Quarta-feira, 21 de novembro de 2012 - 09h20
Vitória
Os advogados de Rondônia (inclusive este cabeça-chata) escolheram o jovem advogado Andrey Cavalcanti para presidir a Seccional da Ordem dos Advogados. Foi uma eleição fantástica que não rdeixou dúvidas dos anseios da categoria por um novo tempo. O grupo que dirige a entidade por quase uma década não havia percebido a insatisfação generalizada e foi derrotado nas urnas de forma acachapante.
Baixaria
Andrey Cavalcanti optou por fazer uma campanha limpa. Mesmo quando ocorreu o episódio envolvendo a questão dos precatórios, Andrey evitou a exploração política e manteve o nível da campanha em torno das propostas e das ideias que marcaram suas promessas. Foi alvo de baixarias nas redes sociais e nem assim desceu o nível do debate, evitando se lambuzar no mesmo lodo daqueles que fazem da atividade política uma cruzada do vale tudo.
Serenidade
Na sexta-feira passada, ao Andrey no escritório do Dr. Elton Assis (Conselheiro Federal), vi o retrato de um vencedor. Um gigante. Enquanto os nervos dos coordenadores estavam à flor da pele pela aproximação da eleição, ele olhou pra mim e disse: “Robinho, vamos tomar um chopp pra relaxar. Fiz a minha parte e tenho certeza que os colegas querem um novo tempo”. A serenidade dele revelou a mim um traço que escondia por traz daquele colega de voz mansa: testemunhei o nascimento de um novo líder classista.
Missão
Ainda em março, Andrey Cavalcanti me ligou e disse que precisava falar comigo urgente. Fui até a casa dele sem saber do que se tratava. Após uns goles de vinho ele disse: “Robinho, vou ser candidato a presidente da OAB-RO e quero sua ajuda. O que você acha?" Fiz algumas conjecturas, lembrei dos infortúnios que haveria de passar, perguntei se era uma decisão sem vacilo e disse que estaria com ele independentemente do que ocorresse.
Alerta
Naquele momento, confesso, vi mais dificuldades do que facilidades. E disse: - vai ser uma luta imensa derrotar o grupo que comanda a OAB porque são pessoas talhadas em eleições. Contudo, não é impossível a missão. Antes de encerrar o papo fiz questão de alertar: - Te prepara porque vais ter muitas surpresas boas e ruins. Os amigos vão ser aqueles que mais trabalho vão dar na campanha. Ainda bem que meu alerta não se confirmou e os amigos ajudaram muito mais do que atrapalharam.
Diferença
Andrey caiu em campo, visitou os colegas no interior, na capital e viabilizou a candidatura com empenho e persistência. Um grupo de jovens advogados, bem coesos e lutadores, acolheu a candidatura e fez a diferença nas eleições. Incluídos aí os advogados criminais. Foi uma eleição na OAB-RO inesquecível. Taí o resultado. Fico feliz em ter contribuído humildemente com meu voto para um ‘Novo Tempo’.
Especulação
O engenheiro Nélio Alencar, presidente do CREA, e o psicólogo Mário Medeiros são dois nomes especulados nas hostes do PSB para ocupar cargo de primeiro escalão na administração de Mauro Nazif: na Secretaria de Obras e Educação, respectivamente. Medeiros é o coordenador da transição e foi cacifado pelo prefeito eleito para falar em seu nome.
Trânsito
Um dos problemas mais complexos que o prefeito eleito vai ser obrigado e enfrentar de imediato é a questão o trânsito da capital. Falta um planejamento adequado que utilize técnicas de engenharia modernas e um trabalho cotidiano de educação para que o motorista tenha consciência de que é responsável também pelo caos que se instalou. O problema é que a administração pública não tem feito sua parte com eficiência o que desmotiva o cidadão a fazer a sua.
Recursos
As prefeituras municipais, por exemplo, sequer exigem o respeito do código de postura. As ações da municipalidade se resumem apenas em autos de infração com o único e exclusivo intuito de arrecadar com as multas. Mas não há ações eficazes para melhorar o fluxo do trânsito. Recursos não faltam.
Sumiu?
A prefeitura de Porto Velho recebeu do DETRAN em 2009 dezesseis milhões, quatrocentos e cinqüenta mil reais. Em 2010 o repasse foi de dezenove milhões, duzentos e oitenta e cinco mil reais e em 2011 ultrapassou as cifras dos vinte milhões de reais. Até o último mês de outubro a fatia destinada à prefeitura da capital já alcançava ao montante de dezessete milhões, quatrocentos e oitenta e seis mil reais. Mas o que vemos é um trânsito engarrafado, ruas esburacadas, sinalizações velhas e postes com lâmpadas queimadas. A pergunta que não quer calar: onde investiram esses milhões?
Patético
Por dois dias o “repórter” do CQC procurou o prefeito Roberto Sobrinho (PT) para buscar explicações sobre a paralisação das obras do viaduto. Depois que conseguiu entrevistar o prefeito eleito, Mauro Nazif, é que Roberto decidiu conceder a entrevista. O que vimos foram explicações evasivas e patéticas que contribuíram apenas para afundar ainda mais a reputação do prefeito.
Cara de pau
Roberto Sobrinho perdeu uma boa oportunidade para ficar calado, visto que a justificativa dada para explicar a paralisação da obra é um atentado à inteligência humana. Para piorar a situação, o prefeito sequer lembrava que assinou um termo com a empresa que elevou em mais de dez milhões a obra e, logo após receber tal reajuste, abandonou as obras. Uma nota oficial bastaria para explicar o inexplicável e evitaria a cara de pau com que concedeu a entrevista, poupando o portovelhense do constrangimento.
Insubordinação
O governador não gostou de uma movimentação feita pelo vice na Assembléia Legislativa que obstruiu a votação de um projeto de lei para transferir receitas do DETRAN à conta única estadual. A obstrução surtiu efeito depois que o dirigente do órgão prometeu liberar emendas parlamentares sem a anuência do chefe do executivo estadual. Nenhum governo terminou bem quando titular e vice começaram a trombar um com o outro.
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