Quarta-feira, 1 de abril de 2009 - 06h30
AJUDANDO A SALVAR A ECONOMIA
SÓ COM A FUMAÇA DOS CIGARROS
De vez em quando o governo dá uma dentro e a gente tem que reconhecer. Ao manter o desconto do IPI para a compra de carros, a União dá ao consumidor a oportunidade de consumir pagando menos imposto. Ao mesmo tempo, dá ao setor automobilístico mais uma oportunidade para escapar da crise e manter milhares e milhares de empregos da cadeia produtiva ao comércio. Fez mais o governo: anunciou a liberação de mais de 1 bilhão de reais para pequenas construtoras em todo o país. E ainda reduziu os impostos para produtos da construção civil. Não merece elogios? De quebra, ainda foi mais longe o Ministério da Fazenda, ao decidir medidas de apoio à recuperação da economia: vai recuperar as perdas destes dois setores no custo do cigarro, que poderá aumentar 25%. Poderia até ser mais. O vício do cigarro pode sim ser combatido com preços altíssimos, porque quem quer morrer mais cedo por fumar, tem que pagar caro por isso. É um suicídio lento e custoso. Mas é uma opção pessoal. Ou seja, no pacote de medidas econômicas, o governo dá mostras de que, quando se quer, usar o bom senso e colocar os interesses maiores do país em primeiro lugar não é tão difícil assim. Já que a gente critica tanta coisa, não seria justo não elogiar quando algo de positivo e benéfico para o Brasil e para seu povo é feito. Registre-se, pois!
SEM DIÁLOGO
O comando do Sindsaúde promove hoje, em frente à Assembléia, manifestação pelo Plano de Carreira e Salários da categoria. O assunto está sendo discutido pelos deputados. O problema vai ser o presidente do sindicato, Silas Neiva, conseguir dialogar com alguns parlamentares.
CLIMA RUIM
O clima entre o dirigente sindical e parlamentares como Alexandre Brito e Miguel Senna é dos piores. Os dois deputados já foram até a tribuna para “homenagear” Silas com alguns adjetivos bastante agressivos. Só faltou sair palavrão.
HORA ERRADA
A pressão dos sindicatos de servidores sobre o governo é grande. Nesse momento de crise, a perspectiva é ruim para as negociações. O próprio secretário de Finanças do Estado, José Genaro, afirma que o governador Cassol acha o pedido justo mas que, nesse momento, não há como atendê-lo. A arrecadação do Estado caiu, nos últimos meses, algo em torno de 18 por cento.
ERRO REPETIDO
Há um movimento surgindo tanto na Assembléia como na Câmara Municipal de Porto Velho em relação aos mototáxis. Grandes cidades onde o serviço funciona na marra – é completamente ilegal em comunidades com mais de 25 mil habitantes – já sentiram na pele o erro cometido em aceitar esse tipo de atividade.
ARREPENDIMENTO
Além de causar grande desemprego na área de transporte coletivo regular e nos táxis, o serviço de mototáxi não tem controle, não há segurança para quem é transportado, ninguém sabe quem são as pessoas que exercem esse trabalho. Enfim, quem apóia a idéia sem dúvida vai se arrepender muito logo ali na frente.
AUSÊNCIA
A deputada Daniela Amorim anda completamente desaparecida. Sua ausência foi mais notada ainda nesta segunda, quando houve audiência pública na Assembléia para debater a questão da violência contra a mulher e Daniela não deu o ar da graça. Mesmo sendo a única representante feminina no parlamento estadual.
COM RIGOR
Vigilância sanitária anda dando duro nas farmácias irregulares e no pessoal que produz cosméticos e material de limpeza sem o devido registro. Os órgãos de fiscalização federal, estadual e municipal estão anunciando fiscalização intensa, multas e outros quetais. Todos os produtos irregulares senão apreendidos.
SEM PISTAS
Vai fazer um mês que ocorreu uma grande chacina na zona leste de Porto Velho. Cinco jovens foram assassinados no mesmo local, executados a tiros. Até agora não há qualquer pistas dos criminosos. Se um caso desse vulto está sem punição, é de se imaginar o que ocorre com crimes comuns.
JÁ VÃO TARDE!
Tem razão o presidente Lula quando diz que, no passado, o Brasil vivia ajoelhado perante o FMI. É a mais pura verdade, para quem conhece pelo menos um pouco da história recente do país. Aqueles tecnocratas do FMI chegavam a Brasília cheio de empáfias e ditando ordens. Hoje isso acabou. Estamos livres deles, pelo menos por enquanto.
JERÔNIMO
Texto do colunista Paulo Queiróz sobre o abandono a que foi relegado o ex-governador Jerônimo Santana e o medo dele próprio, Paulo, com o futuro, é antológico. Quem não conseguiu ler não sabe o que perdeu.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
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