Terça-feira, 2 de novembro de 2021 - 13h50
REPERCUSSÃO
Embora o governador
de Rondônia Marcos Rocha tenha levado uma comitiva para a Conferência do Clima
(COP 26), em Glasgow, no Reino Unido, quem se destacou no evento foi a
rondoniense Txai Suruí, ativista de origem indígena e filha de Almir Suruí. Ela
discursou e foi ovacionada por mais de duzentos chefes de Estado que assistiram
às denúncias das atrocidades que são cometidas no Brasil e em Rondônia contra
os povos indígenas. Já o governador, presente durante o discurso da
rondoniense, ouviu as críticas calado e deixou o evento mudo. O discurso de
Txai repercutiu mundo afora.
METAS
A presença dos
governadores brasileiros à COP 26, promovida pela ONU, é importante uma vez que
o Brasil vem sendo alvo de críticas por descumprir as metas ambientais
assumidas no último encontro em Paris e, principalmente, pelas posições
adotadas pelo governo Jair Bolsonaro em relação ao desmatamento da Amazônia. O
Brasil assumiu mais uma vez a responsabilidade de estabelecer metas que reduzam
os impactos ambientais, o problema é que ninguém de juízo sadio acredita mais
nas propostas assumidas por Bolsonaro, visto que tem se notabilizado por não
cumprir com o que promete.
IMPORTÂNCIA
Estão em solo escocês
para debater as questões ambientais doze governadores brasileiros, inclusive o
de Rondônia. Uma presença importantíssima para as políticas futuras na redução
do desmatamento das nossas florestas e do nosso ecossistema.
DESIMPORTANTE
Mesmo não fazendo
parte do consórcio verde formado por dez governadores, a presença de Marcos Rocha
no solo escocês deveria ser um marco histórico para as políticas ambientais de
Rondônia. O problema é que ele (Marcos Rocha) tem adotado políticas ambientais
bem diversas das ações preconizadas pelos principais organizadores do evento,
além de seguir cegamente as mesmas orientações equivocadas do ministério do
Meio Ambiente. Entre elas, leis estaduais que abrem caminho para a depredação
de reservas naturais instituídas pelo nosso Código Florestal. Portanto, perde a
importância da comitiva chefiada por Marcos Rocha no evento de Glasgow e passa
a ser uma viagem confundida por conotação turística, com gastos acima de
duzentos mil reais o que caracteriza uma viagem de um governo perdulário.
ANÔNIMO
O ministério da
educação lamentavelmente perdeu tanto a importância que ostentava em governos
passados, inclusive dos generais ditadores, que o atual ocupante da pasta,
Milton Ribeiro, perambulou pelos municípios do estado sem que ninguém
percebesse. É uma figura tão irrelevante no mundo acadêmico que nem os mais
ferrenhos militantes do bolsonarismo compareceram para abraçá-lo. Uma diferença
abissal do antecessor, Abraham Weintraub, embora desprezível, mobilizava a
horda ideológica por onde passava com seu malfazejo. Ribeiro é anônimo até
entre a horda. Dizem que os prefeitos que o receberam requisitavam do
cerimonial o nome do ministro na hora da saudação oficial.
REVOADA
Há comentários nos
bastidores que o governo estadual estaria atraindo para sua base eleitoral
alguns vereadores da capital. Uma revoada que teria por objetivo fazer oposição
sistemática ao prefeito Hildon Chaves e assim evitar que o tucano entre na
disputa pelo Governo de Rondônia.
ARMADILHAS
Uma fonte entre os
edis revelou à coluna que a estratégia inicial seria criar dificuldades na execução
orçamentária para que retardasse novas licitações na área estruturante onde o
alcaide imprime uma administração arrojada. Outro alvo seria a licitação do
lixo que deve começar nos próximos dias e há interesse no nicho de pessoas
próximas ao gabinete do prefeito.
LIXO
Ao licitar o lixo a
prefeitura tem que adotar todas as recomendações dos órgão de controle para que
o processo seja o mais transparente possível uma vez que é o contrato mais
cobiçado pelo setor por concentrar uma parte considerável de recursos. Corre na
boca miúda que uma empresa conhecida na capital estaria fazendo pressão através
de prepostos políticos para abocanhar o contrato milionário, embora na disputa
haja pelo menos dez outras empresas nacionais do setor, melhor qualificadas e bem
mais sólidas do que a que pressiona ao seu favor. Pode ser apenas fofoca a
pressão, mas é bom o prefeito manter-se firme às eventuais pressões dos
inimigos que moram ao lado. Remexer em lixo açula fúria de outrem e provoca
urticária. Nunca é um bom negócio.
AVATAR
É um acinte uma
pessoa querer voltar ao convívio dos colegas no trabalho presencial e recusar
se vacinar. Estamos ainda computando a morte de pessoas acometidas pelo vírus
da Covid 19, mesmo com um número considerável de vacinados. Ainda não voltamos
à normalidade e precisamos que o número de pessoas vacinadas com as duas doses
aumente para que possamos ter segurança de retornamos à “normalidade”. Não há
direito pessoal quando o interesse individual põe em risco o coletivo. Esta
lorota não cola nem para o que se autodenomina avatar.
NÉSCIO
Em alguns estados tem
se repetido a ida de pessoas à justiça requerendo o “direito” de voltar ao
trabalho sem a exigência da comprovação da vacina. O próprio governo brasileiro
tem estimulado este tipo de conduta egoísta e descabida. Ninguém tem o direito
de sair contaminado outros como se fosse algo normal, natural. Isto é um
indignidade que os tribunais têm defenestrado. Embora haja néscio em toda a
sociedade, o contágio pela inaptidão de um governo também deveria receber a
interdição da prestação jurisdicional.
O ex-senador Valdir Raupp pode retornar à ribalta política em 2026
PLO encontro promovido em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em seus discursos os líderes da direita rondoniens
Deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador
PROJETOEm conversa com este cabeça chata, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador dependendo do cen
As eleições municipais rondonienses traçaram um novo cenário
TRANSIÇÃOAs equipes de transição foram indicadas pelo prefeito eleito Leo Moraes e pelo atual prefeito Hildon Chaves para que todos os dados sejam pr
Somente alguém muito ingênuo não previa pressão dos vereadores eleitos sobre o novo prefeito
TRANSIÇÃONão tem motivo para o prefeito Hildon Chaves não acolher o pedido do prefeito eleito Leo Moraes para adiantar a transição. Leo precisa de t