Quinta-feira, 13 de novembro de 2008 - 06h36
INGENUIDADE? BRASIL QUER FAZER UM ACORDO SEM PÉ NEM CABEÇA
Cerca de 50 mil estrangeiros vivem no Brasil ilegalmente. Do outro lado, são perto de 4 milhões de brasileiros vivendo no exterior, a maioria nos Estados Unidos, Japão e Reino Unido, também grande percentual deles de forma ilegal. O Brasil agora quer regularizar todos os estrangeiros – latino-americanos principalmente – e quer que outros países façam o mesmo com os brasileiros ilegais. Será que Estados Unidos (foto), Espanha e Inglaterra, principalmente, onde há mais brasileiros sem regularização topariam uma contra-partida estranha dessas? Quantos espanhóis – que não sejam criminosos procurados pela lei – vivem ilegalmente no Brasil? Não se sabe de nenhum. Quantos americanos? Quantos do Reino Unido? Porque esses países topariam uma proposta dessas se 90% dos ilegais no Brasil são bolivianos, peruanos, chilenos e argentinos?
Não se sabe se por ingenuidade, por tentar dar uma de malandro para cima dos ricos que abrigam nossos ilegais ou por simples demagogia: a verdade é que essa proposta brasileira deve ser, entre autoridades de países sérios, motivo de boas gargalhadas.
VIOLÊNCIA TOTAL
Estamos chegando num patamar absurdo, em termos de violência. Só em Porto Velho, nesse ano, já foram registrados 85 assassinatos, quase oito por mês, um a cada 2 dias e meio. Não há como ignorar os números. E muito menos a tragédia que se abateu sobre tantas famílias.
RECORDES
Mas o Estado não vive de más notícias. Há coisas boas que precisam ser registradas. Como o sintomático aumento da arrecadação de Rondônia entre setembro e outubro. Os cofres estaduais receberam em setembro 197 milhões em impostos. Em outubro, novo recorde: 219 milhões.
MESMO TIME
No mundo político, a cada final de ano existe a perspectiva de que o governador Cassol vá mexer na sua equipe. No primeiro time, as trocas têm sido poucas. Para o início de 2009, ao menos por enquanto, não há nada programado para mudanças. A mesma equipe entra em campo no penúltimo ano da atual administração.
VAI MUDAR
O mesmo já não se pode dizer da administração municipal em Porto Velho. O prefeito Roberto Sobrinho deve abrir seu segundo mandato com várias mudanças na equipe que terminará 2008. O quebra-cabeça está sendo montado e antes do final de dezembro Sobrinho deve anunciar sua decisão.
TSUNAMI
A coluna tem alertado e repete: um grande estrondo, uma coisa parecida com um tsunami está para explodir no Estado. Há quem diga que será o maior estouro que já se viu, inclusive maior do que aquele que envolveu os deputados da legislatura passada.
NA VEJA
Frase do governador Ivo Cassol acabou sendo destaque na revista Veja, a mais importante do país. “Nem que a vaca tussa”, disse Cassol, ao ser questionado se renunciaria ao governo para preservar seus direitos políticos por causa de decisão contrária a ele no TRE.
ESTILO
Bem como é do seu estilo, Cassol recorreu ao TSE para transformar a sentença dada a ele num processo em que sua defesa não teve espaço para agir como determina a lei. A Veja, que já conhece a forma como o governador rondoniense enfrenta eventuais problemas, destacou sua frase junto com famosos do Brasil e do mundo.
MENOS, MENOS...
O deputado Luiz Cláudio, relator do orçamento do Estado, está esperto. Já antevê dificuldades e fala até em reavaliação do orçamento para 2009, por causa da crise mundial, que anda levando a economia para baixo. Mas os parlamentares não querem saber. Querem que suas emendas não sejam diminuídas.
FIDELIDADE
Pode-se criticar como quiser David Nogueira, assessor e amigo de Fátima Cleide há muitos anos. Mas não se pode negar a fidelidade dele para com a senadora. Quando ela é atacada, David usa todos os argumentos para esculhambar os adversários. Fidelidade, aliás, é coisa rara na política. Mas ele prova o contrário e não poupa palavras na defesa de Fátima.
EXTINÇÃO
Aliás, fidelidade e gratidão são palavras em extinção no meio político. Quem é amigo hoje pode ser o algoz de amanhã, quem usa hoje esquece logo que termina o poder do companheiro ou do chefe. As amizades profundas dão lugar a interesses de momento. Todos os que estão ou estiveram no poder sabem muito bem do que se está falando.
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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