Mais Força Nacional nas Usinas. A ordem é acabar com a bagunça

           Confirmação       

A operação Luminus desencadeada pelo Ministério Público de vários estados, inclusive o rondoniense, era aguardada nos meios políticos. Em duas colunas passada avisamos qua iria acontecer com prisões de ex-prefeitos e empresários. Claro que não sabíamos do que realmente se tratava, mas juntando fatos, movimentações dos órgãos de fiscalização e analisando informações de bastidores deduzimos alguns dos alvos da operação. Aliás, foi menor do que se prenunciava em Rondônia. Mas se confirmou.
 

 
     Novos alvos   

Quem pensa que estas operações param por aí pode tirar o cavalo da chuva, pois especula-se que duas outras estão prontas para serem desencadeadas ainda neste semestre. Os prefeitos reeleitos e o ex que coloquem a baba de molho: contratos e convênios estão sendo avaliados a lupa e podem levar muitos para companhia de Roberto Sobrinho. Aluguel de carro e hora máquinas foram as duas modalidades mais utilizadas pelas administrações municipais para que malfeitos fossem perpetrados. Na esfera estadual, especialmente contratos pretéritos, não vão passar incólumes da guilhotina.

Precipitação

Membros do Congresso Nacional reagiram indignados a entrevista dada pelo chefe do MPF justificando a recente operação feitas em dez Estado que prendeu prefeitos, empresários e servidores públicos seguiu uma estratégia para se contrapor a PEC 37 ( emenda constitucional que retira do Ministério Público a atribuição de investigação), que tramita na Câmara dos Deputados.  Ontem, no plenário do Congresso, a avaliação era que a afirmação serviu para precipitar a colocação da emenda na pauta de votação.  

Irados

Duas notas dadas na coluna semana passada provocaram a ira de algus (são poucos mesmo) militantes dos Democratas. Uma delas, relativo a falta de parlamentares no Legislativo Estadual, levou um leitor a chamar o colunista de fraco, tendencioso e desinformado. Ele lembrou que os DEMOS elegeram o deputado estadual Adelino Follador.

Pigmeu

É verdade que o deputado estadual Adelino Follador foi eleito, mas somente conseguiu a eleição porque o minúsculo DEMOS foi obrigado a entrar numa coligação antagônica com o PCdoB para garantir a legenda. Mesmo assim, tem um representante. Corrigimos, portanto, nossa falha. Registramos, no entanto, que os DEMOS continuam encolhendo. Um autêntico exemplar de legenda pigmeu a caminho da extinção.

DNA

Os DEMOS são sucedâneos do adesista PFL, do colaboricionista PDS, da repressora ARENA, do golpista UDN todos inspirados no integralismo fascista. O DNA do DEMOS é exatamente contrário as aspirações libertárias que inspiraram ainda no século XVIII a Revolução Francesa, visto que correm em suas veias postulados utilizados na idade das trevas. Quando falo do partido revelo de fato minha tendência, fraqueza e luta pela democracia, liberdade, fraternidade e solidariedade. Nesse sentido, meu leitor crítico tem razão em seu comentário ao me adjetivar. Quanto a desinformado, magoeiiiii: ainda bem que ele lê a coluna e divide comigo a pecha da deformação. Meta o pau, mas não deixe de ler esta resenha, caro leitor irado, digo, (DEM)demoniado.

Saída

Eis que surge a especulação de que José Bianco, principal liderança em atividade do DEMO, estaria de malas prontas para abandonar o 'barquinho' dos Democratas. Como não vi nenhuma nota negando a informação, resta saber qual partido que estaria disposto a deixá-lo entrar e assegurar uma vaga nas eleições de 2014. Não há como deixar de reconhecer que, mesmo com o desgaste das dez mil demissões, é ainda um nome com um certo respaldo nas urnas. Principalmente quando várias lideranças rondonienses estão impossibilitadas em disputar as eleições por terem sido fisgados na lei da ficha limpa.

Renovação

Já o tucano Expedito Junior prepara o filho (Expedito Neto) para estrear na política disputando um cargo a deputado federal. Nas eleições de 2014, a vaga na Câmara Federal deverá suscitar a cobiça dos políticos noviços porque quatro dos oito membros da bancada eleita nas eleições passadas não entrarão na disputa. Carlos Magno decidiu disputar um cargo majoritário, Natan Donadon e Moreira Mendes, segundo consta junto ao TRE, estão inelegíveis,  e Mauro Nazif renunciou para assumir a prefeitura de Porto Velho.  Portanto, a renovação da bancada é uma realidade.

Segurança O Ministério da Justiça informou que vai enviar um contigente considerável de policiais da Força Nacional para manter a ordem e a segurança nos canteiros das obras das usinas de jirau e Santo Antônio. Pelo que a coluna apurou o pedido de ajuda foi encaminhado pelo Governo de Rondônia ao Ministério da Justiça.  A missão é acabar com a bagunça e o vandalismo.

Vespeiro

A Advogacia Geral da União (AGU) vai ingressar com ação cívil pública contra os senhores magníficos reitores das Univerisdades Federais que fizerem vistas grossas aos docentes e discentes em estado de greve e que recebem integralmente os seus salários. Daqui pra frente, conforme AGU, quem entrar em greve terá o salários suspenso. Todas as vezes que o Estado cutucou a Academia saiu chamuscado. Nem aos governos militares conseguiram dobrar a reação universitária. Pense num vespeiro.  

Um novo Porto

O senador Blairo Maggi (PR-MT) comunicou ao senador Valdir Raupp  que o grupo Maggi vai investir R$ 200 milhões em um novo terminal graneleiro, em Porto Velho. Os investimentos vão ampliar a capacidade de exportação de grãos, a partir de Rondônia, para outros países.  O comunicado ocorreu durante audiência, em Brasília. Caberá ao Governo do Estado dar andamento ao acesso para o novo porto, construindo o prometido anel viário, para evitar que o trânsito caótico da capital fique pior do que se encontra.

Pomessa

Torço para que as promessas da administração de Porto Velho sejam cumpridas uma a uma como anda prometendo o prefeito Mauro Nazif e seus auxiliares. Mauro jura que ilumina em seis meses toda a cidade. Já o irmão, poderoso secretário Gilson, garante que asfalta toda a capital nos próximos quatro anos. Imagine oito anos de mandato: nossa cidade vira uma Paris, e o Rio Madeira o Sena.