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Sergio Pires

Opinião de Primeira - 12/02/14



PORQUE O DNIT DO NORDESTE
É TÃO DIFERENTE DO DNIT DE RONDÔNIA?

O Dnit nos trata muito mal. Faz obras nas coxas e ainda não as entrega. Chama elevada de viaduto. Enrola, conversa, não cumpre seus compromissos, deixa que as coisas desandem. Mas lá pelo Nordeste, isso é bem diferente. Na BR 101, dentro de Alagoas e até Maceió, dá gosto de ver as obras de duplicação. Em alguns trechos, o asfalto chega até 12 centímetros (foto). Há trechos com velocidade liberada de até 100 km/hora. O asfalto é tão bom que não há risco para os motoristas. O mesmo constatou outro rondoniense que viajou milhares de quilômetros por rodovias federais na região. Na BR 232 e em outra, a BR 104,  que passa por Caruaru, vai a Campina Grande e João Pessoa, a situação é muito semelhante. Lá, as empreiteiras realizam antes os serviços nas pistas laterais, por onde escoará o trânsito, enquanto as pistas principais estiverem em obras. As elevadas não  são apelidadas de viadutos. As cidades funcionam normalmente; as comunidades não ficam isoladas. Parece outro país!

Vamos comparar com o que está acontecendo em Rondônia. Veja-se os remendos na BR 364 e já se terá um parâmetro. Observe-se a questão das elevadas em Porto Velho e suas vias laterais; daqueles monumentos à incompetência, abandonados no meio de uma rodovia federal, como aquelas pérolas na altura da avenida Campos Sales. Aliás, o próprio CREA já disse que aquelas porcarias não servem para nada. O Dnit nos trata assim porque nós e nossos representantes não cobramos, não fiscalizamos, não exigimos, não esperneamos? Porque não imitamos as comunidades e lideranças de outras regiões, que fiscalizam e exigem serviço decente, entregue dentro dos prazos e a custos normais? O Dnit daqui é o mesmo Dnit de outros estados. A diferença, quem sabe, é em quem exige que ele funcione. Por aqui, quem faz esse papel?

COMEÇOU MAL

O mês de janeiro fechou com 25 homicídios em Porto Velho e região.  Começou mal o 2014. Um número absurdo, quase um por dia.  Sesdec diz que muitos desses casos foram acertos de contas; um percentual pequeno de crimes passionais e outro tanto de casos por outros motivos. Não dá para prever esses crimes, principalmente os de execução, quando os criminosos planejam e executam suas vítimas sem que haja uma forma de prevenção. Os números assustam. A  violência também.

TOMEM VERGONHA!

Tomara que os reais culpados pela violência que tomou conta deste país, o Brasil que é nosso, mas que está nas mãos delas, sintam vergonha pelo que aconteceu com o cinegrafista Santiago Andrade. Pela omissão, por valorizar vagabundos canalhas que se escondem atrás de máscaras para matar;  por protegê-los, por criar leis que abrigam os criminosos, toda essa gente que incentiva a cisão de brasileiros contra brasileiros, deveria envergonhar-se. Não o farão, porque acima das vidas perdidas está a ideologia deles. Lamentável!

PERDENDO TUDO

A crise na Reserva Extrativista de Jacy Paraná está longe de terminar. O senador Ivo Cassol, deputados federais e estaduais, lideranças políticas e empresariais se reuniram em Buritis, para tratar do assunto. O senador Acir Gurgacz entrou na briga e a Assembleia Legislativa também, inclusive derrubando a lei que criou a tal reserva. Todas famílias que serão retiradas do local por força de decisão judicial, já viviam na região muito antes de ela ser transformada em reserva. Vão perder tudo. Na área, há cerca de duas dezenas de fazendas e pelo  menos 45 mil cabeças de gado.

QUEM MANDA MESMO?

A Reserva de Jacy Paraná é daquelas excrescências que, quem não é amigo das ONGs e dos grandes interesses internacionais, não consegue compreender. A União teve que criá-la por exigência de organismos financeiros mundiais, embora esse tema seja tratado quase como segredo de Estado.  Organismos internacionais só dariam dinheiro para o Brasil caso tivéssemos, na Amazônia, várias áreas deste tipo. A de Jacy Paraná foi uma delas. E dane-se quem vive lá muito anos, antes dessas negociações esdrúxulas. Os moradores tem só até o dia 19 para abandonar tudo o que têm e cair fora.

EMERGENCIAL

O publicitário Jari Luiz, da NDA Publicidade, vai cuidar da conta da Prefeitura de Porto Velho, nos próximos seis meses. Ele venceu a concorrência emergencial realizada nas últimas semanas e que teve seu resultado anunciado na última segunda-feira. Jari foi o responsável pela publicidade durante os dois mandatos do governador Ivo Cassol e dos seis meses em que João Cahulla esteve no poder. Se não houver recursos, o acordo de trabalho começa imediatamente.

BEM NA FOTO

Confúcio Moura e Valdir Raupp conversaram na semana retrasada, na semana passada, nesta semana e vão continuar conversando. Embora o governador, em algum momento tenha pensado em desistir da eleição, Raupp nunca levou a sério a decisão, porque sabia que, na hora H, Confúcio só não iria se enfrentasse uma situação de terra arrasada. O quadro está longe disso. O governador está bem melhor na foto do que estava há um ano. E entregando dezenas de obras, em todo o Estado. Vai à reeleição....

PERGUNTINHA

Além dos bandidos que mataram o cinegrafista da Band covardemente, quem está por trás deles,os defende,  os banca e incentiva, será que  também irá para a cadeia?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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