Domingo, 7 de dezembro de 2008 - 07h16
AFINAL, NOSSAS URNAS ELETRÔNICAS
SÃO OU NÃO TOTALMENTE SEGURAS?
Há anos o assunto é motivo de discussões. Nessa semana, de novo. O professor do Instituto de Computação da Universidade de Campinas, Jorge Stolfi, disse em audiência na Câmara Federal que as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições no Brasil não são seguras e permite fraudes. E mais: que o sistema pode ter interferências para beneficiar um ou outro candidato sem que a fraude seja detectada. Lembrou que vários países – Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Inglaterra, entre outros – não utilizam as urnas eletrônicas como no Brasil porque já detectaram que elas não são imunes ao que chamou de “riscos incontornáveis” de fraude. Destacou que a única maneira de fazer com que o sistema seja totalmente seguro é adotar o voto impresso, como maneira completar para a segurança da votação. O professor afirmou ainda, contrariando técnicos dos TREs e do próprio TSE, que há sérios riscos “ de fraudes feitas por pessoas internas ao sistema, que não podem ser detectadas antes, durante ou depois da eleição". E agora, José?
E A ELEIÇÃO?
Só para lembrar. Se fosse cumprido o calendário do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, teria eleição para o governo do Estado no próximo domingo, dia 14. Teria. Porque o TSE colocou as coisas nos seus devidos lugares e ignorou a complexa decisão emanada do tribunal local.
TRIBUNAIS DE CONTAS
Por falar neste tema complexo das decisões judiciais e assemelheadas, tem uma questão que precisa ser avaliada a fundo. Os tribunais de contas dos Estados – e o da União também – anuncia seguidamente pesadas multas contra mandatários de cargos públicos que teriam cometido desvios, erros crassos e outras demonstrações de malandragem ou incompetência.
NADA CONSTA
Vale perguntar então: desses milhões e milhões de reais em multas aplicadas por decisões dos tribunais de contas, quanto entrou realmente de pagamento nos cofres públicos? A resposta é óbvia, infelizmente: alguns centavos, se é que entraram. Dá então para levar tais decisões a sério?
VITÓRIA DA VIOLÊNCIA
Mais uma vítima da violência que assola o Brasil perdeu a vida nessa semana. O médico gaúcho Marco Antonio Becker, um dos maiores oftamologistas do país e reconhecido em todo o mundo, foi morto a tiros, numa cena de execução, em pleno centro de Porto Alegre, esta semana.
PERDE O BRASIL
Becker, que presidiu o sindicato médico gaúcho durante mais de uma década, esteve em Rondônia há cerca de três anos, a convite do Cremero e do Sindicado dos médicos rondonienses. Ministrou cursos e visitou várias cidades. Sua morte foi uma grande perda para o país.
UM ENTRE TRÊS
Dentro do PT, a dois anos da eleição estadual, lideranças estão de olho na sucessão estadual. A senadora Fátima Cleide já se lançou como candidata e Eduardo Valverde também quer. Falta só Roberto Sobrinho se decidir e o partido terá três nomes para disputar a indicação em 2009.
TAREFA COMPLEXA
Do lado do atual governo, as conversas também prosseguem. O governador Cassol terá a missão de encontrar um nome à altura da administração que ele fez, para sucedê-lo na disputa. E menos de dois anos para preparar sua própria sucessão. É tarefa complexa mas viável.
OUTRA VITÓRIA
O Idaron anuncia, segunda pela manhã, os números finais da última campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Os números oficiais que serão mostrados são altamente positivos. Rondônia segue como exemplo nacional nessa ação, que envolve governo e produtores.
À SOLTA
A Justiça proibiu que sejam mandados mais presos para o Urso Branco. Ninguém sabe dizer onde vão ficar todos os criminosos presos em Porto Velho. Como sempre, no final das contas, a população é que vai ser prejudicada, porque muitos desses marginais poderão continuar à solta.
DIA D
Dia de decisão do campeonato brasileiro. O que vai prevalecer? A qualidade do São Paulo e seu time de astros ou a sorte que tem permeado o caminho do Grêmio de Porto Alegre, com seu time pouco mais que mediano? A resposta a gente conhece até o final do dia.
Fonte: Sergio Pires / Gentedeopinião
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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