Sexta-feira, 26 de agosto de 2016 - 19h51
A CULPA É NOSSA,
PELO ESPETÁCULO TRISTE E DEPRIMENTE!
O espetáculo chega a ser dantesco. Uma senadora, cujo marido foi preso por ter desviado dinheiro de aposentados, berra, a plenos pulmões, que o Senado não tem moral para julgar Dilma Rousseff. Outro senador lembra que quem não tem moral é a colega, cujo marido surrupiou a grana dos velhinhos. O presidente do Poder desce ao plenário, para chutar as canelas da colega e, ao vivo, na TV, confessa um crime: ele foi ao Supremo, pedir que Gleyci Hoffmann e seu marido, Paulo Bernardo não fossem presos. Como o STF aceitou um pedido desses? Um líder estudantil que nunca terminou sequer um curso, Lindeberg Farias, chama seu colega Ronaldo Caiado de desqualificado. Já Caiado denuncia um crime e comete outro. Diz que o gabinete de Lindenberg é uma “cracolândia”, mas não disse o porquê de, mesmo sabendo sobre o consumo de drogas no Senado, só agora denunciou o caso. No meio de tudo isso, a figura do presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, tem que conviver com tanta sujeira, podridão, palavreado chulo, ofensas, tentando manter a ordem, mas sentindo na pele o tipo de políticos que temos no nosso país.
Pode-se dizer, numa tênue defesa, que tudo isso faz parte de uma ainda frágil democracia. É uma meia verdade. Uma democracia tão fraca não derrubaria dois Presidentes eleitos, cumprindo-se todos os ritos legais. Só que, em outros tempos, gente como Fernando Collor e Dilma Rousseff jamais chegaria à Presidência, com sua petulância, despreparo, incompetência e o conhecido lava mãos, de ver ladrões agindo à sua volta, mas fazendo de conta que não têm nada a ver com isso. Mas hoje... O Senado retrata o Brasil. Esse é o nosso país. Nossos políticos são assim, porque o povo é assim. Eles não são alienígenas. São como nós, que os elegemos. Então, a gente deve se ruborizar com o que está assistindo e aprender a lição. Na próxima, temos que eleger estadistas e não gente do nível que estamos vendo. Se há culpa – e há – ela é nossa. Dos eleitores!
O MPF E O OURO DO RIO
O caso do garimpo no rio Madeira é ainda extremamente controverso. A Assembleia Legislativa aprovou, nessa semana, projeto autorizando a garimpagem mesmo na área central da Capital, considerada região de proteção ambiental. Os garimpeiros vibraram. Faltava apenas a assinatura do governador Confúcio Moura, para que o assunto fosse encerrado.
Mas, como se esperava, o Ministério Público Federal entrou com tudo no assunto. Primeiro, alegou que a decisão é inconstitucional, já que a legislação sobre lavra de garimpo é federal. Depois, deu um prazo de cinco dias para que a Assembleia volte atrás no caso do projeto aprovado. Deu o mesmo prazo ao governo para cancelar a medida. Afora isso, impôs ainda várias exigências, mesmo para as cooperativas, que podem atuar em algumas áreas específicas. O caso agora vai ferver mais ainda...
ESTÃO À CAÇA
Os taxistas de Porto Velho estão mobilizados. E não é para reivindicar novas tarifas e nem melhores condições de trabalho. Estão unidos – e muito unidos – por dois motivos. O primeiro deles é para exigir das autoridades, mais segurança. O segundo também tem a ver com isso: pelo menos 50 deles estão patrulhando algumas áreas da cidade, onde não há polícia, à procura de menores assaltantes. Eles já sabem quem são os bandidos. Cinco dos taxistas foram assaltados por eles nos últimos dias, inclusive com requintes de violência. Quando encontrá-los, os profissionais estão avisando: vão dar aos criminosos o tratamento que merecem.
QUEM AVISA, AMIGO É!
Já que não há segurança para eles; já que os pais não cuidam dos seus filhos e os deixam cometer todo o tipo de delitos; já que, quando presos, esses marginais entram por uma porta das delegacias e saem pela outra, na mesma hora, eles, taxistas, prometem resolver o problema à moda deles. Estão dando o aviso. E repetindo, aliás, o que muitas pessoas comuns, a maioria que detesta violência, anda fazendo: elas mesmo pegando bandidos e lhes dando surras homéricas. Em alguns casos, há grande exagero, porque em várias ocasiões, não fosse a intervenção policial, os meliantes poderiam ter sido mortos.
COMEÇANDO A CORRIDA
O ex prefeito Roberto Sobrinho anda vibrando com a primeira pesquisa do Ibope, que lhe deu o primeiro lugar na corrida pela Prefeitura, cinco pontos a frente de Mauro Nazif e Léo Moraes, que estão empatados, com 16 por cento. Nessa pesquisa, há um fato, contudo, que pode prejudicar Sobrinho e muito mais Nazif: ambos têm os maiores índices de rejeição. Nazif tem mais: 62 por cento. Sobrinho tem 49 por cento. É um enorme obstáculo para a dupla. Nesse quesito, Pimentel está bem melhor: tem apenas 20 por cento de rejeição. Bem mais que Léo Moraes e Ribamar Araújo, que estão bem posicionados na questão. Aliás, Ribamar foi uma surpresa na pesquisa. Andando praticamente sozinho, com poucos aliados, ele se posiciona muito bem nesse início da campanha.
SAÍDA PACÍFICA
Quarenta dias depois de invadiram, com a força de armamento pesado, a Fazenda Bom Futuro, em Seringueiras, os membros da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), que estavam ainda na área saíram pacificamente, permitindo a reintegração de posse determinada pela Justiça. A ordem direta dada pelo governador Confúcio Moura que tudo fosse feito com o máximo de cautela, para evitar confrontos e derramamento de sangue, foi cumprida à risca. Os policiais correram o risco de serem atingidos por tiros e até rojões, jogados contra o helicóptero da PM, mas não revidaram. O superintendente do Incra, Cleto Muniz, O Brito do Incra, profundo conhecedor das questões agrárias no Estado, intermediou toda a ação. Ao menos até o final da tarde dessa sexta, tudo estava em paz na área antes sob intenso conflito.
PERGUNTINHA
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