Quarta-feira, 9 de setembro de 2020 - 12h33
CACOAL
Em
Cacoal a disputa entre a atual prefeita Glaucione Nery e o deputado estadual
Fúria começa a indicar uma campanha acalorada com a possibilidade de ocorrer
algumas trocas de cotoveladas. É um município onde tradicionalmente o
eleitor muda conforme a temperatura da campanha. Há registros de candidaturas
inicialmente imbatíveis e que foram abatidas pelas circunstâncias nos últimos
dias da eleição. O que pode ocorrer mais uma vez com a fúria do parlamentar
surpreendendo a lentidão da atual prefeita.
JIPA
No
segundo colégio eleitoral do estado, Ji-Paraná, ainda não estão definidas todas
as candidaturas. Todos os pré-candidatos aguardam a definição do atual
presidente da Assembleia Legislativa Laerte Gomes (PSDB) para definirem suas
nominatas a vereador. Caso Laerte decida disputar a prefeitura é um páreo duro
que tende a rivalizar com o colega deputado estadual Jhony Paixão (PSL).
Também são aspirantes ao cargo o atual prefeito Macito Pinto (PDT) e Isaú
Fonseca (MDB). É mais um município em que não há franco favorito, embora Laerte
e Paixão estejam mais bem postados.
GUAJARÁ
Desgastado
por uma administração abaixo da esperada, o atual prefeito de Guajará-Mirim,
Cícero Alves Noronha, terá muita dificuldade para conseguir que o eleitor da
Pérola do Mamoré lhe confie mais um mandato. Na disputa pelo paço municipal,
Sergio Bouez (PSD), Wenceslaw (PMN), a professora Tassia Souza (PV) e Caçador
(irmão do deputado federal coronel Crisóstomo) podem repetir uma campanha
acirrada. É imprevisível um prognóstico aí, visto que são candidaturas
competitivas e quem se juntar tende a levar uma boa vantagem.
ROLIM
Dr
Lauro, professor Rudney, Aldo e Rafael são alguns dos nomes que estarão
disputando a prefeitura de Rolim de Moura. Luizão do Trento, atual prefeito,
está fora por estar no segundo mandato. Os quatro aparecem entre os
pré-candidatos bem postados e vão fazer uma eleição quente no município que tem
uma vocação de projetar lideranças estaduais. Ao que parece os principais
caciques (Cassol e Raupp) não estão influenciando até o momento o pleito.
Embora ainda mantenham na região um grupo de seguidores.
PORTO VELHO
Dados
que a coluna teve acesso em off revelam que a capital tende a repetir as
surpresas que ocorrem em cada eleição e uma definição de quem vai ao segundo
turno ficará para os últimos dias da campanha. Não há favoritismo de véspera e
a campanha em si determinará a tendência que o eleitor seguirá. Há muita
expectativa e especulações em torno das definições das pré-candidaturas do
deputado federal Léo Moraes (Avante) e do atual prefeito Hildon Chaves (PSBD).
DEFINIÇÃO
A
coluna já cravou dois meses atrás, e mantém a mesma opinião, de que o prefeito
Hildon Chaves não disputará a reeleição. Já o deputado federal Léo Moraes tem
se reunido com as demais lideranças com o intuito de entrar na briga pela
prefeitura. Estas duas definições, que devem ocorrer nos próximos dias, farão
com que as campanhas tomem as plataformas digitais.
PROPOSTA
Em
reunião com o campeão de votos na capital nas eleições passadas para governador
(Vinicius Miguel), Léo Moraes propôs ao Vinicius que desista do pleito
municipal para ser candidato a deputado federal em 2022, com seu apoio. A
proposta também inclui o apoio de Vinicius à candidatura de Léo. Vinicius ouviu
surpreso a proposta e saiu da reunião convicto de que o único objetivo do
deputado é impedir que ele (Vini) seja candidato, inclusive a vereador. Léo é
um concorrente com uma capilaridade eleitoral enorme e muito bom de urna, mas
sabe que eleição é como mineração: só depois da apuração, ensina o dito
popular.
HOMOLOGAÇÃO
Indiferente
à decisão das demais candidaturas, Vinicius vai ser indicado candidato a
prefeito na convenção do Cidadania com o apoio formal da Rede. É possível que
outras legendas adiram à candidatura sem estar formalmente coligadas. Há
tratativas nesse sentido, o que é normal dias antes das convenções.
SURPRESA
Quem
corre por fora na disputa da capital solitariamente é a vereadora Cristiane
Lopes (PP). Lançou-se pré-candidata desde que assumiu as funções na edilidade e
trabalha com afinco para viabilizar sua candidatura sob as bênçãos do grupo
Cassol, família donatária do PP. É uma postulação que não deve ser subestimada
pelos demais concorrentes, além de intimidade com as mídias formais (TV e
Rádio) manipula bem as plataformas digitais com um discurso afinado. Falta-lhe,
porém, propostas mais objetivas para administrar Porto Velho.
BOLSONARISMO
Não
faltarão na campanha de Porto Velho os candidatos denominados bolsonaristas
confessos na esperança de que o eleitor repita a mesma lógica que catapultou ao
Governo de Rondônia um coronel politicamente desconhecido e pouco hábil no
trato com a gestão pública apenas por professar lealdade e continência ao
capitão Bolsonaro. Mas nunca é demais lembrar que o eleitor da capital faz sua
escolha sem levar em conta as indicações dos caciques, exemplo clássico foi a
avalanche de votos que o eleitorado portovelhense sufragou em favor de Vinicius
Miguel, na mesma disputa em que o coronel saiu vencedor no pleito estadual.
HOMOLOGAÇÃO
Especula-se
que Alex Testoni deverá voltar a ser candidato a prefeito de Ouro Preto do
Oeste. Caso se confirme a candidatura, dificilmente terá páreo para impedir seu
retorno ao paço municipal. Uma derrota seria uma surpresa descomunal.
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