Quarta-feira, 7 de junho de 2017 - 19h14
Lúcio Albuquerque, repórter
Soou estranho, e continua soando muito estranho ainda, que a prefeitura tenha recolocado em funcionamento o Parque Natural de Porto Velho, denominando-o “Senador Olavo Pires”, o que vem gerando uma polêmica grande nas chamadas “redes sociais” haja vista que para muitos aquela área da cidade seja conhecida com outro patrono, o ambientalista Raimundo Paraguassu, que garantiu a manutenção daquela área livre de invasões e doou os 2 mil hectares de terras para a prefeitura, para implantar o Parque.
Então, observando o que diz a legislação pertinente, a prefeitura não está errada, porque, seguindo a informação do Departamento Legislativo da Câmara Municipal, apenas cumpriu na divulgação da inauguração de sábado passado o que determina a Lei aprovada em 1990, no final do ano, dando como patrono o senador falecido dois meses antes, certamente um projeto gerado no clamor do assassinato de Olavo.
Se formos por partes, a homenagem legislativa denominando patrono Olavo Pires àquela área, e analisarmos dentro da perspectiva de valor, não há dúvidas de que em termos ambientais o então senador nada fez que merecesse a homenagem, um título que pode ser modificado, bastando para tal que a emoção seja colocada de lado e a razão tome conta do espaço necessário para conseguir a alteração.
Olavo Pires já é titular de homenagens em diversos logradouros públicos de Porto Velho – e do Estado, é só conferir. Na Capital Olavo é patrono de uma escola estadual e outra municipal, o que, convenhamos, já foi muito além do que se poderia imaginar, inclusive uma rua no distrito de Jacy Paraná, com diversas vias urbanas das quais ele é patrono em vários municípios.
Colocando na balança o que fizeram os dois, do ponto de vista da preservação ambiental, o ambientalista Raimundo Paraguassu, e o senador Olavo Pires, na questão de defesa do meio ambiente, não há qualquer dúvida que Paraguassu merece muito mais a homenagem e há como dar razão à razão.
E nesse campo, com certeza, há como fazer a modificação, bastando para tal que o próprio prefeito Hildon Chaves encaminhe à Câmara Municipal um projeto de lei nesse sentido ou, então, um ou mais vereadores, apresentar uma proposta ao alcaide, justificando e solicitando sua anuência. No mais, perante o que já consta na Lei de 1990, a prefeitura terá de manter o patrono como está, até que outra lei altere a decisão anterior.
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