Domingo, 20 de fevereiro de 2011 - 12h04
SIGILO TELEFÔNICO É MAIS UMA
MIRAGEM PARA O CONSUMIDOS
O assunto é ainda tratado aos cochichos, quase como um segredo de estado. Mas o consumidor que acha que seus direitos individuais estão sendo respeitados, não imagina que seu sigilo telefônico não é mais sigilo. Pode se tornar público a qualquer momento. Em todo o país, milhares de pessoas, sem imaginar, sem ter a mínima idéia, alimentam um milionário esquema criminoso, que envolve policiais corruptos, detetives particulares e funcionários de operadores de telefones fixos e de celulares, segundo vários órgãos da imprensa nacional. A partir de 300 reais, quem quiser pode comprar informações sobre a conta telefônico de qualquer pessoa, com os extratos das suas ligações. Ouvir conversas ilegalmente, embora seja um pouco mais complicado, também tem se tornando prática comum. Poucas são as denúncias, porque, no geral, quem é vítima não imagina o que está lhe acontecendo. Nem desconfia. O problema cresce em todo o país, ignorando a legislação que só permite quebra de sigilo telefônico ou gravação de conversas com a devida autorização judicial. E depois de um arrazoado muito bem feito ao Judiciário. Senão, não pode.
É comum a transcrição de conversas telefônicas entre criminosos. Aí há a autorização judicial. Mas milhares e milhares de pessoas que usam seus telefones imaginando estarem seguras, estão nas mãos de quadrilhas organizadas, país afora. São maridos que suspeitam de traição de suas mulheres e vice-versa; são empresários que querem saber o que seu concorrente anda falando; são políticos que querem ter nas mãos tudo o que puderem contra seus inimigos. Virou uma zona geral. E pior: como não há denúncia, não há como haver investigação. O conselho, portanto, vale para todos: cuidado com o que fala ao telefone. Uma, duas, três ou mais pessoas podem estar ouvindo atentamente o que você diz. Sem que você saiba.
COMEÇANDO A MIL
A primeira semana da nova legislatura de Assembleia Legislativa foi de muito trabalho, trabalho duro, várias sessões, muitas votações. Os deputados reeleitos e os novos começaram a mil. Novo ano, sangue novo. O presidente Valter Araújo deu uma dinâmica daquelas na Casa. Se continuará no mesmo pique, só o futuro vai dizer.
VÔOS MAIS ALTOS
Aliás, sobre Valter, a informação de que ele só pensa na Prefeitura de Porto Velho pode não ser totalmente verdadeira. Ainda jovem e uma liderança emergente no Estado, outros vôos futuros e mais altos também poderiam estar na sua mira. Com o pique que tem, não se pode ignorar que o nome dele se torna forte em todo o Estado.
TEM QUE SE BENZER
E David Chiquilito mais uma vez pode ser derrotado pela Justiça Eleitoral. Assumiu na legislatura passada menos de um mês e teve que sair logo depois, por nova decisão que o tirou da Assembleia. Agora, tudo indica que pode perder a vaga para Marcos Donadon, poucos dias depois de assumir. Precisa se benzer, o jovem líder político da Capital.
OLHO NA PREFEITURA
David, contudo, pode até ficar sem a cadeira na Assembleia, mas torna-se nome cada vez mais forte na corrida pela Prefeitura de Porto Velho. Terceiro colocado na eleição passada – só perdeu para Roberto Sobrinho e Lindomar Garçon – ele dedicará agora todos seus esforços para formar uma base forte à sua candidatura.
FAZ JUS AO NOME
Pelos lados do Palácio Presidente Vargas, o governo continua ajustando sua equipe aos enormes desafios que tem pela frente. Uma coisa, contudo, tem que ser destacada: mesmo nos piores dias, o governador Confúcio Moura não perde a paciência e nem o equilíbrio. Faz jus ao nome do filósofo chinês.
BOM PARA OS OUVIDOS
Abelardo Castro, entrevistado no programa Candelária Debate, neste sábado, anunciou que as obras civis no Estado não vão parar e que o nível de crescimento do setor, se depender do governo, continuará em alta. Era tudo o que os empresários do setor da construção queriam ouvir.
É VIÁVEL
Proposta do deputado Jesualdo Pires, sempre um dos parlamentares mais atuantes na ALE-RO, de implantar programa especial nos finais de semana nas escolas, com participação de pais, estudantes e universitários, é daquelas que custam pouco e dão ótimos resultados. É projeto que precisa ser analisado com carinho pelo Governo.
GRANA PRETA
Salário mínimo de 545 reais já vigora. Para o trabalhar brasileiro, uma beleza. Já dá para comprar quase dez quilos de filé mingnon por mês. Isso sim é que a grana preta!
SÓ ATRAPALHA
Bom, pelo menos numa coisa estamos de volta à normalidade. O horário de verão acabou. Agora, bancos abrem e fecham mais tarde, a programação de TV volta (quase) ao normal e os vôos também. Para nós, deste canto do Brasil, o tal horário não serve para nada. Aliás, serve apenas para atrapalhar nossa vida.
SETE MIL FANTASMAS
As ONGs internacionais “inventaram” sete mil índios, para exigir a criação de uma reserva ianomani no Brasil, numa área maior que Portugal. O Exército brasileiro fez amplo levantamento na área e não encontrou mais que três mil indígenas. Mas as informações das Forças Armadas nada valeram. Para os efeitos legais, existem 10 mil ianomanis. Sete mil deles fantasmas.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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