Quinta-feira, 23 de abril de 2009 - 06h15
REGULARIZAÇÃO: UMA ESPERANÇA
A MILHARES EM TODA A AMAZÔNIA
Se for verdadeira, se não houver interferências externas – como sempre tem havido nas questões da Amazônia – cerca de 68 milhões de hectares de terras ocupadas serão regularizados na região. Até 2012, a meta do governo é regularizar quase 300 mil documentos de posse. Pelo menos é o que anuncia o Palácio do Planalto. Mas é bom ter cuidado. A iniciativa do governo federal, que pode beneficiar quase 200 municípios na Amazônia, tem que ser séria e levar em consideração aqueles que estão há anos na terra. Se depender do Incra e das ONGs que defendem os interesses internacionais, terras que são ocupadas há décadas pelos pioneiros podem ser transferidas para grupos de sem terra, aqueles mesmos que invadem uma área, depois a vendem e vão invadir outra. E ainda recebem apoio financeiro do poder central. Há que haver uma fiscalização rigorosa, um acompanhamento muito de perto de todas as bancadas federais dos estados do norte, rezando pela mesma cartilha. Caso contrário, a tão almejada regularização fundiária na Amazônia pode ser o famoso tiro que sai pela culatra.
É PRÉ-CANDIDATO
“Sou homem de partido e não fujo dos compromissos com meus correligionários. Se isso for o desejo do partido...”. Essa foi parte de uma resposta dada pelo presidente Neodi Carlos, da Assembléia, a um jornalista que perguntou se ele será mesmo candidato ao governo em 2010.
NO PÁREO
Ou seja, Neodi está mesmo entre os nomes que se podem apontar como pré-candidatos ao Palácio Presidente Vargas no ano que vem. A pressão veio muito mais de dentro da Assembléia, de parte de um grupo forte de aliados políticos do que de seu partido, o PSDC.
TRINCA
Resumindo: o grupo governista tem três nomes fortes para encarar a disputa ao Governo. João Cahulla, já pré-lançado pelo governador Ivo Cassol; Expedito Júnior, que anda percorrendo o Estado e preparando sua candidatura e o próprio Neodi. Dos três, sai o nome de 2010.
POR ENQUANTO...
Ouve-se que o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, tenha decidido não disputar o Governo em 2010. Que não se apressem a acreditar. Sobrinho tem grandes desafios pela frente, na Prefeitura e não quer tratar do assunto. Pelo menos por enquanto.
VÃO COMPOR?
Se ele desistir mesmo – embora as pressões que têm sentido vindas de vários lados do petismo porto-velhense e do interior – Fátima Cleide ou Eduardo Valverde serão os nomes para o governo em 2010. E poderão compor, não necessariamente como cabeça de chapa o que for escolhido, com o PMDB de Raupp.
QUER CRESCER
O Partido Verde – que já tem um deputado federal, Lindomar Garçon e dois estaduais, - Miguel Sena e Luizinho Goebel – abre uma campanha para adesões em todo o Estado. O presidente do diretório, Antenor da Citati, quer trazer muito mais lideranças estaduais e municipais para o partido.
DIVIDINDO O PAÍS
O STF deve julgar, ainda em 2009, ações sobre a legalidade de títulos de propriedade de imóveis rurais concedidos em área ocupada por índios Kaingang, no Rio Grande do Sul, e na reserva indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, na Bahia. Roraima já foi dividido. Agora, a meta é fazer o mesmo em outros estados.
GUERRA MORAL
O MST e outros grupos dos chamados sem terra não usa só armas nos confrontos em suas invasões. Agora, apoiado por vários movimentos e pela Igreja Católica, o MST tenta desmoralizar o promotor gaúcho Gilberto Tums, que mandou fechar as escolas ideológicas do movimento.
DEMOCRACIA?
Tums chegou a ser comparado com Hitler, porque determinou que o ensino das escolas do MST é ilegal e que as crianças dos acampamentos devem ir para escolas comuns. A ala da Igreja Católica que apóia o MST mobilizou seus seguidores para tornar a vida do promotor um verdadeiro inferno. Isso é que é democracia e respeito à lei...
SEMIMORTO
Os Estados Unidos abrem, lentamente, suas portas para Cuba. Mas o semimorto Fidel Castro não perde a postura ditador. Agora “exige” que os americanos acabem com o embargo ao seu país. Sem dar nada – tratamento humano aos adversários e fim de prisões arbitrárias e fuzilamentos de quem não pensa como ele, por exemplo – em troca.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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