Terça-feira, 29 de novembro de 2016 - 17h26
Resenha política
Desvirginando
Caso as informações colhidas extraoficialmente pela coluna sobre a suposta delação feita pelo prefeito José Rover (Vilhena) em depoimento à polícia sejam verdadeiras e comprovadas, teremos em proporções nanicas uma “lava jato” rondoniense. Corre à boca miúda uma zoação de que até uma “virgem” – referência a um político acima de suspeitas – se perdeu na delação.
Cheques
No relato informal feito por uma autoridade a este cabeça chata, consta que é possível que dois cheques de uma empresa que prestava serviços à prefeitura de Vilhena tenham sido depositados nas contas de uma empresa ligada a um político de alto coturno. Como trata-se de um relato oficioso, cabendo ainda uma melhor apuração da informação, a coluna se exime em apontar nomes. Mas há uma certa preocupação nos meios políticos com a delação feita pelo prefeito vilhenense.
Reservas
É preciso cuidado com parte das versões de delatores (criminosos fisgados nos malfeitos) porque a literatura judicial recente registra casos em que confessam atos ilícitos de terceiros e na hora de apresentar a prova cabal e indubitável entregam tão somente evidências frágeis. A delação é um instrumento poderoso para que sejam apurados fatos que somente os personagens envolvidos conhecem e sabem o mapa das eventuais condutas delitivas que, não raro, são destruídos. Razão pela qual as “caguetagens” devem ser colhidas com as reservas necessárias. Embora eficazes na persecução penal.
Prazo
O prefeito eleito da capital, Hildon Chaves (PSDB), não vai anunciar oficialmente a lista dos auxiliares que comporão o secretariado antes do dia 20, desfazendo as especulações publicadas por aí de que anunciaria nesta quinta-feira. Ele continua avaliando nomes para fechar a equipe, visto que alguns têm declinado ao convite porque os compromissos privados impedem o afastamento para servir à municipalidade. Não está sendo fácil arregimentar técnicos no mercado com o perfil que o prefeito quer para compor a equipe.
Magnífico
O reitor é a denominação dado ao dirigente máximo das Universidades, da mesma forma que a reitoria é o órgão executivo máximo da instituição. O pronome de tratamento para o reitor é Vossa Magnificência, portanto, o reitor é magnífico. Ari Ott, conhecido também pela informalidade com que exerce as funções públicas, não quer ser chamado pelo título de magnífico. Como é antropólogo por especialização, não deveria afastar das funções o magnífico tratamento adotado pela academia. Deve ser algum transtorno psicossomático com a outra simbologia que a magnífica palavra representa. A boa notícia é que o transtorno tem cura!
Violência
Os números da violência em Rondônia são assustadores e, na capital, o crescimento é exponencial. Todo final de ano há uma preparação especial de prevenção aos crimes, mas até o momento não existe indicativo de que haverá uma mobilização policial para conter o avanço da violência nestas comemorações natalinas. Com a palavra os órgãos de segurança.
Abadás
Já estão disponíveis os abadás do bloco do boteco Buraco do Candiru que reúne todos os sábados os principais artistas de Porto Velho, na rua Guiana, 2663, na frente da entrada do condomínio Porto Velho II. O bloco sairá no próximo sábado (3) e percorrerá um percurso de quinhentos metros até o bar das Virgens, na mesma rua. A bandinha começa a tocar as 11 horas. A camiseta custa 50 reais. Quem gosta de samba no pé, e doido não é, pode chegar até se embebedar. Nosso amigo Danin (donatário do boteco) promete muito caldo e muita animação nesta primeira prévia do carnaval 2017.
Ilusão
É muito prematuro afirmar que acordos supostamente firmados neste momento para as eleições estaduais de 2018 possam ser levados a sério. Quem conhece um pouco dos bastidores sabe que os grupos políticos de hoje, mesmo fazendo juras uns aos outros, em dois anos, podem vir a ser ferozes adversários. As eleições estaduais vindouras tendem a ser tão atípicas quanto a que ocorreu recentemente na capital. Os caciques que não souberem avaliarem os cenários atuais vão quebrar a cara no futuro. Portanto, quem acredita em jura de político hoje é o mesmo que acreditar no final do mês na visita de papai Noel.
Pedra
Há uma pedra no meio do caminho dos principais caciques rondonienses a ser retirada até as eleições estaduais. Trata-se das pendências judiciais que cada um deles está envolto. Não é com sussurro ou juras de amor que conseguirão remover a rocha. Política não é tarefa para poeta.
Escuridão
Mauro Nazif (PS) ficará marcado como o prefeito que deixou a capital sob escombros o que lhe custou um novo mandato. A decisão de não colocar uma única ornamentação natalina também marcará a administração do neosocialista, deixando a cidade as escuras, o que poderá lhe custar uma nova derrota nas urnas em 2018.
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