Primeira Mão - 01/01/09

 

 


2008: UM ANO DE MUITOS FATOS E 
TRAGÉDIAS QUE FIZERAM HISTÓRIA

Qual o fato mais marcante der 2008? As Olimpíadas de Pequim (foto) e a nova China mostrada ao mundo? A crise econômica que explodiu nos Estados Unidos e chegou aos quatro cantos do Planeta? A eleição do primeiro negro como Presidente da mais poderosa nação do mundo? No Brasil, foi a grande popularidade do presidente Lula? Foram os crimes terríveis principalmente contra crianças, como o caso da menina Isabella Nardoni? Ou foi o meio bilhão gasto pela Prefeitura do Rio de Janeiro na obra inacabada da Cidade da Música? Foi a guerra civil no Rio, cada vez mais cruenta? Ou a tragédia que se abateu sobre Santa Catarina?  Cada um tem as suas respostas. Cada qual pensa sobre o evento mais importante do ano, de acordo com o seu julgamento. Alguém pode pensar que o fato mais importante ocorreu perto da sua casa, no seu Estado, como em Rondônia. Como o início das obras das hidrelétricas, a vã tentativa do TRE de cassar o governador Cassol ou os 100 assassinatos registrados só na Capital, até agora. Fatos que fizeram a história do mundo, do Brasil e do nosso Estado não faltaram. Mas o que fica mesmo para todos nós é a esperança de que neste 2009 tudo melhore e que avancemos, como povo e individualmente. Por isso a coluna deseja a todos um grande Ano Novo. Esse mesmo, que começa hoje.

CRÍTICAS E ELOGIOS

O governador Ivo Cassol concedeu longa entrevista no programa Câmera 11, da TV Candelária-Record esta semana. Respondeu a tudo sem pestanejar. Bateu forte nos adversários – sobrou para todos os lados – e até espalhou elogios.

PAI E MÃE

As críticas foram para o prefeito Roberto Sobrinho, por causa da questão de quem é o pai e a mãe das obras de água e esgoto da Capital e em alguns momentos para a senadora Fátima Cleide, embora curiosamente o governador nunca cite o nome da sua adversária.

SÓ ELOGIOS

Outra surpresa, até porque é raro ouvir Cassol rasgando elogios, foram suas palavras em relação à ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. “Competente”, “séria e responsável”, “ministra que sabe o que está fazendo, tem os interesses maiores do Brasil à frente de qualquer outra coisa” fora apenas algumas das frases de Cassol.

CASO RARO

Ou seja, se a eleição presidencial fosse hoje, até se poderia dizer que o governador de Rondônia apoiaria o nome da até agora pré-candidata do presidente Lula à sucessão. Quem conhece Cassol de perto, sabe que ele faz elogios desse tamanho muito raramente. Ou seja, parece estar com Dilma e não abre.

CARA NOVA

Por falar nela, dona Dilma fez plástica. Começou a mexer no rosto para melhorar a imagem. Agora, a ministra preferida do presidente Lula sairá pelo Brasil,  a partir de março, para falar do PAC, se tornar conhecida e fazer campanha política. O Presidente diz que a partir de agora, só depende dela.

NOVA CAMINHADA

Hoje tomam posse o prefeito reeleito de Porto Velho, os reeleitos e eleitos em todo o Estado e também todos os novos e antigos membros, ungidos nas urnas, que vão compor as Câmaras de Vereadores.

DE CABEÇA

O que se espera é que todos entrem de cabeça na nova missão, estejam em primeiro ou segundo mandato, porque as demandas das comunidades são imensas. Prefeito tem que gerir os recursos públicos com responsabilidade e cuidados e priorizar os interesses maiores da sua população.

E OS VEREADORES?

Os vereadores também. Embora muitos que ocupam esse importante cargo nas comunidades não saibam exatamente o que estão fazendo ali e quais suas reais atribuições, elas são de grande importância para as populações das cidades.

SÓ SONHO

Os vereadores que assumem agora poderiam, por exemplo, dar um grito de parceria com 97% da população brasileira que não quer ouvir falar em aumentar o número de cadeiras nas Câmaras Municipais. Claro que é sonho impossível mas, se o fizessem, os edis brasileiros começariam com o pé direito seus mandatos de quatro anos.

EXEMPLO

Em Porto Velho, por exemplo, a distância quilométrica dos interesses da população tirou vários vereadores, que ficaram pelo caminho em suas carreiras políticas. A renovação foi superior a 80%. Se o povo fizesse o mesmo com o Congresso, por exemplo, o Brasil já teria avançado muito mais.

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
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