Quarta-feira, 6 de maio de 2009 - 05h41
A LUTA CONTRA A PEC DO
CALOTE SERÁ EM BRASÍLIA
Governos federal e estaduais e as prefeituras acham bom. Mas os milhares e milhares de brasileiros que têm precatórios a receber estão indignados. A PEC 12, que está sendo popularmente chamada de “PEC do Calote”, praticamente permite que a dívida seja entregue a Deus e ninguém mais pague ninguém. Já aprovada pelo Senado, a PEC está sendo contestada por vários setores da sociedade. Principalmente pelo Judiciário e por advogados de todo o Brasil, que se reúnem nesta quarta-feira em Brasília para protestar, discutir o assunto e exigir que as contas dos precatórios sejam pagas, de acordo com as decisões judiciais. Um dos destaques do encontro de hoje, na Capital Federal, será o advogado rondoniense Orestes Muniz, ex-presidente da OAB local e conselheiro federal da OAB. Ele conhece o assunto com profundidade, foi o relator de projeto que regulamenta o pagamento dos precatórios e considera a PEC do Calote um verdadeiro acinte ao estado de direito e uma afronta à Constituição. Orestes, ao lado de centenas de advogados de renome nacional e de personalidades do Judiciário vão tentar um último esforço para que não se oficialize o calote. Se o governo fizer ouvidos moucos, não haverá mais esperança para os milhares de brasileiros que têm dívidas a receber dos cofres públicos. E mais uma vez teremos certeza que, dependendo dos seus interesses, os governantes fazem as leis de acordo com seus problemas do momento. A Constituição passa a ser apenas decorativa.
O QUE FAZER?
O que fazer com um criminoso cruel, que atira a queima roupa no rosto de uma mulher indefesa, ao lado da filha de seis anos? E atira só por maldade, por crueldade, por desrespeito total à vida humana, por ser pouco mais que um animal? Como compreender um crime tão terrível como esse?
DOIS CRITÉRIOS
Para os defensores dos direitos humanos dos bandidos, o canalha que matou friamente uma veterinária em Cacoal, tirando a vida de uma mãe e destruindo a de uma criança, tem que ser recuperado. Mas, se dependesse da grande maioria da sociedade brasileira, o destino dele seria outro.
TRISTEZA
Com algum atraso mas para não esquecer, a coluna lamenta o falecimento da colunista social Telma Anconi, ocorrido no final de semana. Telma atuou em vários veículos de comunicação do Estado, incluindo o inesquecível O Guaporé e atualmente tinha sua coluna no jornal o Estadão. A seus familiares e leitores, nosso lamento.
MULTIPLICOU
A população do pequeno distrito de Jacy-Paraná, onde começam as obras das hidrelétricas do Madeira, multiplicou-se por duas vezes e meia em poucos meses. A infraestrutura do distrito, inclusive na sensível área da segurança pública, não mudou nada. Assim é complicado.
AÇÃO POSITIVA
Por outro lado, deve-se destacar a ação do consórcio responsável pela obra da usina de Santo Antonio, que além de várias outras iniciativas, agora começa a investir em pelo menos onze postos de saúde da Capital, dando a devido contrapartida à comunidade porto-velhense. É dessas iniciativas que só merecem aplausos.
SÓ A URNA
Não se ouve falar em outra coisa. Tudo, a partir de agora, gira em torno da eleição que só acontecerá daqui a um ano e meio. No Estado, a oposição tenta de tudo para antecipar o pleito, já que não tem outro jeito de se afirmar. Em nível nacional, quem está no poder ou quer chegar a ele só vive em função das urnas. E o país....
LÁ E AQUI
Há críticas ao governo estadual, vinda de sindicatos ligados a partidos de oposição em várias áreas mas principalmente relacionadas ao não reajuste de salários. Várias categorias querem ganhar mais, mesmo na crise. Obviamente que o mesmo raciocínio não vale para o governo federal, que também não dá reajuste algum por causa da crise. Ou seja, para cá não pode. Para lá, pode!
NADA MUDOU
Mesmo em tratamento contra um câncer, que já estaria totalmente controlado, segundo os médicos, a ministra Dilma Roussef continua sendo o nome mais quente do governo Lula para a sucessão. Embora aqui e ali ouça-se algo diferente, do Palácio do Planalto vem a voz de comando: até prova em contrário, a candidata é Dilma. E não tem pra mais ninguém.
MUITO BARULHO
E a gripe A, suína ou o que quer que seja? Afinal, é uma pandemia, uma catástrofe, um grave problema de saúde para o mundo ou pouco mais que um “traque”? Por enquanto, as barbas ainda estão de molho. Mas há quem diga que o pânico foi desproporcional ao tamanho do problema.
NÃO RESPEITA
A população reclama de falta de áreas de lazer mas, vamos e viemos, quando pode não faz a sua parte. No Parque Municipal, uma linda obra recém inaugurada, no primeiro final de semana se viu muito lixo espalhado, até sujeira jogada no lago artificial. Tem explicação uma coisa dessas?
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
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