Sábado, 31 de março de 2012 - 17h05
Ninguém no Palácio do Planalto viu a manada de elefantes, como disse o ex-deputado Jefferson, passar dentro de áreas restritas à circulação de não convidados naquele prédio onde estão instalados os gabinetes de alguns dos mais altos hierárquicas da República, o presidente e o ministro-chefe da Casa Civil, isso sem contar a guarda palaciana e todo o grupo de assessores.
Parecia até discurso ensaiado, tal como dos réus do Julgamento de Nuremberg que estavam com a resposta pronta quando perguntavam sobre sua culpabilidade. Não, todos disseram sempre que a culpa era de Hitler. Eles se diziam totalmente inocentes. Como os que nada viram ali.
O leitor deve estar se perguntando: “Mas, caramba, o que esse maluco está fazendo, com o título do texto enfocando uma coisa e ele citando outra sem nenhuma conexão. Não tiro sua razão, mas vou tentar esclarecer. É a mania de começar a falar de uma coisa lembrando outra, só isso. Vamos lá.
Segundo a História, Judas, o Iscariotes, apontado como quem vendeu Jesus, recebera por isso a importância de 30 dinheiros. Aí, para tentar se livrar, como se tivesse uma enorme dor de consciência, teria se atirado aos pés dos que o pagaram e jogou o saco de moedas para, em seguida, suicidar-se.
Não que esteja eu comparando declarações de quem vou citar a seguir a Judas, porque não dá para comparar, mas em ambos os casos é curioso notar seus comportamentos, sempre buscando a reparação.
Em Brasília, onde o paladino da moralidade pública Demóstenes Torres está cada vez mais enrolado”, o ator global e deputado federal Stepan Nercessian (PPS-RJ) sob acusação de que recebera R$ 175 mil do empresário Carlinhos Cachoeira, mandou para o jornal Folha de São Paulo (leia em claudiohumberto.com.br, edição deste sábado) estrato bancário alegando que devolveu 160 e que os 15 mil restantes usara para comprar ingressos do desfile de carnaval, a pedido do próprio Cachoeira.
Aqui entre nós uma deputada estadual, a senhora Epifânia Barbosa, denunciada por ter recebido dinheiro do presidente foragido da ALE deputado Walter Araújo, defendeu-se dizendo que devolveu tudo.
Está bom, não estou dizendo para os dois agirem similarmente à atitude de Judas, até porque sou totalmente contra a violência, e nunca iria sugerir violência contra ninguém, ainda que seja auto-violência. Apenas tomei como exemplo aquilo que Isariotes fez, só para lembrar que Judas, também, devolveu o dinheiro recebido ilegalmente.
BOLA FORA
A semana termina com duas bolas foras. Uma relativa à não consideração de estupro o fato envolvendo duas jovens, que segundo o noticiário já se prostituíam há algum tempo. O outro fato é relativo a bêbados dirigindo, e matando. A Justiça (?) se iguala ao Legislativo brasileiro que, cada vez mais, se distancia do que a sociedade efetivamente quer.
FUTEBOL
Ora, se o Corintians é líder do paulistão e o Palmeiras não perdia há 22 jogos antes de perder para o Corintians, então, considerando a ruindade daquela pelada do dia 25: o nosso futebol vai de mal a pior. Bom mesmo só para encher linguiça em programa esportivo. Na música “Caixinha, obrigado”, Juca Chaves dizia no início da década de 1960, que o “Futebol é quase sempre uma ilusão”. E olha que tínhamos de Gilmar a Didi, de Garrincha a Pelé.
CONTROL C...
Está virando uma febre. Pedir a alguém que autorize colocar seu texto num ajuntamento com textos de outros e aí é só apertar o control C e o control V que sai um livro.
Inté outro dia, se Deus quiser!
Lúcio Albuquerque, Repórter
Membro da Academia de Letras de Rondônia e da Academia Guajaramirense de Letras
jlucioalbuquerque@gmail.com
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