Domingo, 23 de novembro de 2008 - 08h34
HÁ ALGUMAS VERDADES QUE
NÃO PODEM SER ESQUECIDAS
Há algumas verdades que precisam ser repetidas, por justiça. O atual governo rondoniense realizou mais obras que todos os seus antecessores juntos, desde a criação do Estado. Deu dignidade e respeito ao funcionalismo, quando reverteu a vergonha dos servidores receberem salários com até seis meses de atraso. Mesmo sendo um dos governos mais investigados que se têm notícia, nunca se provou qualquer ato de corrupção ou malversação do dinheiro público em todo o mandato de seis anos – até agora - de Ivo Cassol (foto). Na reeleição – o que ocorreu pela primeira vez no Estado – o banho de votos deixou claro o que o eleitor pensa sobre o atual governo. Há problemas? Claro que há. Mas a forma como Rondônia vem sendo governada tem que ser valorizada. Porque senão fica parecendo que essa administração é igual às anteriores e, obviamente, não é. Se o governador fez muitos inimigos pelo caminho, é outro problema, que merece outras análises. Mas quando adversários esquecem a lição das urnas e tentam impor suas verdades, ignorando os enormes avanços do Estado, como se eles nção existissem, aí já é um exagero que, quem analisar as coisas com alguma frieza e menos paixão, tem que combater. Sob pena de pecar por omissão.
DILMA VEM AÍ
Começam as movimentações para 2010, tanto em nível nacional como estadual. O presidente Lula, por exemplo, continua apostando suas fichas na ministra Dilma Roussef, que começa um projeto pessoal de mudança de imagem para tentar se tornar mais conhecida do povão.
RACHA TUCANO?
Os tucanos vêm com tudo, se não racharem. Por enquanto, José Serra é o nome, com o governador de Minas, Aécio Neves sonhando em ser o nome do PSDB. O partido por enquanto diz falar a mesma linguagem mas, logo ali na frente, os grupos podem se chocar. E dar ainda mais vantagem ao PT.
FRAQUEZA
Quem mais pode ser considerado nome de proa para a Presidência? Ciro Gomes, que está sumido, talvez. O governador do Rio, Sérgio Cabral quer ser vice de Dilma ou de quem o PT indicar. Do Senado não sai ninguém, muito menos da Câmara. Então, por enquanto, a lista é fraca.
JÁ COMEÇOU
Já em Rondônia, as movimentações começaram antes mesmo de fechar as urnas das eleições municipais. Os grupos políticos avaliaram suas posições, checaram as alianças e começaram a se mover. Por enquanto não há também nomes novos dentro do contexto de eventuais candidaturas.
TURMA DO CASSOL
Cassol prepara sua turma com alternativas que vão desde João Cahúla a Expedito Júnior, de Jesualdo Pires a Neodi Carlos. Também avalia parcerias, que podem incluir o DEM de Bianco, o PTB de Nilton Capixaba e até se fala em conversas com o PMDB de Raupp. Tudo ainda na fase da ilação e da suposição. Oficialmente, ninguém fala nada.
TURMA DO PT
No lado petista, que também conta com o PMDB a seu lado – embora isso ainda não esteja definido e certo – três nomes estariam no páreo, se a eleição fosse hoje: Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde, não necessariamente nessa ordem. Se não mudar o quadro, sairá entre esse trio o nome petista para 2010.
E O PMDB?
O PMDB de Valdir Raupp é a dúvida, por enquanto. O partido anda a reboque do PT e pode querer cobrar a fatura na eleição estadual. Os peemedebistas andam assanhados com o nome da deputado Marinha Raupp. O próprio Raupp jura que está fora, porque concorrerá à reeleição ao Senado. Mas o PMDB quer mesmo é encabeçar uma chapa para a disputa.
É CANDIDATO
O único outro nome que já está confirmado para a disputa é o do empresário Acir Gurgacz. Ele tenta marcar posição como oposição ao atual governo, tenta se aproximar do PT mas seu partido, o PDT, não cresce no Estado. Mesmo assim, a decisão está tomada: Acir está no páreo.
LÁ VEM ELE!
Os demais grupos políticos são pequenos ou insignificantes e participariam de uma eleição apenas para marcar presença. Como o PSOL, por exemplo, que deve vir de novo com o professor Adilson Siqueira. Nessas disputas, o PSOL tem sua única chance de aparecer e incomodar um pouco. Mas não cresceu nada em Rondônia.
ILHA
Para não dizer que não se falou de flores, ou seja, que a coluna não é só política, vale um recado para encerrar o domingo. A crise internacional é alardeada, há setores no País que já sentiram o peso dela mas...aqui em Rondônia, ao menos por enquanto, vivemos uma ilha de prosperidade e crescimento. Tomara que continue assim em 2009!
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
ibanezpvh@yahoo.com.br
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