Sábado, 17 de dezembro de 2016 - 05h57
Leandra (nº3) estudou no Ifro, é campeã de handebol e se destaca entre servidores da Sugesp
MONTEZUMA CRUZ
Em Porto Velho
Bem antes da crise econômica e do arrocho decretado pelo governo federal em decorrência da situação financeira de alguns estados e dos cortes orçamentários, Rondônia destacou-se na administração pública, entre 2015 e 2016.
Entre outras medidas, a Superintendência Estadual de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), que administra os cinco prédios integrantes do Palácio Rio Madeira, assumiu diretamente algumas obras públicas – reformas de escolas, construção de pequenas praças – e nelas empregou diversos reeducandos cedidos em convênio com a Secretaria de Justiça.
Alguns passaram um período trabalhando no palácio e foram substituídos, outros permanecem e trabalharão em 2017. Em todo o palácio eles são 50.
“Aqui temos estagiários com reconhecimento semelhante ao do servidor comum; quando trabalham bem, eles e os reeducandos são supervisionados por funcionários de carreira”, explicou a administradora do Palácio, Francisca Alexandra Rodrigues de Souza, a Sandra.
Reeducandos homens se dedicam à manutenção predial, enquanto as mulheres apóiam o atendimento à recepção de pessoas.
Dessa experiência, a administração já obteve ganhos positivos. Quando o desempenho de um reeducando é considerado bom e ele demonstrar boa vontade, o governo o encaminha para o mercado de trabalho.
Cargos em comissão
“Mediante a elaboração contratos, a Sugesp viabiliza a seleção e lhes garante oportunidades”, conta Sandra.
Assim, alguns cargos em comissão (os chamados CDS) a reeducandos e estagiários. Dois reeducandos são atualmente responsáveis pela limpeza interna na garagem da frota única.
“Já os estagiários admitidos na administração vêm das faculdades de engenharia e de arquitetura e aqui encontram o melhor laboratório”, explica a engenheira Josiane Faustino, responsável pelas obras nos prédios.
Leandra, campeã de handebol
A porto-velhense Leandra de Aguiar Rego, 20 anos, é exemplo de sucesso. Fez o curso técnico de eletrotécnica no Instituto Federal de Rondônia (IFRO), depois estagiou na Sugesp e atualmente estuda engenharia elétrica.
Recentemente, ela retornou de Belém (PA), onde participou da Etapa Norte da Liga Nacional de Handebol pela equipe Rádio Farol, que se classificou em terceiro lugar entre as equipes da Amazônia.
Palácio Rio Madeira na chegada do natal de 2016: prédios têm serviços feitos por estagiários e reeducandos
Palácio aberto a visitantes
Não apenas quem tem algo a tratar tem o direito a entrar no Palácio Rio Madeira. As visitas são livres, mediante a apresentação da cédula de identidade ou CPF. As pessoas passam pela catraca eletrônica e são “fichadas” na portaria. Os dados ficam no sistema eletrônico.
Coronel Draiton Florêncio, chefe da segurança do Palácio Rio Madeira |
Que problemas o senhor teve até agora? – perguntamos ao coronel PM Draiton Florêncio, chefe da segurança palaciana.
– Alguns, ele revelou. “Vendedoras de cosméticos avisavam clientes por telefone, fazendo reuniões nos banheiros. Reincidências tiveram a intervenção de policiais femininas”.
A coordenadoria teve que bloquear o acesso de pessoas que passaram pela vigilância e ameaçaram outras. “Um homem veio ameaçar a ex-mulher, servidora pública, e em situações assim adotamos a comunicação judicial”, revelou.
Gastos controlados
Para Francisca Alexandra, Sandra, o bom desempenho vale reconhecimento |
“O ar condicionado é o vilão do consumo e não deve funcionar além das 17h30. Até que se possa automatizá-lo, um funcionário percorre todos os andares para controlar o uso”, disse a administradora do Palácio Rio Madeira, Francisca Alexandra Rodrigues de Souza.
Totalizou R$ 24,07 milhões o controle dos gastos do Executivo Estadual, por determinação do Decreto 19.462/2015, na amortização dos impactos dos reajustes e encargos de energia elétrica e combustíveis.
A administradora destaca a importância da enfermaria e o ambulatório, ambos no andar zero (térreo), à esquerda de quem entra na Torre Pacaas Novos. “Foram espaços criados no período da ocupação e agora serão supervisionados pela Sesau”, explicou.
Nesses locais as pessoas podem verificar a pressão arterial, doar sangue e receber vacinações durante campanhas.
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