Quinta-feira, 5 de março de 2009 - 05h50
FALTA POUCO PARA ESCLARECER TODA
A TRAMA DA MORTE DE OLAVO PIRES
A polícia e a Justiça têm tudo para elucidar de vez a morte do senador Olavo Pires, ocorrida em outubro de 1990. Os dois principais envolvidos no assassinato estão presos e um deles já confessou publicamente ter sido o autor dos disparos que vitimaram o senador rondoniense. João Ferreira Lima, o bandidão que até ensinou os policiais a usar uma metralhadora ponto 50, gravou entrevista para a Polícia mineira contando que atirou 16 vezes contra Olavo e que onze tiros o acertaram. Agora, o segundo criminoso, Carlos Leonor de Macedo, o Perneta, também foi recapturado em Belém do Pará. A família do ex-senador acredita que foi Perneta quem comandou as ações no dia do crime. O senador Romeu Tuma, corregedor do Senado, esteve ontem em Belém para ficar frente a frente com Perneta e saber detalhes do assassinato. Enfim, o crime, quase 19 anos depois, está prestes a ser solucionado. Faltam agora elucidar outros detalhes muito importantes: porque Olavo Pires foi morto e quem mandou matá-lo. As autoridades têm tudo nas mãos para conseguir essas respostas. Só não o farão se não quiserem.
DE VOLTA....
Depois de longo e tenebroso inverno, em que ficou praticamente fora de todas as atividades políticas, a ex-vice-prefeita da Capital, Cláudia Carvalho, volta à cena. Assumiu essa semana o comando da Superintendência de Turismo do governo estadual.
POUCO TEMPO
Cláudia, que participou ativamente da primeira eleição de Roberto Sobrinho (era do PC do B), teve uma relação tumultuada dentro da administração. Chegou a comandar o Ipam mas foi por pouco tempo ao lado de Sobrinho. Não durou dois anos a parceria.
ARQUIADVERSÁRIOS
Cláudia ainda ficou próxima ao governo municipal, mas a partir do segundo ano do primeiro mandato, rompeu com Sobrinho e o PT. Começou então a aproximar-se do governador Ivo Cassol, arquiadversário petista. E acabou aceitando o convite para participar da administração estadual.
“EU E A CLÁUDIA”
“Eu e a Cláudia”, frase que ficou famosa na primeira campanha eleitoral de Sobrinho, não sobreviveu a 24 meses. Hoje em palanques diferentes, o prefeito reeleito e a sua então vice fazem questão de ficar o mais longe possível um do outro. Mais um divórcio na política. Sem volta.
NA EMDUR
Outro que está retornando – e aí numa situação completamente diferente – é o ex-secretário de Obras de Porto Velho e um dos mais conhecidos assessores de Sobrinho. Edison Silveira, que teve boa votação para a Câmara mas teve sua candidatura impugnada, retorna como diretor da Emdur.
ESQUENTOU
A primeira sessão da Câmara de Vereadores da Capital, esta semana, foi quentíssima. O suplente de senador Siba Machado foi explicar porque é o representante de Rondônia na estrutura de comando das obras das usinas e o secretário Jair Ramires teve que dar detalhes sobre contrato de compra de grama pela Prefeitura.
MUDANDO
Nos dois casos, os assuntos renderam discussões, debates, perguntas e respostas. Março começou quentíssimo na Câmara Municipal, que na legislatura passada andou meio morna. Parece que a coisa agora vai mudar e os vereadores vão querer ter voz ativa.
COMUNICAÇÃO
O governador Ivo Cassol teve longa reunião com toda a equipe de comunicação nesta semana. Na pauta, orientações sobre o trabalho dos jornalistas que divulgam os feitos do governo, ordem de economia total e outros detalhes.
PLANO A
Ficou claro também no encontro que João Cahulla é o nome de Cassol para sucedê-lo. O governador citou em vários oportunidades a amizade e o respeito que tem por Cahulla e destacou que ele seria um grande governador para o Estado. Não há mais dúvida de quem é o Plano A de Cassol para 2010.
DUAS MORTES
Em pouco mais de uma semana, dois operários morreram nas obras das famigeradas passarelas, que agora serão demolidas e sabe-se lá quando recomeçarão de novo. A primeira morte foi na que fica na altura do bairro São João Batista. A outra, foi defronte a Faro. De quem é a responsabilidade pelas vidas perdidas?
QUEDA LIVRE
Era bom demais prá ser verdade. As obras das passarelas sobre a BR 364 – uma em Candeias e duas em Porto Velho – andavam rápidas e muitos se perguntavam se dessa vez a população daqui as veria prontas, depois de tantos anos de espera. Deu no que deu.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
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