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Sergio Pires

Primeira Mão - 12/06/11


 Primeira Mão - 12/06/11 - Gente de Opinião

NOSSO GOVERNO SILENCIA, ENQUANTO

MORALES TRANSFORMA O CRIME EM LEI

Paulo Andreoli é jornalista e um pequeno empresário de Rondônia. Há cerca de oito anos, com muito esforço, conseguiu comprar uma camioneta. Financiada. Pouco depois, o veículo foi roubado. Paulinho o descobriu na Bolívia, meses depois, já com documentação e placas da Bolívia, na cidade de Riberalta. Perdeu o bem e ainda gastou muito mais contratando advogados e fazendo viagens ao país vizinho, tentando recuperar o que lhe foi surrupiado por bandidos. Não conseguiu nada, até pela má vontade de um juiz, que preferiu acreditar nos ladrões do que no rondoniense. Paulinho perdeu tudo. Ele é apenas um entre centenas e centenas de brasileiros que tiveram seus veículos roubados e, geralmente, trocados por droga na Bolívia. Desde que assumiu o governo esquerdista de Evo Morales, a situação piorou mais ainda, até porque a “cumpanheirada” na cúpula do governo brasileiro faz vistas grossas aos vergonhosos esquemas de roubo dos nossos bens, que são levados para a casa dos vizinhos bolivianos.

Agora tudo piorou. Morales decidiu oficializar o crime, dar a ele ares de legalidade, ao determinar que todos os veículos roubados, não importa de quem e nem para que fins – inclusive os trocados por cocaína – podem ser registrados como se tivessem sido comprados legalmente. Uma vergonha, um acinte, um desrespeito às mais comuns das leis. E há ainda a tristeza de se assistir o governo brasileiro silenciar completamente, compactuando, aceitando, assinando embaixo desse absurdo. Morales, como é compadre, como é da mesma ideologia, pode fazer o que quer. Inclusive invadir militarmente prédios da Petrobras ou, agora, oficializar o crime. Ou seja: aos parceiros ideológicos, tudo. Aos pobres brasileiros roubados, que se danem. E vão se queixar para o bispo!

 

GOL EM DUPLA

A parceria entre o governador Confúcio Moura e o prefeito Roberto Sobrinho trouxe, esta semana, a primeira grande notícia para a comunidade de Porto Velho. Sobrinho autorizou a doação de uma área, ao lado da Maternidade Municipal e Confúcio avisou: vai ali construir um hospital com 250 leitos. A dupla anda empolgada com o andar das conversas, que vão chegar também a outras áreas importantes, além da saúde.

 

ASSINA, NÃO ASSINA

A assessoria do senador Ivo Cassol distribui release à imprensa dizendo que ele ouviu da presidente Dilma Rousseff que não há previsão para assinatura da PEC da Transposição. No dia seguinte, vindos das assessorias dos senadores Valdir Raupp e Acir Gurgacz, textos anunciam que Dilma vai assinar a lei na próxima quarta-feira. Esse pessoal quer endoidar a gente!

 

PRIMEIRO NOME

Nas inserções políticas gratuitas na TV e rádio, nessa semana, foi a presidente regional do PT, a deputada Epifânia Barbosa, o grande destaque. O nome dela cresce dentro do partido para ser a escolhida para a disputa à sucessão do seu companheiro Roberto Sobrinho. O grupo que tem a maioria no diretório municipal deve decidir entre ela ou José Hermínio Coelho em breve. Epifânia saiu na frente.

 

ESPÍRITO DE CORPO

Embora adorem falar mal uns dos outros em conversas fechadas, quando se sentem prejudicados como categoria os médicos formam, sem dúvida, uma das categorias mais “fechadas”, com um espírito de corpo que raramente se vê em entre outros profissionais. Por isso a chiadeira da classe, em Rondônia, com a contratação de médicos que realizarão um mutirão de cirurgias ortopédicas com altos salários, pelo governo rondoniense.

 

UNIDOS NO PROTESTO

A contratação de serviços terceirizados, a um alto custo, foi a forma que a Secretaria da Saúde encontrou para amenizar a crise no setor. Os médicos locais protestam porque seus colegas vindos de fora ganharão até 13 vezes mais que um concursado no Estado. E ainda, se der problema com algum paciente, serão os locais que terão que fazer o acompanhamento. Os contratados já terão enchido o bolso e caído fora. Aí, a classe médica local se uniu e diz não aceitar a situação.

CAPIXABA TENTA

O deputado federal Nilton Capixaba, presidente regional do PTB, começa a tratar da corrida pelas Prefeituras no Estado. Em Porto Velho, o partido tem um nome considerado de linha de frente para concorrer. A questão é que o presidente da Assembleia e campeão de votos no Estado, Valter Araújo, ainda não se decidiu se vai ou não para a batalha. Capixaba quer convencê-lo de que agora é a hora dele, Valter.

 

CAMURÇA VOLTA?

Empresário de sucesso e com uma longa história política, o ex-prefeito Carlinhos Camurça também anda sendo provocado para amigos e partidários para voltar a concorrer ao comando da Prefeitura da Capital. Ele estaria sendo procurado inclusive pelo PSD, o novo partido comando nacionalmente pelo prefeito paulista Gilberto Kassab. Por enquanto, Camurça não comenta nada.

 

PERGUNTINHA

Se é tão difícil ser Prefeito, se os municípios estão vivendo à míngua e dependendo de recursos do Estado e da União, porque será que já existem pelo menos 15 pré-candidatos em Porto Velho?

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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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