Quarta-feira, 12 de novembro de 2008 - 12h00
ÍNDIOS NÃO SE CONHECIAM, MAS FORMARAM A NAÇÃO IANOMÂMI
Um livro escrito pelo coronel Carlos Alberto Menna Barreto há 12 anos, esculhamba com alguns temas até agora considerados tabus na Amazônia. Um deles refere-se à existência da “nação ianomâmi”, para a qual, em breve, o Brasil cederá parte importante do seu território. Segundo o coronel, foi criada uma farsa para formar uma “nação ianomâmi” pela fotógrafa belga Claudia Andajur, nos anos 60. Ela teria reunido representantes de várias tribos, que nunca tinham tido relação entre si. E essa miscelânea teria sido apresentada ao mundo como sendo os coitados dos sobreviventes ianomâmis.
Se for verdade o que diz o coronel Menna Barreto, essa terá sido uma das maiores farsas já engendradas contra os interesses do Brasil e a favor do que defendem ONGs internacionais e representantes muito bem pagos de governos estrangeiros que dominam a nossa região. Se não for, que apressem-se os defensores da “nação ianomâmi” em desmenti-lo. Até hoje, contudo, ou seja, desde 1996, ninguém disse não ser verdadeira a versão publicada pelo representante do Exército brasileiro. É de se pensar, então!
PAIXÃO
Ouve-se, lê-se, comenta-se muito sobre a complexa questão que envolve o TRE e o governador Ivo Cassol. A maioria das opiniões é apaixonada. Quem gosta de Cassol o defende com unhas e dentes. Quem não gosta, quer vê-lo fora do cargo. Há poucas análises frias sobre o tema. A política, como sempre, apaixona.
OUTRO NÍVEL
Hoje é o prazo final para que Cassol entre com sua ampla defesa no TSE. Tudo foi preparado por sua equipe de advogados, que no TRE conseguiram muito pouco, até porque a defesa não teve, em nenhum momento, a amplitude que deveria ter. Agora, em instância superior e sem paixões locais, tudo será analisado com mais frieza.
VEZ DE QUEM?
Correndo na frente, mesmo com todos os riscos, a senadora Fátima Cleide é a primeira candidata declarada ao governo para 2010. Ela terá um longo caminho a percorrer, até porque dentro do seu próprio partido há quem ache que a vez é de Roberto Sobrinho. Ou de Eduardo Valverde.
BEIJO NA MÃO
A verdade é que Fátima tem o controle do diretório regional. Pelo menos até agora. Pode conversar com o trunfo de que, lá na frente, quem quiser negociar com ela terá que beijar sua mão. Esse é o quadro de hoje. Daqui para a frente, pode mudar.
SEM UNANIMIDADE
Sobrinho tem ouvido com insistência de que deveria pensar na possibilidade de entrar na disputa. Não fala sobre o tema mas quem o conhece sabe que ele pode chegar à conclusão que sua grande vitória em Porto Velho o credencia. Ou seja, o PT não tem nenhuma unanimidade para a eleição daqui a dois anos.
MAIS UM
O empresário Acir Gurgacz também é candidatíssimo ao Governo. Não anunciou oficialmente ainda mas em todas as conversas que tem mantido, com pessoas próximas e nem tão próximas, já avisou que estará na disputa. Terá dificuldades, porque seu PDT não consegue decolar no Estado.
ESPECULAÇÕES
Do lado do governo, os nomes mais falados até agora continuam sendo João Cahúlla e Expedito Júnior. Há quem aposte no deputado Jesualdo Pires mas em nenhum dos casos há qualquer indício concreto de que existam decisões tomadas. Tudo vai depender, lá na frente, de Ivo Cassol.
MAIS NOMES
Dos nomes do interior que poderão entrar na corrida pelo governo, Confúcio Moura e Sueli Aragão querem mas não sabem se vão levar. Marinha Raupp diz que não quer mas lá na frente pode topar. Fora do PMDB, fala-se ainda em José Bianco mas esse, como sempre, não dá nenhuma deixa de que esse tema possa estar na sua cabeça.
VERGONHA NACIONAL
A explosão de um prédio de uma delegacia em Botucatu, interior de São Paulo, nessa semana, deixa claro que a guerra civil que se registrava só no Rio de Janeiro está se espalhando por São Paulo e pelo Brasil. Sem punição exemplar, sem controle, os criminosos fazem o que bem entendem. Inclusive explodindo delegacias. Uma vergonha para todo o país.
E O CONGRESSO?
Enquanto isso, o Congresso não se mexe para criar leis à altura para combater a criminalidade e a violência contra a sociedade indefesa. Já deveria ter feito isso há muito tempo mas nossos congressistas estão preocupados consigo mesmos. E isso já dá muito trabalho.
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
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