Domingo, 10 de maio de 2009 - 15h47
É O DIA DA “MÃE BRASILEIRA”, O
POVÃO. E MERECEMOS HOMENAGEM
O domingo é Dia das Mães e se poderia, por exemplo, fazer uma homenagem especial à “Mãe Brasileira”. Representada, é claro, pelo povão, que paga os mais pesados impostos do mundo, que sente o peso das leis contra ele, enquanto os mais afortunados e poderosos sempre saem ilesos; que não pode mais sair de casa porque o crime tomou conta das cidades, das comunidades, dos grandes e pequenos bairros; que fica pasmo ao assistir familiares, amigos e conhecidos serem mortos brutalmente. E que ainda tem que agüentar os criminosos serem defendidos ferrenhamente por gente que só fala em direitos humanos para bandidos. A “Mãe Brasileira” também merece homenagem por tudo o que sofre, por não ter muitas vezes dinheiro nem para uma passagem de ônibus, enquanto os malandros e seus apaniguados viajam pelo Brasil e pelo mundo às custas do dinheiro público via impostos. Merece por assistir a hospitais caindo aos pedaços, sem médicos, sem leitos, sem remédios, enquanto a casta que se produziu nos governos e no Congresso tem o melhor à sua mão, muitas vezes tudo pago com o dinheirinho do pobre trabalhador, a “Mãe Brasileira” que a toda essa gente sustenta mas que, não é raro, sequer tem o que comer em sua mesa. Somos, a grande maioria dos brasileiros, “Mães” sofredoras, mantendo nossa casta de poderosos muito bem cuidada, enquanto nós, o povo-Mãe, temos que sobreviver do jeito que dá. Merecemos ou não uma homenagem?
SEM RESULTADO
Muito barulho por nada. Mulheres de PMs e bombeiros tentaram um movimento de pressão contra o Governo, alegando que não haviam sido cumpridos acordos feitos anteriores. Cassol retrucou, avisando que quem não cumpriu nada foram as mulheres e que ele fez o que disse que faria.
NÃO ACEITA
Ou seja, o movimento, pelo menos até o final de semana, encolheu e não se viu concretizada a ameaça de impedir soldados e oficiais de saírem dos quartéis. Pode ser que o quadro mude mas, na pressão, dificilmente se conseguirá alguma coisa. O Governador não dá bola para ultimatos e pressões, pelo que se viu.
E OS OUTROS?
Sindicatos de servidores continuam pressionando tanto o governo estadual quanto o federal por reajustes, avanços, correções salariais, vantagens. Mesmo com toda a crise que está por aí. Não se pode anular a luta dos trabalhadores. Mas também é injusto apoiar apenas os funcionários públicos. E os demais brasileiros, que não vivem dos cofres oficiais?
SACRIFÍCIOS
Se os bancos estão quebrando, se as empresas quebram, como exigir que governos e prefeituras que estão correndo risco da bancarrota ainda tirem mais dinheiro de seus cofres para dar mais salários e vantagens? A hora tem que ser de sacrifício de todos, porque quem não é servidor público já está pagando o ônus à crise.
BIOGRAFIA
Modesto, apesar de toda sua notoriedade e a vida pública recheada de sucessos, o advogado Orestes Muniz agradece à coluna citações elogiosas sobre seu trabalho. Não precisava. Se houvesse um grande número de rondonienses com a biografia de Orestes, nós, a população, é que teríamos que comemorar ainda mais.
ACORDO FECHADO
Governo do Estado – via Detran e Polícia Militar – e Assembléia Legislativa fecharam com os mototaxistas, assim como o senador Expedito Júnior, que luta por mudança na lei federal que impede essa atividade nas grandes cidades. De Cassol a Neodi e aos deputados, do comando da PM ao diretor do Detran, o acordo está fechado.
NA JUSTIÇA
O problema ainda é que o que rege o trânsito e a questão dos mototáxista é a legislação federal. Enquanto ela não for mudada, para a lei, o serviço de mototaxista é proibido. Só o Congresso pode mudar a situação e Expedito está lutando para isso. Enquanto não ocorrer uma votação a favor dos motáxis, empresas de ônibus e taxistas podem recorrer à Justiça para impedir a atividade.
CARAVANA
O governador Cassol e uma grande comitiva partem nesta terça-feira para uma longa viagem por países vizinhos. Será coisa de mais de duas semanas viajando em ônibus e camionetas. Nenhum trecho será feito de avião. A caravana vai dialogar com governantes e empresários de países próximos e apresentar a Rondônia de hoje, com suas hidrelétricas e mais de 600 novas empresas só nos últimos dois anos.
“É O CARA”
Se a decisão fosse hoje, já estaria sacramentada: Confúcio Moura seria o nome do PMDB para disputar o Governo em 2010. Ele é o nome preferido em pelo menos oito entre dez convencionais do partido. Mas Sueli Aragão e Natan Donadon não desistem. Acham que podem reverter o quadro dentro do partido.
CONSENSO
Lá na frente, se a disputa interna esquentar a ponto de ameaçar um racha – o que aliás é muito comum dentro do PMDB – pode sair um nome de consenso. Quem seria? O da deputada federal Marinha Raupp, é claro. Ela continua dizendo que nem pensa em concorrer ao governo.
Fonte: Sergio Pires - www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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