Sábado, 12 de outubro de 2019 - 13h04
APOIO AO PAPA - A Rádio Caiari, creio que toda rede católica de rádio esteja fazendo o mesmo, está com uma campanha de apoio ao papa Francisco. Como católico, e não como “católico de IBGE” – aquele grupo que na hora do censo diz professar a religião mas, na prática, passa longe disso. Como professo, dou a mim o direito de fazer uma leitura crítica. Em princípio entendo não ser necessário fazer campanha de apoio ao papa. Aliás, eu nunca li ou ouvi campanhas de apoio a papas que, em meu entendimento, fizeram mais do que nosso sumo pontífice argentino já fez. Ainda ontem se comemorou o dia de são João XXIII, papa que mudou práticas e fez a Igreja se tornar muito mais próxima ao povo. Se há despesa com essa campanha de apoio ao papa será bom rever, porque a própria Igreja sempre está pedindo ajuda aos fiéis em benefício dos mais necessitados, e o dinheiro, se é que vem acontecendo despesa com essa mídia, bem que pode ser mais bem aproveitado com o mais citado alvo das ações sociais da Igreja, até porque, por dever de obediência, não é preciso pedir a ninguém para apoiar o bispo de Roma e do Mundo. Deixar de gastar com uma campanha sobre o óbvio, em meu entendimento, é ir de encontro à premissa “opção preferencial pelos pobres”, porque eles precisam mais de apoio, e recursos, do que o papa.
O SÍNODO – “Assembleia periódica de bispos de todo o mundo que, presidida pelo papa, se reúne para tratar de assuntos ou problemas concernentes à Igreja universal”, é a definição dicionarística da palavra “sínodo”. Registei apenas para abrir o comentário porque, com certeza, quem trata do assunto sabe o que seja. Pelo visto na discussão do Sínodo da Amazônia, com direcionamento do documento final à COP-25, a seguir no Chile, não haverá espaço para o contraditório.
E AS MULHERES - Um dos bons resultados do Vaticano II foi a celebração eucarística ganhar um diferencial: o padre de frente para o público e a celebração (inclusive as novenas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Manaus, quando eu era garoto) deixarem de ser realizadas em latim, onde apenas se repetia o que o celebrante dizia, mas sem se saber o significado, e passou tudo a ser feito na língua local. Meio século depois, no entanto, um importante segmento do catolicismo, a Mulher, continua sem poder exercer a presidência de uma missa, ainda que tenham conhecimento e religiosidade suficiente. O sentimento que tenho, e que leio ou escuto, a respeito é que elas se sentem marginalizadas. Essa questão deve estar também, pelo menos é o que se espera de um encontro que está debatendo a falta de padres na Amazônia, no centro de algumas discussões do atual Sínodo. Eu sou favorável a que elas possam ir além de assessorar ou dirigir apenas um culto, que se dê ao religioso o direito de (não é dever; é direito de opção) constituir, ou não, uma família, de que padres casados, que tenham interesse em voltar ao ministério que possam fazê-lo. Claro, isso seria uma revolução na Igreja, mas representaria, para o Vaticano, uma oxigenação enorme. Da mesma forma que defendo a necessidade de que, num mundo onde faltam padres, os que estejam – como se diz na questão do funcionalismo público – “em desvio de função”, sejam redirecionados para suas atividades fins.
E NÃO ESQUEÇA - HOJE TEM ORQUESTRA
(E amanhã e depois também)
A Orquestra Villa Lobos de Porto Velho, com patrocínio da Sicoob e participação de um grupo de “sineiros” de uma orquestra do Rio de Janeiro, tem apresentação neste domingo, segunda e terça. Hoje, domingo, será no Teatro Guaporé (ao lado do Palácio das Artes), com ingressos distribuídos a partir das 18 horas no local e espetáculo começando às 19. Amanhã, segunda serão duas audições, uma na escola Padre Moretti, 14 horas, para estudantes e professores e às 19 no Teatro Guaporé, com ingressos a partir das 18 horas. Terça-feira, 8 da manhã a apresentação será no Hospital do Amor. Em todas apresentações não haverá cobrança de ingressos.
Inté outro dia, se Deus quiser!
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