Domingo, 15 de novembro de 2009 - 06h12
PARTIDOS SE MOBILIZAM E HÁ OS QUE
QUEREM SURPREENDER EM 2010
Os partidos que têm representação no Estado se mobilizam há muito tempo e agora com maior intensidade, para a eleição de 2010. Esse é o único tema das conversas e ações de todos os políticos. O PMDB e o PT andam conversando, embora os dois tenham seus projetos próprios. O PDT quer entrar para a turma, mas até agora não conseguiu seu objetivo. O PP de Ivo Cassol se arregimenta, levando consigo uma dezena de siglas para o pleito do ano que vem. O PSDC de Neodi Carlos, o presidente da Assembléia, também cresce e quer espaço. Corre por fora o PSB, que tem pelo menos dois nomes de peso no Estado, um em nível federal e outro no estadual. O deputado federal Mauro Nazif, presidente do diretório regional tem como forte e importante aliado o deputado Jesualdo Pires (foto), um dos grandes nomes da atual legislatura no parlamento rondoniense. Os dois andam percorrendo o Estado, reforçando os diretórios municipais, elaborando nominatas para entrar na corrida de 2010 que tenham boas chances. Tanto Nazif como Jesualdo já são figuras carimbadas na política de Rondônia, pelo que fizeram de concreto, colocando seus mandatos em posição de destaque. Os grandes partidos vêm forte mas aqueles aparentemente menores, como o PSB, podem aparecer como surpresa para as eleições. No ano que vem, saberemos o que o eleitor pensa de tudo isso.
ESPERANÇA
A situação envolvendo o processo contra o governador Ivo Cassol, no TSE, já esteve pior. Ouve-se, aqui e ali, um clima de esperança de que os ministros farão justiça e excluirão Cassol das denúncias de compra de votos. Essa parece ser a tendência neste momento. A decisão pode sair nesta terça-feira.
SEM PROVAS
Advogados e figuras com profundo conhecimento jurídico andam trocando informações sobre o assunto, logicamente em conversas reservadas e pessoais. Quem viu o processo e é especialista na área, acha que não há qualquer prova de envolvimento de Cassol para que ele possa ser condenado por compra de votos. Mesmo assim, é claro, ninguém aposta tudo na absolvição, porque a decisão pode ser mais política do que técnica.
ALIADO FORTE
Cassol teria, a seu favor ainda, posições claras de membros importantes do governo federal que consideram que sua saída do poder neste momento seria extremamente negativa, tanto para o Estado como para as (boas) relações com o Planalto. Se isso influirá de alguma forma na decisão final do TSE, não se sabe, é claro.
COMANDANTE EM CHEFE
Enquanto isso, os postulantes que já estão na estrada com suas pré-campanhas para o governo, continuam nas andanças. João Cahulla, Expedito Júnior, Acir Gurgacz, Confúcio Moura só pensam na cadeira de comandante em chefe do Palácio Presidente Vargas. Todos estão em campanha.
POUCO MUDOU
Na Assembléia, o deputado Neodi Carlos retoma o comando na próxima semana, depois de alguns dias de licença para tratamento de saúde. Terá que apagar pequenas fogueiras aqui e ali mas, no geral, só encontrará mesmo de grande novidade um novo deputado, Silvernani Santos, que entrou no lugar de Valdevino Tucura.
DEU CONTA
O presidente interino, Miguel Sena, mexeu aqui e ali, mostrou serviço, soube usar bem a mídia, mas, no poder, mostrou-se aberto ao diálogo e agiu, no geral, com bom senso. Quem esperava grandes incêndios se decepcionou com o sempre combativo deputado de Guajará Mirim.
NA ESTRADA
Resolvida a questão interna do PMDB – pelo menos por enquanto – com a escolha do seu candidato ao governo, o senador Valdir Raupp agora vai cair na estrada com tudo. Não quer perder espaço na disputa pela reeleição. Ele e a deputada Marinha Raupp vão visitar dezenas de cidades rondonienses até o final do ano.
NA HORA CERTA
Pelos lados de Ji-Paraná, ouve-se que o prefeito e ex-gvernador José Bianco vai mesmo disputar a eleição de 2010. Ele já sabe a que posto mas não conta a ninguém. Bianco só vai falar se vai ao Senado, Câmara Federal ou até ao governo na última hora. É do seu jeito não premeditar o breque e só falar na hora certa.
EM PESO
Com boa votação para a Câmara Federal na eleição passada, o delegado Antonio Carlos, chamado de Carlão pelos amigos, vai agora disputar uma cadeira à Assembléia Legislativa. Ouve-se que ele tem, em peso, o apoio dos seus colegas policiais. É nome tucano dos mais quentes para chegar ao parlamento no ano que vem.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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