Domingo, 15 de março de 2009 - 06h22
UMA VISITA HISTÓRICA, COM ALTO ASTRAL E SEM DANOS POLÍTICOS
Ainda no rescaldo da visita do presidente Lula a Porto Velho, enquanto se imaginava , só no exagero, é claro, “mortos e feridos” por causa de disputas políticas, todos saíram ilesos. Na visita às obras das hidrelétricas (a foto é do site Rondoniagora) e no projeto Acreditar, Lula conversou, brincou e até andou com um chapéu que lhe foi presenteado pelo governador Ivo Cassol. O clima de bom humor e cordialidade entre os dois foi notório. Depois, no evento mais político e popular, onde lideranças do PT de Roberto Sobrinho e aliados reuniram uma pequena multidão no bairro JK, as atenções principais do Presidente, é claro, foram para a companheirada. Foi uma série de encontros civilizada, pelo menos na frente de Lula, entre várias lideranças com interesses completamente divergentes. Cassol e Sobrinho e seus respectivos partidários, dos quais se poderia esperar algum problema em função de críticas que têm trocado – algumas mais sutis, outras nem tanto – não deixaram transpirar quase nada da disputa doméstica, durante a estadia presidencial. Foi um momento histórico para a Capital e para o Estado, em que um Chefe da Nação ficou quase dez horas por aqui. E o que ficou para destacar, como ingrediente principal, foram o alto astral e as boas notícias trazidas pelo Presidente e levadas daqui para Brasília por ele.
PAIS E MÃES
Como era de se esperar, a questão da transposição dos servidores do ex-Território agora tem algumas dezenas de pais e de mães, já que as chances do assunto vir a ser resolvido, depois de longos anos, é realmente grande.
VITÓRIA DE TODOS
Todos os membros da bancada federal, sem exceção, partidos políticos, sindicalistas da CUT e outras centrais, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e, enfim, todas as lideranças políticas não querem ficar de fora, quando a transposição sair. Na verdade, se isso ocorrer, terá sido uma vitória de todos e não de qualquer indivíduo.
HERDEIRO DO TRONO
O secretário de Meio Ambiente, Cletho Muniz de Brito, passou o final de semana contando a amigos como foi se encontrar com o herdeiro do trono britânico. Brito participou de reunião com o Príncipe Charles em Manaus. O destacado membro da família real tem interesse em problemas ambientais e quer investir na Amazônia.
DOM QUIXOTE
Tem um personagem nessas terras de Rondônia que merece ser destacado por seu trabalho e perseverança. Paulo Andrade, presidente da Rongás, já foi, tal qual Dom Quixote, uma voz solitária lutando contra moinhos, para conseguir sensibilizar o governo federal para a construção do gasoduto.
BATALHOU MUITO
No caminho, contudo, foi angariando apoios de praticamente todas as forças políticas e empresariais do Estado. Trabalhando em silêncio, como um técnico preparado, com abnegação em defesa do que acredita, Andrade volta a sorrir com a retomada da luta do Estado pelo gasoduto. Se depender da batalha dele, a obra vai sair, mesmo que demore.
NA PRESSÃO
Se o gasoduto volta à pauta, depois da própria ministra Dilma Roussef ter dito que ele não é viável economicamente, é porque há alguma luz no final do túnel. Para o governo federal, a obra já estava descartada. Voltou a ser discutida graças a pressão dos rondonienses, do governo à bancada federal e ao empresariado.
E A MÃE?
A ausência da mãe do PAC na comitiva presidencial que esteve em Rondônia esta semana frustrou muita gente. A “cumpanheirada” tinha preparado uma recepção à altura da pré-candidata à sucessão de Lula. Ficou para a próxima.
AMIGÃO
Não deu outra. Como a coluna tinha contado dias atrás, o presidente Lula não perdeu a chance de demonstrar toda a sua amizade com o rondoniense Odair Cordeiro. Chegou a fazer uma brincadeira, lembrando que várias vezes dormiu na casa de Odair. É amizade que o tempo e nem o cargo presidencial diminuíram.
E NOSSOS PROBLEMAS?
Não tem nada mais importante para fazer em relação ao nosso país? Senadores do PTe de partidos de esquerda, com todos os problemas que o Brasil tem, pediram uma audiência com o ministro Tarso Genro. O motivo: solidarizarem-se com Genro pela decisão de não extraditar o terrorista Cesare Batista para a Itália.
AMBIGUIDADE
Batista, condenado na Itália por assassinar quatro pessoas, está prestes a ficar livre no Brasil. Representantes da esquerda brasileira – que tanto denunciaram, com razão, o terrorismo do regime militar – agora se unem para salvar a pele de um criminoso, sentenciado pelo Judiciário de um país democrático, onde impera a lei.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
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