Terça-feira, 19 de abril de 2011 - 05h54
O MASSACRE DE CARAJÁS E A DUPLA
COVARDIA NBA CHACINA DE ROOSEVELT
Qual a diferença fundamental do brutal Massacre de Eldorado do Carajás, que em 17 de abril de 1996, quando 19 trabalhadores sem terra foram mortos pela polícia e outros 70 ficaram feridos e a matança de 29 garimpeiros da Reserva Roosevelt, ocorrida há sete anos, em Rondônia? Na essência, apenas ideologia, pura ideologia. Na matança de Edorado, PMs despreparados atiraram contra uma pequena multidão de 1.500 pessoas do movimento dos sem terra, causando o que a mídia, os movimentos sociais, as ONGs, o Ministério Público e o próprio Judiciário se uniram para chamar de “massacre”. Na tragédia de Roosevelt, ninguém, nenhuma autoridade ou entidade que sempre corre a emitir notas em defesa dos direitos humanos; nem a OAB e o Ministério Público e o Judiciário como instituição sequer chegaram a dar início a um processo formal para punir os índios responsáveis pela absurda matança de 29 seres humanos. As mortes dos sem terra, protegidos e abrigados por dezenas de instituições do país e fora dele são consideradas um acinte aos direitos humanos. As dos 29 garimpeiros, pelo contrário, até hoje são tratadas como se a culpa dos homicídios fossem dos mortos.
No caso de Eldorado do Carajás, pressionados, o Ministério Público e a Justiça agiram, condenando dois oficiais comandantes da operação – que, por sinal, continuam soltos e tranquilos nas ruas – e inocentando 142 policiais. No caso da chacina de Roosevelt, nem foi iniciado um processo formal. Ninguém foi sequer citado, dando carta branca, alvará e licença para que os índios assassinos possam matar tantas pessoas quantas quiserem, porque jamais responderão por isso. Não se pode esquecer Eldorado dos Carajás, uma covardia contra trabalhadores sem terra. Não se pode também esquecer Roosevelt, uma dupla covardia: pelas mortes e pela omissão total das autoridades.
ITINERANTE
Nesta quarta-feira, acontece a primeira sessão, nessa legislatura, da Assembleia Legislativa no projeto de interiorização da instituição. A ALE itinerante vai estar em Cacoal, na região central do Estado, num evento que promete mobilizar as comunidades próximas. A iniciativa do presidente Valter Araújo, com apoio de todos os demais parlamentares, é das mais positivas.
ONDE O POVO ESTÁ
Os políticos têm que ir onde o povo está. Ao reunir-se também no interior, a Assembleia está cumprindo essa máxima, muitas vezes esquecida depois das eleições. Não é fácil para gente de cidades distantes, vir Porto Velho tratar de assuntos de suas comunidades. Quando os deputados vão até essas regiões, começam a cumprir também importante missão de ouvir, nas suas localidades, as reivindicações do povão.
CONFUSÃO
O embroglio do caso SESAU, onde o atual secretário foi exposto publicamente como praticamente demitido e anunciado até seu substituto, ainda vai dar muita dor de cabeça ao governador Confúcio Moura. O anúncio e depois a desistência da indicação de Williames Pimentel para substituir Alexandre Mueller, também vai afastar ainda mais o casal Valdir e Marinha Raupp do Palácio Presidente Vargas.
FICOU NA FICÇÃO
O governador Confúcio Moura se reuniu com toda sua equipe no sábado, no Hotel Rondon Palace. Houve avaliação dos primeiros 100 dias de governo, puxões de orelha, reafirmação de metas e nada de demissões de ninguém. Ou seja, toda a conversalhada que se ouviu e leu nas últimas semanas não se transformaram em realidade.
JOGO DE CENA
Ah, os políticos não perdem chance para tentar faturar! Mesmo que pisem na bola. No caso da piada do comediante Rafinha Bastos, que brincou com a feiura dos rondonienses, vários releases de indignação foram distribuídos à imprensa. Tudo jogo de cena. O que os políticos querem mesmo é cooptar a simpatia de parte dos eleitores, que não gostaram nada da brincadeira de Rafinha.
ONDE VAI NOSSO DINHEIRO
Impressionante o que está fazendo o governo da Bahia, do PT. Banca, com dinheiro público, alimentação e infraestrutura para membros do MST que acampam em praças públicas e invadem repartições estaduais e federais. Fosse num país sério, onde as leis valem mesmo, já se teria iniciado um processo de cassação do governador e a devolução do dinheiro aos cofres públicos. Mas, aqui é o Brasil, onde vale tudo!
ESTÁ PIORANDO
A violência, baseada principalmente na bebida e nas drogas, continua apavorando Porto Velho e toda a Rondônia. Nesse final de semana, uma mulher matou dois homens e feriu vários outros, a golpes de canivete. Foi no distrito de Jacy-Paraná. Matar está cada vez mais fácil. Não há estrutura de segurança que possa conter toda essa onda terrível.
DIFERENÇA ESSENCIAL
As milhares de demissões nas obras de Jirau devem ser confirmadas nos próximos dias. Já em Santo Antonio, onde há cerca de 18 mil operários, não há qualquer previsão de que algum deles perca o emprego. A vantagem de Santo Antonio é que o consórcio priorizou a contratação de trabalhadores da região de Porto Velho e do próprio Estado. Jirau preferiu a importação da mão de obra. E se deu mal.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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