Quinta-feira, 20 de dezembro de 2018 - 07h08
Em 1978 assumi a presidência da Associação dos Jornalista de Rondônia. Fiquei, afora que me engane, até quando foi criado o Sindicato, o Sinjor, do qual fui fundador. Nestes mais de 40 anos tenho participado, às vezes pouco, reconheço, venho participando ou acompanhando a caminhada do ente que representa os jornalistas do Estado.
Acompanhei a luta pelo registro do Sinjor, o trabalho para concessão de registro definitivo dos seus membros, o (bom) trabalho da administração Marcos Grutzmacher, e lamentei que o Sindicato tivesse passado por várias etapas de estagnação. Numa das etapas o jornalista Ciro Pinheiro teve de assumir a interventoria, para colocar a coisa em ordem.
Algumas vezes cheguei a ser sondado para disputar a presidência, mas além de outros compromissos que consumiam muito meu tempo, como a presidência da Academia de Letras de Rondônia. Outras, eu sempre dizia que não tinha interesse.
Há alguns meses, meio surpreso, li que a professora Sara Duque Estrada, mestra de várias turmas de graduandos em Comunicação e xodó da maioria imensa deles, fora leita presidente do nosso sindicato. Semana passada recebi um convite para a confraternização. Estranhei que o evento não seria num bar ou num ambiente comum para essas festividades, e sei que alguns (talvez até diretores) disseram que “confraternização é com churrasco e cerveja”. Nesse tipo eu não iria, como não tenho ido a muitos outros.
Mas, dessa vez, além dos tradicionais sorteios de brindes entre os participantes – foram mais de 50 e todos de bom para alto nível. No entanto, o melhor até para a turma que já tem mais de 30 anos de “estrada”, alguns, como eu, com quase ou mais de meio século de “batente”, foi logo de início: a (mais que excelente) palestra da jornalista Anielly Laiana Dias, nascida ali em Ouro Preto do Oeste, aluna de escola pública, professora universitária, doutoranda em Comunicação, sobre o tema “A função social do jornalista na contemporaneidade”, mas ela foi muito além, abordando questões como valorização profissional, a crise de gestão do empresariado do setor de Comunicação e, falando numa linguagem simples, fácil de se fazer entendida, acabou sendo o melhor da confraternização do Sinjor.
Bom, mas a gestão que trabalha para o soerguimento do Sinjor – a Sara travestida de Fênix – não pretende ficar só nisso. A ordem é não “dormir sobre os louros da vitória” de segunda-feira, mas partir para novas conquistas, e a agenda de 2019 já está em andamento.
Mas para que dê certo, não se deve deixar dúvidas, vai depender dos membros do Sinjor, que devem entender que não podem mais continuar na situação de muito tempo, fato que serviu para a fase de inanição que o sindicato se encontra – coloco assim porque, apesar do esforço da Sara e equipe, sem o apoio dos associados o caminho das pedras será muito mais difícil, se não impossível.
Para a Sara, amiga e respeitada por mim e por outros, o sincero desejo que o evento da segunda-feira passada floresça.
SEBRAE ALÉM DO LIMITE
O Sebrae rondoniense festeja e informa: “Com uma previsão para atender 19 mil pequenos negócios em 2018, o Sebrae em Rondônia atendeu 21 mil. Nos processos de inovação, as expectativas foram superadas em 38% e a fidelização de clientes atingiu 108% dos empresários e empreendedores. Além das metas mobilizadoras que englobam fidelização, inovação, atendimento a micro e pequenas empresas, bem como microempreendedores individuais (MEI), também houve superação nas métricas e indicadores que permitiram alcançar os objetivos”.
DATAS DE RONDÔNIA
Dia 19 – 1980 – Morre, no Rio de Janeiro, o coronel Aluízio Pinheiro Ferreira, primeiro brasileiro diretor-geral da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, primeiro deputado federal do Território do Guaporé e primeiro governador do mesmo Território (Vítor Hugo, 50 anos do Território Federal do Guaporé)
Dia 19 – 2011 - A ministra Maria Tereza de Assis Moura, do STJ, alegando ter sido enganada pelos advogados do deputado estadual Valter Araújo, revogou seu habeas-corpus e determinou fosse ele preso novamente (Site tudorondonia.com.br).
HISTÓRIAS DO LÚCIO
A Emili, a melancia, eu e a Matemática
Pra contar o certo seria o inverso. Mas, como aquele ditado errado de que "A ordem dos tratores não altera a estrada", fica assim mesmo. Fui participar de programa da Rádio Falante, na Escola Orlando Freire, um projeto fantástico de comunicação ali existente, e a entrevistadora foi a Emili, 14 anos, 8ª série.
Lá para as tantas, acabada a entrevista, o professor Reinaldo, responsável da "Falante" disse que não gosta de Matemática, a Emili também e eu, nem falar.
Ela disse gostar muito da área de humanas. "Pra que serve raiz quadrada, máximo divisor comum, essas coisas?" ela questiona. Eu também não sei. A menina continua: "Sei operações aritméticas. Por que tenho de medir uma melancia? Eu parto, como, e pronto".
Aí lembrei quando tinha 16 anos e apareceu equação. Eu não entendia nada, e quem me salvou foi uma colega de sala. Como diziam outros colegas, ela era feia e abusou. Mas o que sabia de Matemática e de equação compensava. Me apaixonei por ela até o fim do ano quando passei e aí, por incompatibilidade de gênios, a paixão acabou e eu terminei o namoro.
Fui fazer o curso Clássico com Latim, Português 1 e 2, Inglês, Francês, Literatura brasileira e portuguesa, Sociologia, Filosofia etc, sim. Mas não tinha Matemática.
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