Quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 - 06h45
ONDE ESTÃO OS BONS SERVIÇOS DO PASSADO
E A EFICIÊNCIA HISTÓRICA DOS CORREIOS?
Há poucos anos atrás, havia algumas instituições que tinham o respeito e o crédito da maioria da população brasileira. Ao lado dos bombeiros, não havia pesquisa que não apontasse o sistema dos Correios como uma delas. Durante décadas, mesmo em períodos ruins, mesmo em épocas de crise e quando o serviço público no geral andou abaixo do mínimo que a população esperava, os Correios sempre se tornaram, positivamente, exceção à regra. Pois isso também faz parte do passado. Não se sabe exatamente por que causas – se por tantas greves, sindicatos disputando o poder para manter o controle sobre os trabalhadores; ineficiência e falta de qualidade do pessoal; péssimos salários ou se tudo isso junto - o serviço dos Correios caiu na vala comum. Uma pesquisa feita hoje – e principalmente na região norte e ainda especialmente em Rondônia – apontaria que a população não só não está satisfeita com o serviço, como exige que ele volt a ser o que era. O atraso nas correspondências, as contas que têm data certa para serem pagas mas nunca chegam em tempo hábil, a falta de explicações e da tradicional boa relação dos Correios com o seu principal cliente, o consumidor, estão merecendo pesadas críticas. Os prejuízos se acumulam, as contas são pagas com atraso e multas e o consumidor, que imaginava ver nos Correios o melhor dos exemplos pelos serviços de qualidade prestados há tantos anos, já está perdendo as esperanças.
Também neste setor, a avaliação é de que, como em quase tudo no serviço prestado à população, as coisas estão ficando cada vez piores. Uma pena, porque por incompetência e falta de gerenciamento, os políticos incompetentes e os burocratas estão conseguindo destruir uma imagem positiva de uma instituição, que perdurou por décadas. Lamentável...
SERÁ VERDADE?
Nos bastidores da política rondoniense, a bola da vez é a boataria sobre a possível troca de comando no governo e na Assembléia. Não há nada concreto, ninguém fala abertamente sobre o tema e muito menos confirma nada, mas o que se ouve é que Cassol sai do governo para disputar o Senado e seu vice, João Cahulla poderia não assumir, para entrar de corpo e alma na campanha ao Governo:
MAIS MUDANÇAS
Se isso ocorresse, o deputado Neodi Carlos, que deu uma mudada forte e para melhorar na imagem o Poder Legislativo, assumiria o governo por seis meses, mas sem abandonar seu projeto de reeleição à Assembléia. E o deputado Miguel Sena, atual vice-presidente, iria para a presidência da ALE. Por enquanto tudo é apenas boato. Mas há quem diga que os acordos já estariam fechados.
VORACIDADE
Como falar em priorizar a educação quanto o imposto sobre uma caneta pode chegar a 48%? E numa daquelas cocas escolares, usadas nos trabalhos manuais, com 45% de tributos? Nada está livre para facilitar a vida dos estudantes e suas famílias. Na vida real, fica claro que a prioridade à educação é apenas discurso.
PÉ NA ESTRADA
Semana que deveria ser de descanso e férias, não o é para os pré-candidatos ao Governo. Dois deles – Expedito Júnior e Confúcio Moura – andaram por várias regiões do Estado. Eduardo Valverde também trilho os caminhos atrás do eleitor mas em menos cidades. E isso que a campanha mesmo, ainda está distante.
SE DERAM MAL
Motoristas acostumados a desrespeitar a lei e a sinalização, se deram mal no início desta semana. Estacionando seus carros dentro da área destinada ao grande número de pessoas que caminham no Espaço Alternativo, eles foram multados pela PM, que finalmente apareceu no local para pôr a casa em ordem.
PELO BOLSO
É impressionante a falta de educação e de respeito dos donos de carros e motos na Capital. No Espaço Alternativo, apenas por comodidade, vários veículos entram no local das caminhadas, ignorando o perigo que podem representar. Pegando-os pelo bolso, pode ser que aprendam.
SEM RESPEITO
No mesmo Espaço Alternativo, há ainda outro problema. Donos de cães de todos os tamanhos levam os animais nas suas caminhadas, nem se preocupando em saber com as demais pessoas. Até Pitt Bull já apareceu por lá. E nem um – exato, nenhum – dos donos dos animais leva algum tipo e equipamento para recolher o cocô. Desrespeito total.
VINDO DO POVÃO
Tem manifestações populares que aparecem do nada e, em pouco tempo, transformam-se em sucesso. No carnaval isso acontece com freqüência. Depois da Banda do Vai Quem Quer, do Manelão, surgido do povão, o Carnaleste já é o segundo maior bloco carnavalesco do Estado.
ORGANIZAÇÃO
Neste ano em que comemora 30 anos, a Banda do Manelão quer levar mais de 120 mil pessoas às ruas, no sábado de carnaval. E a turma do Carnaleste, lá pelos lados do bairro JK, já fala em arrastar 50 mil pessoas na terça seguinte. Ah, se o povão se organizasse do mesmo jeito para acabar com as maracutaias na política! Certamente o Brasil seria muito, mas muito melhor.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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