Segunda-feira, 8 de dezembro de 2008 - 06h28
CERON QUER RECUPERAR SEUS
MAIS DE 21 MIHÕES DE PREJUÍZO
A Ceron não quer mais trabalhar no vermelho. E culpa principalmente dois fatores: a grande inadimplência, com milhares de contas de energia não pagas – algumas há meses – e os “gatos” feitos por consumidores para ter energia de graça. A operação que a empresa lançou ontem, envolvendo mais de 30 veículos e uma centena de funcionários, é o primeiro sinal de que, a partir de agora, a Ceron vai agir com a máxima dureza possível para diminuir seus prejuízos, que não param de crescer. Foram perdas de cerca de 22 milhões de reais no ano passado, 12 milhões dos quais apenas de consumidores residenciais. A fiscalização será realizada em todos os bairros da cidade, garantiu Inácio Azevedo, diretor da empresa, ao anunciar o mutirão “antigatos” e contra a inadimplência. Além disso, outra má notícia bateu firme no bolso dos rondonienses neste final de ano. A próxima conta de luz virá com um aumento próximo aos 14%. É guerra contra quem não paga e guerra contra quem paga.
O TEMOR
Se dependesse da oposição, se fosse dela a decisão de defenestrar o governador Ivo Cassol do cargo, sendo justo ou não, sendo democrático ou não, Cassol estaria ferrado. O temor é que Cassol se mantenha fortalecido nos próximos dois anos.
SÓ TORCIDA
É claro que a gritaria dos contra – que são minoria mas fazem barulho – não passa de torcida. Porque no voto, na urna, na disputa eleitoral, eles sabem que suas chances contra o comandante do Estado seriam pequenas, se houvesse eleição hoje.
FIEL DA BALANÇA
Faltando apenas dois anos para o final do mandato, em que Cassol não poderá ser candidato à reeleição ao governo. Assim mesmo, há uma angústia, um exagero de críticas, uma tentativa de atingir o chefe do governo rondoniense de qualquer jeito. É claro que a oposição a ele teme Cassol na hora do voto. Porque ele pode – e tem tudo para ser – o fiel da balança na disputa de 2010.
ENGROSSOU
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi, habituado a falar num tom de equilíbrio e comedimento, deu entrevista ao programa Câmera 11, da TV Candelária, engrossando a voz. Fez críticas duríssimas ao Incra, um órgão a quem chamou com todas as letras de incompetente.
MANGABEIRA
Neodi reclama da falta de ação do Incra, que há duas décadas não regularizou nenhum hectare de terras no Estado. O elogio isolado foi ao ministro Mangabeira Unger, que esteve recentemente no Estado e que, segundo Neodi, é o único ministro de Lula que conhece a fundo os reais problemas da região amazônica.
MAIS BRIGA
Decisão do Tribunal Federal mandou recomeçarem as obras de Jirau. Mas tanto o Ministério Público como ONGs e até empresas concorrentes estão se unindo para novos embates jurídicos, querendo que a construção da segunda hidrelétrica do Madeira pare.
ELAS MANDAM
Grupos econômicos, Ministério Público e até o Judiciário com suas várias instâncias não devem preocupar muito o consórcio que construirá Jirau. Agora, quando há ONGs na jogada – e elas que mandam na região – aí a coisa fica complicada.
SEM CRISE
Já há quem tema que a crise internacional acabe atingindo a construção civil de Rondônia. O presidente do Sinduscon, o competente empresário Chagas Neto, tem visão diferente. Ele acha que o ritmo das obras vão diminuir em 2009 porque dezenas de obras em construção terão quer ser concluídas e entregues, antes de novos investimentos.
LEI DO MERCADO
Ou seja, o próprio mercado vai regular o setor, diminuindo novas ofertas até que as atuais tenham sido adquiridas pelo consumidor. A questão é que a construção civil cresceu demais nos últimos dois anos em Porto Velho, principalmente, e a partir de agora volta à realidade do mercado. Sem crise.
FIM DA DOENÇA
Com quase 11 milhões de cabeças de gado, há muitos anos nosso Estado conseguiu erradicar a doença, que era constante e causava enormes prejuízos a Rondônia há anos atrás. As sucessivas campanhas bem sucedidas acabaram com os riscos da aftosa por aqui. Ontem o Idaron apresentou outra vez números muito positivos da vacinação.
Fonte: Sergio Pires
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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