Sexta-feira, 24 de maio de 2013 - 16h08
No Papo News desta semana o jornalista Sérgio Mello entrevista o coordenador geral da ONG ACUDA, Rogério Araújo, um paraense de Marabá que relata uma das mais surpreendentes histórias de vida já narradas no programa.
Com a separação dos seus pais, quando estava apenas com sete anos de idade, Rogério tornou-se praticamente um menino de rua, pois aos cuidados da irmã mais velha que tinha apenas 12 anos, a ela não se subordinava, passando de dois a três dias sem dormir em casa. É que nessa época, para dar conta do desafio de cuidar dos seus dez filhos, a mãe, abandonada pelo marido, viu-se obrigada a trabalhar numa região de garimpo, deixando a prole aos cuidados de terceiros.
Em situação de extrema vulnerabilidade social, Rogério não tardou a ser cooptado pela criminalidade, passando a cometer delitos desde a adolescência. Cresceu no sul do Pará envolvido com grilagem de terras e tomadas, à força de bala, de áreas de exploração garimpeira. Envolveu-se tanto com a criminalidade que se viu obrigado a deixar a região, sob pena de ser morto, ou pela polícia, ou por grupos rivais que atuavam no mesmo segmento criminal.
Em Goiânia conheceu um traficante de cocaína que o convenceu a vir para Rondônia atuar no tráfico de entorpecentes. Por dois anos atuaram em conjunto, buscando o produto na Bolívia, até que foram flagrados e presos pela Polícia Federal com 240 kg de cocaína. Julgado e condenado a 15 anos cadeia pelo crime, Rogério tornou-se um dos raríssimos exemplos de recuperação e reinserção de um apenado ao convívio social, graças ao grupo teatral Bizarros.
Os detalhes de toda essa história e o trabalho hoje desenvolvido pela OGN ACUDA - Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso, inclusive os objetivos de sua criação, você vai conhecer no Papo News que ar neste sábado, às 12:30 horas, na TV Candelária, canal 11, com transmissão via satélite para todo o estado. Apoio cultural da Santo Antônio Energia. Imperdível!
Fonte: Sérgio Mello
“Quando eu for eleito Presidente, vai acabar esse negócio da polícia invadir os locais onde tem gente trabalhando e queimar máquinas, destruir equipam
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