Terça-feira, 5 de outubro de 2010 - 05h10
NA HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA, CONFÚCIO
E CAHULLA MOSTRARAM QUE SÃO FORTES
Esperava-se mais de Expedito Júnior, até por sua trajetória na campanha. Mas ele foi muito prejudicado pela Justiça Eleitoral, pelo TSE e pelo Supremo. O eleitor em nenhum momento soube que, se votasse nele, estaria garantindo seu voto. Eduardo Valverde foi bem na Capital, onde o prefeito Roberto Sobrinho lhe deu grande apoio, mas naufragou no interior, porque o PT não conseguiu sensibilizar o eleitorado de que ele era a melhor opção. Marcus Sussuarana talvez tenha ido até um pouco mais longo do que se imaginava. Mesmo assim, foi, como o PSOL, só perda de tempo. Ficaram então Confúcio Moura e João Cahulla, representando as duas maiores forças políticas do Estado. Cahulla, com seu cabo eleitoral de luxo chamado Ivo Cassol, teve boa performance na maioria das pequenas e médias cidades do Estado, mas Confúcio foi melhor nos colégios eleitorais maiores. Em Porto Velho, por exemplo, o ex-prefeito de Ariquemes chegou bem à frente, com Valverde em segundo e Cahulla em terceiro.
João Cahulla e Confúcio disputam agora o segundo turno. Cahulla, com Cassol no alto dos seus mais de 400 mil votos, com a maioria dos deputados estaduais eleitos por sua base, com vários deputados federais ao seu lado e um governo que teve sucesso nos últimos (quase) oito anos enfrenta o grupo de Confúcio. Que vem com os campeões de votos Valdir Raupp, o mais votado ao Senado e Marinha Raupp, que bateu na casa dos 100 mil votos e poderá ter outros importantes aliados que são oposição ao atual governo. Será um segundo turno duríssimo, sem qualquer previsão. A decisão agora está nas mãos do povo de Rondônia. Que ele escolha aquele que for melhor para nossa terra!
DIVIDIDO AO MEIO
Valdir Raupp foi o mais votado ao Senado porque pegou muitos dos segundos votos de quem votou em Cassol primeiro. Cassol não pegou o segundo voto da maioria que votou em Raupp. Por isso, no confronto de dois ex-governadores com grande popularidade, Raupp ficou à frente com pouco mais de 40 mil votos. São duas grandes forças políticas, dividindo o Estado ao meio.
SURPRESA
Fátima Cleide ficou pelo caminho. Ela sabia, o PT sabia e toda a militância também, que sua missão seria quase impossível, ao enfrentar dois dos políticos mais populares da história de Rondônia. Ela ficou em terceiro, está fora do Senado. E houve ainda uma grande surpresa: a performance de Agnaldo Muniz, quarto colocado, que ficou muito perto de Fátima.
MUDA OU NÃO MUDA?
Para a nova bancada da Câmara Federal, anuncia-se renovação de 50% dos seus membros. Marinha Raupp foi a campeã de votos, seguida por Mauro Nazif e Carlos Magno, os três nomes já esperados. Moreira Mendes também está garantindo e deve estar também Lindomar Garçon. Três reeleitos. A composição definitiva só deve ser decidida pela Justiça Eleitoral. Se os mais de 50 mil votos de Natan Donadon forem computados, muda sim. Se não forem, fica como está.
A VOLTA DE CAPIXABA
Nilton Capixaba demonstrou que é uma força política no Estado. Retorna à Câmara Federal com grande votação, depois de ficar quatro anos fora. Moreira Mendes se reelegeu. As novidades são o pedetista Marcos Rogério, jovem da imprensa de Ji-Paraná e Padre Tom, nome famoso na região central do Estado.
NOS TRIBUNAIS
No caso da Assembléia Legislativa, boa parte dos eleitos está garantida. Mas há uma meia dúzia de nomes que poderá mudar, caso a Justiça Eleitoral, a grande estrela desta eleição, decida se a Lei Ficha Limpa Vale ou não vale. A previsão é que só no final do ano se saiba, com exatidão, qual será a composição definitiva da ALE.
DESTAQUES
Alguns nomes se destacaram entre os mais de 300 candidatos à Assembléia. O primeiro deles é Valter Araújo,d o PTB, campeão de votos, acima dos 22 mil. O outro foi Zequinha Araújo, vereador de Porto Velho, que passou dos 20 mil e se torna deputado na terceira tentativa de chegar lá. Destaque também para os atuais deputados Neodi Carlos (atual presidente da Casa) e Jesualdo Pires, campeões de votos. Estão entre os nomes definitivos, que não mudam mais.
TRIO FEMINO
Como a única mulher na Assembléia,Daniela Amorim, não concorreu à reeleição, havia uma grande expectativa sobre se haveria ou não representatividade delas no legislativo estadual. Melhorou. A“bancada feminina” aumentou para três representantes. Glaucione Neri, Epifânia Barbosa e Ana da 8. Já foi um avanço, na medida em que o eleitorado das mulheres já é maioria em Porto Velho e está perto de tornar-se, no Estado.
PENSANDO EM 2011
Aliás, a presidência para o período 2011/2012, já entra na pauta do grupo reeleito e dos recém chegados. As conversas de bastidores começam ainda durante o segundo turno para o Governo. Valter Araújo, Neodi Carlos, Jesualdo Pires, Epifânia e Luizinho Goebel são nomes para a disputa, desde já.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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