Terça-feira, 3 de setembro de 2019 - 18h47
ESTÚPIDOS – Embora os seguidores (cegos) do bolsonarismo não vejam os
danos causados às exportações brasileiras pelas besteiras e pelos impropérios
que o presidente declarou nesse episódio das queimadas na Amazônia, os reflexos
comerciais são horríveis e vão pesar negativo em médio prazo na balança
comercial. Dizem que estupidez tem limites, mas no caso das brigadas virtuais
do bolsonarismo, ao que parece não. Se há algo de semelhança entre petistas e
bolsonaristas é a cegueira. E diz o adágio: pior cego é aquele que não quer
ver. Os estúpidos!
LOROTA – Desde que o presidente brasileiro acusou as Organizações não
Governamentais de serem responsáveis por tocar fogo criminoso na Amazônia, os
órgãos estatais de repressão não anunciaram uma evidência mínima de que a
acusação fosse verdadeira. Corroborando com o presidente francês Emmanuel
Macron, a história contada contra as ONGs por Jair Bolsonaro é uma baita
mentira. Em uma semana de ação contra as queimadas sob a responsabilidade do
Exército, os únicos presos foram fazendeiros e garimpeiros. Ambientalista,
conforme acusação presidencial, nenhum.
MÍDIA – Por dois dias consecutivos este cabeça chata foi procurado por
repórteres estrangeiros (Alemanha e Noruega), que estavam no interior de
Rondônia, para fornecer algumas informações sobre a pauta
ambiental. O que mais intrigou os colegas foi uma gravação do
governador rondoniense coronel Marcos Rocha avisando aos madeireiros de Espigão
do Oeste de uma suposta operação dos órgãos ambientais federais e que a polícia
estadual estaria desautorizada a participar. A fala da autoridade em
garantir a lei e a ordem estadual causou perplexidade.
FILIAÇÃO – O jovem advogado Fabrício Jurado, ex-presidente do partido
Novo, ingressou ontem no DEM. A filiação foi bem disputada por se tratar de uma
pessoa conhecida pela seriedade e pelo idealismo. Mesmo sendo a vedete da noite
de filiação, o donatário da legenda, senador Marcos Rogério, quis ofuscar o
evento com um discurso cansativo e chato. Aliás, o senador vem se notabilizando
mais pelo ego superlativo do que pelos méritos senatoriais, segundo
observadores políticos.
POSTURA – A postura assumida pelo senador dos Democratas de Rondônia é
de candidato a candidato a governador, embora o pleito esteja bem distante e
muita água ainda rolará por debaixo dessa ponte. A continuar com a empáfia, o
executivo estadual passará bem longe do senador. O que não é uma má notícia.
SIMPATIA – Quem também pode vir a disputar o Governo de Rondônia é o
deputado federal Léo Moraes (PODEMOS), apesar de nunca ter assumido tal
postura. É uma pessoa de fino trato e tem talento para alçar vôos maiores,
desde que evite a aventura de passar pelo paço municipal da capital, local que
tem dado dores de cabeça a quem se aventura a administrar. Na hipótese
de candidatura a prefeito, Léo começa bem na frente dos que hoje almejam o
mesmo posto e sabe que o atual alcaide não é páreo para ser subestimado, já que
as obras começam a emergir e a tulha da municipalidade anda transbordando
abundância. No critério simpatia o deputado é imbatível e é um dos critérios
que o eleitor sempre leva em conta ao decidir o voto.
GÁS – O governador coronel Marcos Rocha voltou a anunciar – já havia
sido anunciado por dois outros governadores – a possibilidade da construção de
um gasoduto para abastecer Rondônia. Um papo de cerca Lourenço que engana tão
somente os incautos. Para se ter uma ideia da obra, o gasoduto
Urucu-Coari-Manaus – inicialmente para ser entregue em 2006, foi concluído em
2016, com início em 2004. Durante todos os anos de atraso, com a pressão de uma
bancada amazonense com senadores nomeados ministro, o gás quase não chega às
bombas do Amazonas.
PROMESSA – Há pelo menos quinze anos a bancada federal de Rondônia e os
governadores de plantão anunciavam a extensão desse gasoduto até Porto Velho.
Várias visitas políticas foram agendadas a Urucu e centenas de releases foram
produzidos com promessas da vinda do gás a Rondônia. Desde 2017 ninguém falava
mais sobre o assunto, seja pelos problemas ambientais da obra, seja pela falta
de recursos para financiar a empreitada. Marcos Rocha decidiu requentar a
promessa. Pode ser que haja incauto a acreditar, mas a proposta não passa de
mais uma promessa vazia. Quem viver verá.
FINANCIAMENTO – A obra consumiu quatro bilhões e quinhentos milhões, bem
acima de um bilhão e três milhões inicialmente orçados para a construção de 661
quilômetros de extensão, com sete ramais. Os custos para trazer o
duto até Porto Velho ainda não foram estimados corretamente, mas quem participou
dos estudos preliminares garante da inviabilidade econômica. Além, é claro, da
escassez de recursos porque passa a Petrobras depois da farra de malfeitos que
fizeram com a nossa maior empresa pública nos governos que passaram. Com
nenhuma probabilidade da obra iniciar e o gás abastecer Rondônia, ninguém
entende a razão da existência de uma estatal estadual com o objetivo de
administrar um gás que sequer existe. Exceto como sinecura para empregar
néscios que não distinguem o cheiro do gás butano.
GALLO - Iran Gallo decidiu disputar o Conselho Federal de
Medicina, onde atualmente exerce o segundo mandato como tesoureiro. O CFM
estará em boas mãos, caso o rondoniense vença e passe a cantar naquele terreiro
da capital federal.
RETROCESSO - É triste constatar um país que despreza a pesquisa e a
extensão, ao cortar as bolsas do CNPQ o Ministério da Ciência e da Tecnologia
perde uma das funções mais proeminentes, que é investir na tecnologia e na
inovação. As principais pesquisas da área no Brasil são oriundas das
universidades públicas que, este governo, tanto persegue. O Brasil da um grande
passo ao retrocesso. Infelizmente, podemos apenas lamentar.
O ex-senador Valdir Raupp pode retornar à ribalta política em 2026
PLO encontro promovido em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em seus discursos os líderes da direita rondoniens
Deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador
PROJETOEm conversa com este cabeça chata, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador dependendo do cen
As eleições municipais rondonienses traçaram um novo cenário
TRANSIÇÃOAs equipes de transição foram indicadas pelo prefeito eleito Leo Moraes e pelo atual prefeito Hildon Chaves para que todos os dados sejam pr
Somente alguém muito ingênuo não previa pressão dos vereadores eleitos sobre o novo prefeito
TRANSIÇÃONão tem motivo para o prefeito Hildon Chaves não acolher o pedido do prefeito eleito Leo Moraes para adiantar a transição. Leo precisa de t