Sábado, 6 de dezembro de 2008 - 07h53
PIONEIROS NO PASSADO E TRATADOS
COMO MARGINAIS NOS NOSSOS DIAS
O peso da força de repressão do governo federal contra os produtores rondonienses aumenta. A história foi esquecida. Os pioneiros, que vieram para a região a partir dos anos 70, para “integrar para não entregar”, conforme a propaganda do governo militar, não têm mais qualquer resquício de validade. Ibama, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, tudo se une para retirar de áreas que agora são consideradas intocadas – mas que durante mais de 30 anos não o foram, pelo contrário, o governo pedia que elas fossem ocupadas – milhares de famílias que ali vivem, trabalham e criaram seus filhos. O caso é complicado. O presidente da Assembléia, Neodi Carlos, vê um resquício de otimismo nas posições do ministro Mangabeira Unger, que esteve em Rondônia, conhece a situação e quer encontrar um equilíbrio entre a manutenção da qualidade do meio ambiente e a sobrevivência do povo que hoje vive nas áreas de floresta. Infelizmente, pelo que se nota, Mangabeira é uma voz isolada dentro do governo. A maioria dos que dão palpites ou decidem sobre a região quer mesmo é transformar as pessoas que tanta lutaram por essa terra em marginais. Tomara que, dessa vez, a minoria – e o bom senso – prevaleçam.
SINUCA
O governo Lula está numa sinuca de bico em relação à previdência social. O PT defendeu, décadas seguidas, a valorização das aposentadorias e dos aposentados. Agora, na realidade do poder, o governo entende que não pode equiparar salários de quem recebe mais que um mínimo, É daqueles problemões que, pelo menos a curto e médio prazo, parecem insolúveis.
DISCURSO E REALIDADE
A oposição e muitos aliados do governo Lula querem que a questão seja resolvida a favor dos aposentados. O problema se resume à realidade financeira: se isso acontecer, a previdência quebra. Como equilibrar o discurso com a realidade é o grande desafio dos petistas nessa questão.
EQUIPE
Roberto Sobrinho começa a montagem da sua equipe para 2009. Já buscou de volta Epifânia Barbosa para a educação. Pode trazer o PC do B e o seu ex-adversário na disputa pela Prefeitura, David Chiquilito. E vem mais novidades por aí.
NA CÂMARA
Muitos passos relacionados com a futura equipe de administração da Prefeitura da capital passa também pelas negociações que envolvem a disputa pela presidência e mesa diretora da Câmara Municipal. Nos próximos dias vão surgir outras novidades sobre o tema.
ANIMADO
Confúcio Moura anda se animando para entrar na corrida pelo governo do Estado. Sueli Aragão pode até formar uma dobradinha com ele, pelo PMDB, caso a deputada federal Marinha Raupp realmente não queira disputar o Palácio Presidente Vargas. O PMDB se assanha para ter candidatura própria em 2010.
ENFRENTAMENTO
Grandes interesses econômicos se somam ao Ministério Público e ao Judiciário que não querem nem ouvir falar na usina de Jirau fora do local autorizado inicialmente no leilão da obra e localizado a pelo menos dez quilômetros de onde o consórcio vencedor quer construí-la. O caso começa a ganhar contornos de enfrentamento.
CRONOGRAMA
Com esse atraso – que já impede, por exemplo, novos trabalhos no local porque o inverno amazônico chegou e as chuvas já inundaram áreas que poderiam estar isoladas, caso a obra não tivesse sido paralisada – todo o cronograma de Jirau terá que ser refeito.
POVO SOLIDÁRIO
Êta, povo brasileiro! Esta semana a Defesa Civil de Santa Catarina pede que cessem as doações de roupas e alimentos para os desabrigados pelas enchentes. Não há mais como receber tanta coisa. O Brasil todo se uniu e em poucos dias mandou para os desabrigados milhares e milhares de toneladas. O povão é solidário.
FALTA GRANA
O que falta agora para os catarinenses é grana, principalmente para reconstruir casas. O resto já está sobrando. Contas da defesa civil do Estado já haviam recebido, até ontem, quase 18 milhões de reais. E há várias outras campanhas – incluindo uma da Rede Record – para começar a fazer casas para os atingidos pela catástrofe.
MADEIRÃO
As violentas chuvas que assolam o país e já causaram a grande tragédia em Santa Catarina, também começam a assustar em Rondônia. No Baixo Madeira já existem famílias desabrigadas, porque o rio subiu muito nos últimos dias, acima do esperado para essa época do ano. A previsão é de uma enchente acima do normal no “Madeirão” este ano.
Fonte: Sergio Pires
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