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Gente de Opinião

Sergio Pires

Primeira Mão - 09/04/09


Primeira Mão - 09/04/09 - Gente de Opinião 

OBESIDADE TAMBÉM É UM PROBLEMA
DE SAÚDE PÚBLICA EM TODO O BRASIL

O Brasil é mesmo o país dos contrastes. Ainda temos, em várias regiões mais pobres, crianças que morrem de inanição. Ou seja, de fome mesmo. De outro lado, o Ministério da Saúde registra que 43% cento dos brasileiros estão acima do peso. Pior ainda: 13% da população – mais de 23 milhões de pessoas - são obesos e os casos de obesidade mórbida continuam aumentando assustadoramente. Há os que passam fome – e felizmente esse número tem diminuído – e há os que não só comem demais, mas comem errado. Nos Estados Unidos, onde a obesidade transformou-se numa espécie de epidemia, os números relativos a obesos mórbidos são apavorantes. Aqui, além do Brasil rico onde a comilança abunda, também no Brasil pobre a gordura já é um problema cada vez mais agudo. A modernidade levou o brasileiro comum a trocar alimentos ricos em vitaminas e proteínas por gordura pura. É por isso que cresce – e aí só no Brasil rico – o número de cirurgias de redução de estômago, onde também caminhamos céleres para mais um título mundial, daqueles que ninguém quer. O sobrepeso e a obesidade mórbida são problemas graves de saúde pública. Ou se resolve agora ou não se resolve mais.

 

POUQUINHO

A questão do parco FPE que chega a Rondônia, em relação a outros estados da região, volta à discussão. O assunto foi levantado novamente pelo deputado Jesualdo Pires, do PSB e causa grande debate no Estado. Não é possível que continuemos a ser punidos pela injustiça da distribuição dos recursos que vêm de Brasília.

 

CRITÉRIO MALUCO

Em fevereiro, Rondônia recebeu pouco mais de 88 milhões de reais do Fundo de Participação dos Estados, o FPE. O Acre, que tem a metade da população rondoniense e cuja economia não chega aos nossos pés, recebeu 109 milhões. Que critério maluco é esse?

 

E TEM O BERON!

É bom lembrar ainda que do FPE destinado ao Estado, praticamente 8 milhões ficam retidos em Brasília, por causa da dívida do Beron e mais uns 4 milhões de outras dívidas antigas. O que sobra é muito pouco para o muito que teríamos direito a receber dos cofres federais. Do jeito que está, é uma enorme injustiça, sob todos os aspectos que se for analisar.

 

E O RESTO?

Tem razão o senador Valdir Raupp: a redução do IPI para automóveis é bom para a economia em tempos de crise. Mas e o resto? Raupp quer redução também sobre a pesada carga tributária dos alimentos, esses sim com graves problemas.

 

PESADO

Para se ter uma idéia, em carnes, frutas e legumes, os impostos chegam a uma média de 12%. Mais que o dobro do cobrado em países desenvolvidos. Não está na hora do governo Lula rever também a tributação sobre a comida?

 

CENTENÁRIO

Na cidade de Viamão, perto de Porto Velho, um retrato trágico do atendimento pelo SUS. Uma pessoa poderá esperar até 125 anos (isso mesmo!), para conseguir uma consulta com um médico ortopedista. Há 1.875 doentes numa fila de espera e apenas 15 fichas (isso mesmo, não é ficção!) são liberadas por ano. Basta fazer as contas.

 

SÍMBOLO

È assim pelo Brasil afora. Quem precisa realmente da previdência, sabe que poderá esperar até a vida eterna por um bom atendimento. A pequena Viamão é um símbolo da tragédia da saúde pública em todo o País. Sem exceção.

 

SEM FIM

Aumentou muito o número de assaltos registrados em Porto Velho. Várias duplas de jovens – como a que foi a responsável pelo assassinato do delegado Cezar Pizzano – estão agindo em várias regiões da cidade. Usam carros, motos e até bicicletas. A violência, somada à impunidade, parece não ter fim.

 

NÃO HÁ LIMITES

Não há, nesse país, limite para a canalhice e a roubalheira. Agora, ex-funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina, que já não existe e passou para o controle do Banco do Brasil, afanaram todo o dinheiro da poupança de pelo menos cinco mil aposentados. O mais triste é que tudo pode ficar com isso mesmo. Os pobres sem dinheiro e os ladrões impunes.

 

DEFINIDO

Nos meios políticos, comenta-se que não passa desse mês a definição sobre o novo comando do PSDB no Estado. Entre outros, dois nomes de peso – João Cahulla e Augustinho Pastore – estariam sendo sondados para assumir o comando tucano. A definição está prestes a ser anunciada.

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
 

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