Terça-feira, 22 de junho de 2010 - 06h26
UMA LIÇÃO DE CIDADANIA LEVADA A
QUEM QUASE SEMPRE É ESQUECIDO
Há ações que muitas vezes passam desapercebidas, o que é uma injustiça. Uma delas merece todos os elogios. O Ministério Público de Rondônia vai percorrer todas as regiões do estado, mobilizando principalmente jovens para perguntar “O que você tem a ver com a corrupção?”. A pergunta exige respostas complexas mas, mais que tudo, serve para envolver a juventude rondoniense num debate vital para nosso presente e nosso futuro. E a coisa não pára por aí. Ao invés de ficar apenas em gabinetes refrigerados e auditórios centrais dando palestras, uma equipe de promotores vai para as regiões mais longínquas, levar sua mensagem e suas orientações. No mês que vem, por exemplo, a equipe do MP rondoniense larga o conforto da cidade e vai para o Baixo Madeira, de barco, para trabalhar com jovens das comunidades ribeirinhas de São Carlos, Calama, Santa Catarina, Terra Caída e Nazaré. Eles levam, além da luta contra a corrupção, orientações sobre exploração sexual e trabalho ilegal de menores.
Para essas comunidades, onde tudo é difícil, onde a informação é rara, onde a assistência sob todos os prismas é distante, participar de um projeto de cidadania como o que o MP rondoniense lidera, é a mais concreta forma de integrá-las e dar a elas o valor que merecem. Toda a equipe do MP que participa de tal iniciativa, que tem cunho nacional mas dificilmente chega às pequenas localidades, certamente com muito sacrifício, merece os aplausos da sociedade. Ações como essas são raras mas vitais para as pequenas comunidades. E o MP rondoniense dá um exemplo que bem mereceria ser seguido em outros cantos do País.
SURPRESA
Está sendo anunciada a saída do empresário e senador Acir Gurgacz da corrida pelo governo do Estado e seu apoio a Confúcio Moura, do PMDB. Airton Gurgacz, um dos nomes quentes da família para concorrer à Assembléia, pode ser o vice de Confúcio. Uma surpresa nos meios eleitorais.
MUDOU TUDO
Até a semana passada, imaginava-se que o PDT fecharia com o PT de Eduardo Valverde. Houve várias conversas, inclusive com os petistas pedindo que Ana Gurgacz, esposa de Acir, fosse indicada como vice. No final das contas, mudou tudo. A chapa será formada mesmo por Confúcio e Airton.
RAUPP NA COSTURA
Tem que se tirar o chapéu, a essas alturas do campeonato, ao senador Valdir Raupp. Ele costurou nos bastidores o grande acordo com o PDT, criando um importante fato novo na corrida pelo governo estadual. Sem alarde, Raupp cooptou Acir e sua turma para o seu lado. O PT saiu perdendo.
VAI COMPLICAR
A lei Ficha Limpa vai complicar a vida de muitos políticos, ainda mais que terá uma espécie de efeito retroativo. Vai haver uma fila de processos junto ao Supremo, porque se depender do TSE, a decisão está tomada e quem já foi condenado está fora da eleição de outubro.
CHOQUE
O problema é que a decisão se choca com a Constituição. Quem já foi condenado e cumpriu a condenação, não pode pagar duas vezes pelo mesmo delito. Os ministros do TSE ignoraram essa premissa mas os do Supremo, guardiões da Constituição, poderão ir por caminho totalmente diferente. É assunto que vai render muito, até a hora das urnas e depois dela.
PARECE MENTIRA!
Até que enfim, imperou o bom senso, coisa rara nestes tempos complicados. O presidente Lula assinou mudanças na área da Floresta Nacional do Bom Futuro, permitindo que vivam em praz e trabalhem centenas de pessoas que viviam no local há longo tempo. Se dependesse de ONGs e manifestos de pseudo defensores do meio ambiente, a área iria continuar em conflito durante longo tempo.
NA MARRA
Tem gente que esquece, mas há quem faça questão de registrar. Foi lá, na Bom Futuro, que a Força Nacional de Segurança tratou os colonos e pequenos produtores como se fossem bandidos. À força, na marra, cumprindo ordens de cima. A paz voltou ao lugar mas é bom sempre recordar o que aquele povo passou até que o bom senso prevalecesse.
SÓ CONVERSA
Já tinha até gente gastando por conta. Mas o presidente Lula colocou um balde de água fria neles. Servidor que optar pela transposição para a folha de pagamento federal, continuará recebendo praticamente o mesmo salário que ganha hoje do Estado. Aquela diferença toda, para cima, era só conversa prá enganar tonto.
OUTRA NOVELA
À meia boca, nas coxas, beneficiando muito menos gente do que vários políticos anunciaram, o caso da transposição ao menos parece ter chegado ao seu final. Falta ainda outro desafio para Rondônia superar: a interminável dívida do Beron, já paga mas que, por causa dos juros e outros custos, leva mais de 10 milhões por mês dos nossos cofres. Essa é uma novela ainda distante de se concluir.
Fonte: Sergio Pires
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