Quarta-feira, 5 de novembro de 2008 - 06h10
A DIFERENÇA CONCRETA ENTRE A REALIDADE E O DISCURSO VAZIO
A bagunça que virou a questão ambiental na região, patrocinada por interesses conflitantes do governo federal, invasores, empresários falsos e verdadeiros, ONGs, índios e gente que chega em número cada vez maior, é sintetizada pelo que está acontecendo na Reserva Nacional (Flona) Bom Futuro. Uma área imensa, de mais de 2.800 quilômetros quadrados, duas vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro, localizada entre Porto Velho e Buritis, vai desaparecer no mapa, enquanto o ministro do Meio Ambiente faz discursos cada vez mais otimistas sobre a preservação ambiental na Amazônia. Já sumiram praticamente todas as árvores de boa qualidade e de maior tamanho e um quarto da área florestal de Bom Futuro escafedeu-se.
O Ibama, com apenas quatro fiscais para cuidar de um território imenso, não consegue conter as invasões, as derrubadas, as queimadas, a entrada em terras indígenas, o roubo de riquezas naturais e minerais. Enfim, a Flona Bom Futuro é um resumo de tudo na Amazônia: muito discurso, muito papo furado e quase nada de ações.
ATÉ QUANDO?
Há muitos anos, embora até existam leis aprovadas, a Prefeitura de Porto Velho não toma medidas concretas, práticas, eficientes em relação às dezenas de terrenos baldios que abundam tanto na área central como em bairros da cidade. Os proprietários abandonam seus terrenos e fica por isso mesmo.
SEM PROPOSTAS
Com o tempo, tomadas pelo matagal, essas áreas se tornam um reduto de animais de todos os tipos e até de marginais. Na campanha eleitoral que terminou, nenhum candidato apresentou qualquer proposta concreta para acabar com o grave problema da cidade. Nem os candidatos à Prefeitura e nem os que disputaram cadeiras na Câmara Municipal.
NO SINTERO
Hoje ainda devem sair os resultados oficiais sobre a eleição do Sintero, que aconteceu segunda e ontem em todo o Estado. Até o final do dia da terça, a atual presidente Claudir da Mata comemorava a reeleição. Mas faltavam ainda muitos votos para serem computados.
NEGÓCIO BILIONÁRIO
Clientes dos bancos Itaú e Unibanco esperam mais informações sobre a fusão dos dois, que vale desde segunda-feira. Como a transação bilionária foi cercada de segredo e só anunciada depois do preto no branco, falta agora informar aos quase 15 milhões de clientes dos dois bancos como as coisas vão funcionar, na prática, a partir de agora.
OLHO NA GRANA
Nesta quinta-feira, reunião entre a bancada federal, deputados estaduais, prefeitos eleitos e outras autoridades vai discutir o orçamento da União para 2009 e sua destinação para Rondônia. Quem não for – principalmente os prefeitos – pode ficar a ver navios, sem saber como ter acesso à grana, vinda de Brasília.
MUITO POUCO
Por falar em obras, o presidente Lula acha muito positivo que até agora 9% de todas as obras previstas pelo PAC tenham sido concluídas e entregues às comunidades atendidas. Há quem pense em otimismo demais. Os outros 91% estão andando em passo de cágado e, desse percentual, a grande maioria das obras não saiu sequer do projeto.
E A ÁGUA?
Nesse ritmo devagar quase parando e com a crise internacional batendo às nossas portas, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pode ficar infinitamente menor do que inicialmente previsto. Aliás, o temor é concreto em relação a Porto Velho, onde se vê, ao menos até agora, poucos sinais de obras de saneamento e abastecimento de água, previstos no programa do governo federal.
OLHO POR OLHO...
Sensacional a resposta que o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, deu à ministra Dilma Roussef. Dilma afirmou que o crime de tortura, praticado pelos militares nos tempos da ditadura, é imprescritível. Mendes deu o troco: o crime de terrorismo também é.
E A ANISTIA?
Ele quis dizer que se o país decidisse revolver seu passado, teria que punir não só os torturadores como também os que cometeram crimes de terrorismo. Como a própria Dilma, que participou de assaltos a bancos e outros crimes, quando lutava contra a ditadura. Ou seja, esquecida a anistia geral, todos os crimes deveriam ser punidos, diz o ministro presidente do STF
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
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