Terça-feira, 17 de fevereiro de 2009 - 16h29
MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia
Uma Universidade deveria comportar um ano propedêutico obrigatório para todos, assegurando o aprendizado de sete saberes, "mais o ensino sobre a ciência da complexidade, sobre a racionalidade e sobre o conhecimento". É o sociólogo francês Edgar Morin falando ao Jornal da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), uma das boas publicações mensais deste País. O diretor emérito do Centre de La Recherche Scientific, da França, defende uma concepção transdisciplinar para a organização do ensino das ciências, artes e humanidades. Está na edição de setembro de 2008.
Morin propõe um ensino obrigatório sobre o processo civilizatório para todos, sobre a civilização contemporânea, que fale das mídias, do entretenimento, do consumo, das férias, do automóvel, do meio ambiente. "Uma faculdade do universo, que trate de Cosmologia, integrando a vida e a humanidade; uma faculdade da Terra, dedicada às Ciências da Terra, à ecologia; uma faculdade sobre a condição humana, que integre a literatura, a poesia, as artes", descreve.
Difícil? Mas não impossível. "O problema não é abrir as fronteiras entre as disciplinas, mas transformar o que gera essas fronteiras: os princípios organizadores do conhecimento". Perguntou-lhe o jornal se é disso que trata o novo espírito científico por ele defendido. Morin respondeu: "É um novo espírito cognitivo que concerne às ciências e abrange todos os problemas de conhecimento. Trata-se de substituir o princípio cognitivo de disjunção/redução pelo princípio de relação/distinção e de integrar as ferramentas cognitivas que possam tratar da complexidade: a dialogia, o círculo recursivo, o princípio hologâmico etc".
As mudanças de paradigmas propostos pelo sociólogo deixam claro que a visão da ciência moderna tem a Bíblia por antecedente – "o homem, segundo a imagem de Deus e o Cristianismo, que oferece o privilégio da imortalidade somente aos humanos". Morin reage: "Assim começou a disjunção entre o humano e o natural".
A entrevista é imperdível. Nela, o sociólogo desafia: "Tudo deve coneçar por tomada de consciência e se ela se desenvolver, se articulando, então, se elaborará uma força reformadora".
Velhice do "rei"
Roberto Carlos não tem medo da velhice, tem pânico. É o que ele diz. Estranho ver uma pessoa que encantou a infância e a adolescência de tanta gente, de uns tempos para cá fechar-se à própria espiritualidade que procurou cultivar durante décadas. Parece que o "rei" está sucumbindo àquilo que o professor Tito Lívio Brasil disse um dia: "O que queres aparentar "O que queres aparentar esconde o que você é".
Fonte: Montezuma Cruz - A Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião.
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