Domingo, 21 de julho de 2013 - 18h14
DESDE FHC, NÚMERO DE MINISTÉRIOS QUASE DUPLICOU
O último governo militar, de João Baptista Figueiredo, teve 16 ministérios. Em fase de abertura política, já havia burburinhos - porque crítica aberta também já era pedir demais - contra tantos ministérios para a época. No primeiro governo depois da abertura, o de José Sarney, já saltou para 25. Antes do PT assumir o poder, Fernando Henrique Cardoso tinha 21 ministérios e passou todos seus oito anos abaixo de críticas dos adversários, também por causa disso, pelo alto custo ao país e que, muitos ministérios pouquíssimo resultado prático traziam. Com Lula a coisa piorou. Trazendo para o poder a filosofia do estatismo, onde o Estado tem que abraça a todos os que puder, mas, ao mesmo tempo, para abrigar aliados, o número de ministérios deu um salto. No primeiro governo de Lula, foram criados 13 novos ministérios. No segundo, outros três, chegando a 37. Agora, com Dilma, mais dois: 39. O custo de tudo isso chega, anualmente, a mais ou menos 59 bilhões de reais. Este é o resumo de um quadro em que o número de ministérios no país, quase que duplicou em pouco mais de uma década. E a Esplanada dos Ministérios foi construída para ter apenas 21 prédios.
Agora, dona Dilma está numa saia justa. Seu maior aliado, o PMDB, maior partido do país, fisiologista até a alma e sempre pronto a aproveitar as oportunidades, propôs publicamente que sejam extintos 14 dos atuais 39 ministérios. O PMDB, que tem a maior fatia de cargos, quer que o numero caia, mas a Presidente que não invente de tirar dele, PMDB, um só carguinho. Dilma, agora com o a bomba na mão, que seu grande aliado jogou publicamente, se não o fizer despenca na opinião pública. Se o fizer, não pode tocar no que é do PMDB. E os outros aliados vão retaliar. Enfim, é rolo dos grandes...
RUA DA BEIRA
Entre terça e quarta desta semana que começa, terminará todo o serviço de topografia que o DER está realizando na área da Avenida da Beira, na BR 364. Depois deste trabalho, estará tudo pronto para dar início a uma nova fase das atividades, que culminarão com o asfaltamento de toda a área e acabando com um problema que inferniza empresas e moradores há longo tempo. O secretário Lúcio Mosquini continua garantindo que os prazos determinados pelo governador Confúcio Moura, anunciados em reunião com representantes da área há dias atrás, serão cumpridos.
CORREDOR DA DISCÓRDIA
Já em outra área da cidade, problemão. Comércio da avenida Calama, na Capital, continua protestando contra a decisão da Prefeitura de implantar um corredor de ônibus no lado direito, impedindo o estacionamento. Há cinco meses que eles anunciam prejuízos que chegam a até 60%, com violenta queda nas vendas. Muitos ameaçam fechar suas portas. A alegação é de que o corredor de ônibus não funciona, ou seja, o movimento de coletivos é muito pequeno. O assunto volta à Câmara Municipal na semana que vem, quando o prefeito Mauro Nazif será convocado novamente para discutí-lo.
FEIRON NA ESPERA
Até ontem, não havia nenhuma nada oficial sobre a realização da Feiron. A feira comercial e industrial, promovida pela Federação das Indústrias de Rondônia, estava programada para os dois últimos dias de julho e os três primeiros de agosto. A previsão era de que pelo menos 120 países estivessem representados, abrindo enormes perspectivas de negócios com os rondonienses. Com a intervenção na Fiero, o assunto ficou, pelo menos em nível público, num segundo plano. A semana que começa é definitiva para se saber o que vai acontecer com a Feiron.
DUREZA
A Justiça não acatou pedidos dos defensores e decidiu manter os três vereadores - Jair Montes, Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues - presos desde a deflagração da Operação Apocalipse, por mais tempo. Assim como o fez com os deputados, menos Jean Oliveira. Dos 10 pedidos de habeas corpus solicitados, apenas quatro foram concedidos. E assim mesmo a personagens secundários do caso. O Judiciário está sendo muito duro, por envolver tudo o que envolve. As investigações continuam, já que a polícia tem até os primeiros dias de agosto para concluir todo o levantamento das provas. A Sesdec disse que, se precisar, vai pedir mais tempo.
GENTE DO MAL
No Rio de Janeiro, no Leblon, área rica e nobre, bandidos tomaram conta. Ali mora o governador Sérgio Cabral, aquele que diz que a mais linda cidade brasileira está pacificada. Dezenas de bandidos infiltrados na massa, vândalos, canalhas, destruidores - nada a ver com o brasileiro decente, que vai às ruas protestar e pedir mudanças pacificamente - destruíram lojas, colocaram fogo em trechos de ruas do Leblon, picharam carros e roubaram. São bandidos, tratados ingenuamente como se fossem gente decente. É bom lembrar: gente decente não vai à manifestação mascarada todo o tempo, para não ser identificada.
FAZ JUS À FAMA
O segundo semestre, em Rondônia, não será fácil. Como está ocorrendo em todo o Brasil, vamos enfrentar ainda muitos problemas causados pela crise econômica, que é internacional e que nos atinge agora com força. Mas, afora isso, ainda teremos as consequencias das batalhas políticas e jurídicas, envolvendo as últimas operações policiais, principalmente a Apocalipse. Serão meses duros, de dificuldades, de intranquilidade e insegurança, até que as coisas voltem ao normal. O 2013, decididamente, está fazendo jus à fama do azar que o número traz. Não está sendo fácil esse duro período na vida do nosso Estado.
PERGUNTINHA
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