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Sergio Pires

Primeira Mão - 24/01/09


Primeira Mão - 24/01/09 - Gente de Opinião 
OU SE RESOLVE AGORA OU OS
PROBLEMAS SERÃO INSOLÚVEIS

Há algumas questões que precisam começar, já, a serem tratadas em Porto Velho, sob pena de, daqui a alguns anos, a cidade ficar totalmente fora de controle. Alguns exemplos: a invasão de calçadas por comerciantes, que quando a cidade não tinha a estatura que tem hoje, até era suportável. Agora não é mais. Outro: a questão do recolhimento do lixo e da participação da comunidade na vigilância aos “sugismundos” que jogam de tudo em plena rua. De garrafas de plásticos a fogões e sofás. Mais um: a falta de sinalização e fiscalização no trânsito. Tem que ser tomadas medidas agora, neste momento, antes que o trânsito se transforme num nó górdio. Há ainda outra preocupação com o caso dos enormes prédios que estão sendo construídos. Todos têm segurança contra riscos de incêndio, por exemplo? Todos têm garagens para que seus moradores não tenham que tomar conta de ruas próximas para estacionar? Todos têm sistemas de esgoto? Enfim, Porto Velho já não é uma cidade pequena. Está chegando a 400 mil habitantes e outros 100 mil virão por causa das usinas. Ou se resolve a questão da falta de  estrutura (como mostra a foto) e de alguns problemas que hoje ainda são contornáveis ou vamos ter gravíssimos problemas no futuro.

 

TÁ DOMINADO

O PMDB quer tomar conta de tudo. Agora, trabalha pelo comando do Senado e da Câmara Federal. O maior partido do Brasil, rei do fisiologismo, sempre ao lado do governante de plantão, parece que quer mostrar as garras e assumir sua condição de maior. Na prática.

 

FALANDO GROSSO

Aqui em Rondônia e especificamente em Porto Velho, os peemedebistas também andam falando grosso, em relação ao futuro. Pelo menos nos bastidores, o que se ouve é que o PMDB pode exigir, para manter a aliança com o PT, a cabeça de chapa. Senão, pode ameaçar cair fora do acordo político.

 

DIFERENTES

Há algumas coisas que precisam ser repensadas nesse país. Se o trabalhador comum, que sua de manhã à noite para ganhar seu pobre salário, tem que trabalhar em dois turnos, porque o serviço público adotou o meio turno? Não é uma questão que precisa ser analisada com mais profundidade?

 

CASTA SUPERIOR

O Brasil já se acostumou a tratar os servidores como uma casta superior. Tem vantagens que o brasileiro comum não chegar nem perto. Mas, pela lógica – ou pelo menos deveria ser assim – os funcionários públicos são empregados da população e a ela deveriam servir. Infelizmente, isso só existe no mundo da ficção.

 

QUER MAIS

Depois de menos de duas semanas de descanso, o governador Cassol voltou com tudo. Quinta andou pela Capital, chamando secretários para reuniões e cobranças e visitando obras. Ontem, já foi para o interior. Quer um 2009 ainda mais produtivo do que o ano passado, em Rondônia.

 

TRATAMENTO

A Força Nacional de Segurança, com Polícia Federal e Militar do Estado andaram por Cujubim. De novo. Moradores da região ensaiaram um protesto mais forte mas parece que a coisa amainou. O problema é que produtores rurais continuam sendo tratados como bandidos.

 

UNS E OUTROS

Os bandidos, aliás, continuam privilegiados pela legislação. Quem trabalha, paga impostos, batalha para sobreviver, está sob a vigilância policialesca até da Força Nacional. Já quem comete crimes está sob as asas de muitas autoridades que vivem defendendo os direitos humanos. Só os deles, criminosos. De suas vítimas não.

 

EM PAZ

Pelo menos num quesito o segundo mandato do prefeito Roberto Sobrinho começou melhor do que o primeiro: sua relação com o vice. Nos primeiros quatro anos, Sobrinho teve convivência muito difícil com sua vice Cláudia Carvalho. Agora, com Emerson Castro, navega em águas tranqüilas.

 

ACORDOU

O governo federal finalmente acordou. Anuncia que vai condicionar financiamentos para a indústria só para quem não demitir. Está certo. Muitas empresas, inclusive as gigantes, estavam pegando dinheiro barato e usufruindo dele e, ao mesmo tempo, não paravam de demitir. Agora as coisas estão indo no rumo certo.

 

RABO DE CAVALO

O Brasil luta para que o turismo cresça. Mas a questão da falta de segurança aos nossos visitantes estrangeiros é um empecilho grave. Só nessa semana, uma turista italiana morreu de forma suspeita em Salvador e dois ingleses foram esfaqueados no Rio. Desse jeito, o turismo brasileiro vai crescer como rabo de cavalo: para baixo.

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
ibanezpvh@yahoo.com.br

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