Domingo, 9 de novembro de 2008 - 05h39
COMBATE AO CRIME NÃO É PRIORIDADE. A SAÚDE DAS MODELOS É QUE É IMPORTANTE
O crime organizado se amplia. E o Congresso discute se os parlamentares e visitantes devem ou não vestir gravata dentro do seu prédio. Quadrilhas fortemente armadas, muitas com armamento exclusivo das Forças Armadas atacam bancos, carros fortes, residências, matando todos os dias pessoas comuns, trabalhadoras. E o Congresso vota lei que determina que as modelos (foto) têm que ter determinada massa muscular para poderem desfilar ou fazer fotos para revistas. O Rio de Janeiro vive uma guerra civil há mais de dez anos. Formam-se milícias contra o crime com gente pior ainda que os bandidos, contrata-se pistoleiros para matar pessoas comuns, o tráfico de drogas se amplia e a violência impera. E o Congresso Nacional discute se na frente das casas deve haver uma só lixeira ou três para separar os dejetos.
Nada de reforma política, nada de reforma econômica, nada de mudança radical no Código Penal para punir com rigor os criminosos. Nosso Congresso parece estar totalmente fora da realidade do país que representa. Nosso Congresso fala japonês, ao que parece.
TERREMOTO
A semana termina com os rondonienses ainda se recuperando do terremoto político que viveram. Numa decisão inédita e radical, os desembargadores do TRE decidiram cassar o mandato do governador Ivo Cassol, ignorando qualquer defesa que ele tenha apresentado. Foi pá e bola! Sem chance.
VAI LONGE
Cassol recorreu ao TSE e ainda tem um longo caminho de recursos a percorrer. Todo o resto que se fala é apenas torcida contra. Não há, pelo menos no curto prazo, qualquer possibilidade de que a estranha sentença do tribunal rondoniense vingue, pelo menos no que diz respeito à queda de Cassol.
Folclore?
O tema é grave, o que aconteceu merece análise, estudos, discussões. Vai ser assunto para conversas de longa duração e muitos debates, ainda. Há ainda uma certeza: a propalada eleição convocada para 14 de dezembro pode entrar para os anais da história política do Estado não como algo sério mas como puro folclore.
BUUUUUUM!
Há no ar alguma coisa a mais que aviões de carreira, como dizia o famoso Barão de Itararé, aquele que comandou a batalha que nunca houve. Em breve pode explodir mais uma bomba por essas terras de Rondon. É só aguardar.
FÁCIL, FÁCIL
O pedreiro Maicon Alexandre de Andrade manteve sob cárcere privado sua ex-namorada. O assunto mobilizou dezenas de policiais até que ele decidiu se entregar. Estava armado, usou de violência mas, uma semana depois, está soltinha da silva.
ABSURDO
A Justiça atendeu pedido dos advogados, que alegaram que Maicon se arrependera e desistira do crime. É ou não um absurdo jurídido o que estamos vivendo? Se o sujeito não matou – como o fez o covarde do caso Eloá – já recebe benesses. Como se nada tivesse acontecido.
TERRENO MINADO
Estamos cada vez mais pisando num terreno minado. Cada vez que o Judiciário manda soltar um criminoso, passa um atestado de impunidade para todos. Nova York já foi a cidade do crime. Só diminuiu para índices baixos quando decidiu pela "tolerância zero". Do jeito que está, o que estamos fazendo é incentivar o crime. Não há outras palavras.
Segundo plano
Na Assembléia Legislativa, nessa semana que termina, a questão do orçamento do Estado para 2009 ficou num plano secundário. A CPI do Leite e a reunião entre bancada federal, deputados e prefeitos para tratar do orçamento da União ocuparam todos os espaços.
CONVERSAS
A partir dessa terça-feira, contudo, o tema do orçamento de Rondônia volta a ser prioridade. O relator, deputado Luiz Cláudio, está aguardando as emendas dos seus pares para dar andamento ao assunto.
SEM ERRO
Os deputados ainda conversam com seus prefeitos para saber das prioridades de seus redutos eleitorais, antes de se decidirem para onde mandarão a grana das emendas. Não querem se apressar e depois passar o ano arrependidos. Precisam não errar, porque 2010 está chegando e a eleição também.
MUDANÇA DE ALVO
A reta final do ano também é de final de mandato para muitos prefeitos, enquanto outros estão montando suas equipes e ajustando os ternos (e vestidos) da posse. O quadro político no Estado mudou pouco com as eleições de novembro. A partir de 2009, todos os olhos se voltam para a sucessão estadual.
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
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