Sábado, 21 de novembro de 2015 - 05h40
Lúcio Albuquerque repórter
Há três anos Rondônia perdia seu maior seresteiro, Walter Bártolo, cidadão de grandes serviços prestados a Rondônia. Naquele 22 de novembro publiquei seguinte comentário sobre a chegada do Bártolo ao Valhalla (o céu dos wikings):
A “folhinha” marcava 22 de novembro de 2012. A notícia logo se espalhou no enclave rondoniense no Valhalla: “O Bártolo ‘tá chegando”. A “rádio cipó” fez o resto do trabalho e a turma se aglomerou na porta de entrada enquanto os novos moradores apresentavam seus passaportes ao pessoal da recepção. Mas nada do Bártolo chegar. Já havia quem estivesse desistindo quando o historiador Esron Menezes disse: “Estou ouvindo o som de um violão”.
O som era bem baixinho, mas aos poucos, além do excelente violão, também a voz inconfundível do melhor dos seresteiros que Rondônia já produziu, foi tomando o espaço e as atenções.
A comissão de recepção era enorme, alguns com seus instrumentos musicais (os seresteiros Esron Menezes, Jorge Andrade, Capote, Cotia, Ubiratan Sampaio, Antonio do Violão, Sérgio Valente e Vinícius Danin, o Dabi Asthe, o Câmara Leme, o sambista Bola Sete, a maioria do grupo de músicos que durante muitas noites saíam pelas ruas, quando a lua aparecia, cantando), prontos para começar a festa ali mesmo, mas a turma estava circunspecta porque bem à frente estavam alguns dos grandes amigos do recém-chegado, os bispos dom Francisco Xavier Rey e dom João Batista Costa, com o “Beleza” que foi durante mais de 45 anos uma espécie de faz-tudo na catedral de Porto Velho. Havia também a “colônia” guajaramirense: o coronel Paulo Saldanha e o Capitão Alípio. Além deles os ex-governadores Paulo Nunes Leal e Jorge Teixeira, a professora Marise Castiel, o ex-prefeito Chiquilito Erse, os ex-deputados Amizael Silva e Walderedo Paiva, todos grandes amigos de Bártolo.
Com eles, o chapelão imenso metido na cabeça, o vozeirão sempre bom e cobrando que queria os acordes do Bártolo para acompanhá-lo como fizera nas vezes em que se apresentou em Porto Velho, ninguém menos do que um dos reis da boemia brasileira, Valdik Soriano.
Bártolo passou da linha de chegada e explicou a demora: “É que eu vinha tocando violão e aí os da fila começaram a pedir mais músicas”.
Os ex-governadores Paulo Leal e Jorge Teixeira puxaram Bártolo para um lado e disseram: “Festeja mas não esqueça que já temos uma missão para você”. Mas antes de entrar na festa, Bártolo disse que primeiro cantaria uma música em homenagem a uma mulher que estava mais adiante e nem fora notada pelos que o foram recepcionar.
E cantou “Mãe sofredora”, homenagem à senhora Amatilde Oliveira, mãe do tenente Fernando, desaparecido na região onde hoje fica a hidrelétrica de Samuel em 1945.
Daí em diante a noite o grupo se arrumou e a seresta foi em frente, com o séquito circulando pelos muitos locais do Valhalla.
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