Terça-feira, 10 de dezembro de 2019 - 15h59
IDH
O Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado segunda-feira (09), coloca o Brasil
entre os piores percentuais mundiais, conforme dados anunciados pelo PNUD –
Programa das Nações Unidas. A pobreza brasileira ampliou proporcionalmente a
diminuição de ricos. A riqueza produzida no país está concentrada nas mãos de
pouquíssimos privilegiados. Os dados macroeconômicos rondonienses também não
são nada animadores, com aumento de desemprego e economia achatada.
VIOLÊNCIA
Já os índices
rondonienses de mortes por causas não naturais estão nas alturas. O índice
nacional está em 8,4% e, em Rondônia, o percentual é de 11,74, bem maior que a
média brasileira. Rondônia fica da sexta pior posição no ranking da violência
com mortes. Os dados são oficiais e divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatística (IBGE), do Governo Federal. Jovens de 20 a 24
anos são as principais vítimas desta violência.
DEDADA
Embora todos os
políticos tirem uma casquinha política na ENERGISA, em razão das tarifas
majoradas que são elevadíssimas, o deputado federal Mauro Nazif (PSB) esteve na
reunião da ANEEL, agência que libera aumento das tarifas, e encarou com
palavras duras todos os conselheiros. Entre outros adjetivos, tascou os membros
de covardes. O destemido Nazif deu de dedo na cara dos membros da ANEEL sem
esconder sua indignação, como faz parte dos seus colegas ao tratar do assunto
apenas pela via da assessoria. Em razão da sua indignação, a agência reguladora
baixou a tarifa.
VEXAME
Ao encarar cada
conselheiro com as palavras ásperas, cada um (conselheiro) começou a sair de
fininho e esvaziando o plenário numa forma realmente covarde para não explicar
ao parlamentar as tarifas de energia elétrica exorbitantes que são cobradas em
Rondônia. Uma cena vexaminosa, especialmente porque entre eles há um membro
(Efraim Cruz) oriundo do Estado, e indicado para o cargo pela bancada federal
na legislatura passada.
PERFIL
Esta coluna já fez
críticas ao Mauro quando deixou a boa trajetória no Congresso Nacional para
administrar a capital. O retorno dele ao parlamento nacional é a certeza de que
os interesses maiores de Rondônia têm uma voz altiva e corajosa. Na atividade
legislativa Mauro Nazif revela um perfil bem melhor do que a maioria dos seus
pares. No Senado, por exemplo, nossa representação nunca foi tão pífia.
PARADEIRO
Mesmo com taxas
econômicas, de violência e desemprego de Rondônia péssimas, não há um
parlamentar federal demonstrando preocupação. É como se tudo por aqui andasse
às mil maravilhas. O senador Confúcio Moura, ex-governador, desapareceu. Todos
os índices ruins são frutos ainda da herança do seu governo e que soube como
ninguém maquiar. Depois de eleito senador, Moura optou em submergir e não dá um
pio em relação às questões locais. Vez em quando usa da tribuna para “viajar na
maionese”, com falas bem distantes da nossa realidade. Aliás, neste quesito,
suas viagens, geralmente são com sarro de nossa cara. As funções senatoriais,
ao que parece, foram um prêmio para evitar o ócio mais entediante.
LUZ
Os mais críticos vão
dizer que Porto Velho precisa de maiores cuidados nas diversas áreas mais que a
iluminação natalina. É verdade que as demandas são imensas e necessitam de
soluções administrativas urgentes. Isto não diminui a ação municipal em
iluminar nossa capital com capricho. Este é o natal mais bem iluminado de Porto
Velho. E de gosto igualmente bom.
TREINO
Não há o que
contestar sobre a forma relaxada e feia pela qual meu Flamengo jogou contra o
Santos. Campeão desde o mês passado, até os adversários haviam se acostumado
com as goleadas aplicadas pelo rubro negro na maioria dos times que enfrentou.
Domingo passado ocorreu o improvável: o Santos aplicou uma goleada no Mengão.
Um jogo que valia para o peixe o vice-campeonato nacional. Para o Mengo, a simples
invencibilidade. Um treino de luxo.
ZOAÇÃO
O engraçado são as torcidas dos demais clubes, a exemplo da chatíssima
vascaína que transformou o resultado como final de campeonato. Tudo zoação,
visto que time espetacular na América do Sul só existe o Flamengo. Não consigo
entender zoar um time que é simplesmente perfeito. Ah, entendo, pura
inveja!
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