Quinta-feira, 18 de dezembro de 2008 - 06h23
OS PODERES NÃO DEVERIAM SER
HARMÔNICOS E INDEPENDENTES?
Demorou 15 meses para que a lei fosse cumprida. Desde setembro de 2007, quando foi escolhido como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado Chico Paraíba esperou pacientemente para ocupar o posto que, legalmente, era seu, porque foram cumpridos todos os ritos exigidos pela legislação. Primeiro, foi condenado sem julgamento pela própria Justiça, quando uma juíza de primeira instância aceitou uma ação popular estapafúrdia impedindo a posse por pretensa falta de condições morais para o posto. Depois, a morosidade do Judiciário acabou por piorar a situação, já que a ação inicial e o grave erro só foram corrigidos quase um ano depois. Agora, no dia 8 de janeiro, finalmente Chico Paraíba para ocupar seu posto. Substituirá o precocemente falecido Hugo Motta, figura inesquecível no Estado. Paraíba terá que renunciar à sua cadeira de deputado estadual e será substituído na Assembléia por um nome pouco conhecido no Estado: o ex-prefeito Edison Martins de Paula, de Urupá. O lamentável no episódio nada tem a ver com o novo conselheiro do TCE. Mas com a truculência com que o assunto foi tratado e pelo interferência direta de um poder (o Judiciário) em outro (o Legislativo). Não deveriam ser harmônicos e independentes, como diz a Constituição?
GOLEADA
Pesquisa sobre aumento de vereadores do site da Folha de São Paulo, apontou que entre cerca de 20 mil pessoas que participaram, 95% são totalmente contrárias. Essa deve ser a média nacional. Os outros 5% têm alguma tipo de interesse que não o da grande maioria da população.
TEM QUE PROTESTAR
A aprovação de novos 7.500 cadeiras nas Câmaras Municipais do país é daquelas ações que deveriam merecer protestos de todos os setores da sociedade. Não é possível que com tantos graves problemas nosso Congresso se preocupe com algo que vai frontalmente contra o que pensa a quase totalidade da população.
E A SEGURANÇA?
Por falar em Câmara, a de Porto Velho aprovou a criação da Guarda Municipal. O assunto agora vai cair no colo do prefeito Roberto Sobrinho, que terá que decidir se topa ou não a inovação. Pelo projeto, os guardas só cuidariam do patrimônio público. Será que para isso é necessário criar uma estrutura enorme e cara?
PEGOU FOGO
A CPI do Leite pegou fogo nessa semana. Representantes dos produtores foram à Assembléia para dar explicações. Nem todas foram convincentes. A questão essencial, a do baixíssimo preço pago ao consumidor, não ficou esclarecida. Por isso a CPI vai ainda mais fundo no tema.
SEM PIZZA
Por falar em CPI, essa que a Assembléia está realizando é daquelas ações que ficarão marcadas como importantes, na atual legislatura. É um assunto importante, que envolve milhares de famílias, que afeta a economia do Estado e tem sido esclarecedora. Essa é uma CPI, sob o comando de Jesualdo Pires, que não terminará em pizza.
PEGOU DURO
O Tribunal de Contas da União pegou duro com o presidente da Feperon e Senar de Rondônia, Francisco Ferreira Cabral, o Chico Padre. Ele foi condenado, com outros dirigentes da entidade, a devolver mais de 365 mil reais aos cofres públicos por várias irregularidades e outros 206 mil, por outras tantas. É muita grana.
DESVIOS
A condenação foi baseada em desvios encontrados pelo TCU, como combustível e alimentação, além de contratação irregular de servidores. A decisão é dura e envolve duas importantes entidades do Estado.
PREMIADOS
Mais uma vez, jantar do casal Raupp com a imprensa foi sucesso. Dezenas de jornalistas de todos os veículos apareceram, não só para confraternizar mas também de olho nos prêmios sempre sorteados. Nesse ano, os felizardos foram Veronilda Lima, aqui da Folha e Leandro Thadeu, da TV Candelária. Ambos ganharam um lap top cada.
“SÓ REELEIÇÃO!
Nem Valdir nem Marinha Raupp falaram abertamente sobre 2010 com os jornalistas. A deputada, perguntada diretamente sobre quando anunciará sua candidatura ao governo, riu e só respondeu: “candidatura? Só à reeleição!”.
SUPERPREJUÍZO
A Ceron corre atrás do prejuízo. Somando tudo, tem mais de 138 milhões de reais para receber. A inadimplência é enorme e a empresa agora lança uma grande campanha em todo o Estado para tentar recuperar um pouco do prejuízo. Uma das ações será oferecer longos parcelamentos para que os devedores ponham suas contas em dia.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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