Sábado, 10 de janeiro de 2009 - 07h11
TESTONI PLANEJA SEU FUTURO
SEM PRESSA E EVITANDO ERROS
Vem de Ouro Preto do Oeste, uma cidade próxima à região central do Estado, uma das grandes novidades da política rondoniense. Empresário de sucesso, Alex Testoni concorreu à uma vaga na Assembléia Legislativa, foi o mais votado entre todos os concorrentes e teve um mandato de dois anos recheado de trabalho, criatividade e projetos, alguns polêmicos mas todos com grande repercussão. Deixou sua cadeira para disputar a Prefeitura da sua cidade e elegeu-se com facilidade, apoiado por um frentão que ia do governador Ivo Cassol até a eventuais adversários do governo. Passou a ser, em pouco tempo, a bola da vez entre o que surgiu de novo em termos de lideranças para o Estado. Recém colocou a faixa de Prefeito e já é cogitado, em praticamente todas as listas de nomes com chances ao Governo, para entrar na disputa e tentar ocupar o Palácio Presidente Vargas a partir de 2010.
Testoni, contudo, não quer nem ouvir falar no assunto. Diz que vai cumprir seu mandato na Prefeitura até o final, concretizar todos os compromissos que fez com sua comunidade e só lá na frente, se for o caso, poderá pensar em saltos mais altos. Está certíssimo. Vai bem na política mas não pode ser apressado. Tudo a seu tempo, diz o bom senso.
APRESSOU
Testoni mira-se em exemplos de políticos promissores que perderam a chance de se consolidar numa posição antes de tentar outra. O caso mais claro é do empresário Acir Gurgacz, que fazia uma boa administração em Ji-Paraná e tinha tudo para ser um dos prefeitos de destaque no Estado quando errou o pulo e seu deu mal.
CERTO E DUVIDOSO
Ao entregar a Prefeitura com menos de 24 meses de trabalho ao seu vice, Gurgacz abandonou um projeto de futuro para apostar numa eleição para o governo em que suas chances eram menores. Deu no que deu. Deve estar arrependido até hoje de ter trocado o certo pelo duvidoso.
SEM PERDÃO
Nesse contexto, Alex Testoni mostra ter mais paciência e que quer fazer uma carreira sólida. Se estivesse pensando desde agora em ter um mandato de Prefeito de apenas dois anos, certamente corria o mesmo risco de ficar pelo caminho. A política não perdoa quem tem pressa demais.
NÃO ABRE
Dentro do mesmo tema mas numa situação diferente, o prefeito de Ji-Paraná, ex-governador e ex-senador José Bianco não abre mesmo o jogo sobre seu futuro. Diz que só pensa em seu segundo mandato à frente da sua cidade, que recém começou. Mas a situação de Bianco é muito diferente da de Testoni, por exemplo.
DOBRADINHA?
Bianco é uma liderança consolidada, tem estado mais próximo do governador Ivo Cassol do que outros políticos que também andam de olho em 2010 e pode, lá na frente, voltar a pensar sim no Senado ou até no Governo. Até junto com Cassol.
NA HORA CERTA
Mas, experiente na política, Bianco sabe que as coisas só se definem na hora certa. Quem fala demais dá bom dia a cavalo e José Bianco conhece muito para cometer um erro de sair falando qualquer coisa antes que seja o momento adequado.
DEU DURO
É uma questão de Justiça. Tem que se registrar o grande trabalho realizado pelo senador Expedito Júnior no Senado. Entre todos os membros da bancada rondoniense, Expedito foi o que mais apresentou projetos, o que mais deu duro. Mesmo com todos os problemas que enfrentou, o senador dá exemplo de dedicação ao mandato que recebeu.
TEM CURA?
Pela décima segunda vez, em São Paulo, um menino de 12 anos foi preso depois de roubar um carro. Já reincidiu no mesmo delito onze vezes. E ainda vêm essa gente dizendo que o Estatuto da Criança e do Adolescente resolve tudo em relação aos menores delinqüentes. Seria cômico, não fosse trágico.
indignação
Enquanto a grande maioria da população brasileira ficar calada, sofrendo e sendo vítima de bandidos de todas as idades e não protestar, não se indignar, não ir às ruas reclamar, nada vai mudar na questão da violência e no combate a ela. Se depender do Congresso, a tendência é que a coisas piore. Melhorar não vai.
AQUI PODE?
Por falar em ir às ruas, muitos cariocas fizeram essa semana um protesto contra a guerra no Oriente Médio e a invasão de Israel à Faixa de Gaza. É o mesmo povo que não toma nenhuma atitude nem parecida para protestar contra a guerra civil na porta da sua casa, no Rio, que já dura uma década.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
ibanezpvh@yahoo.com.br
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