Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 - 07h06
UMA VIDA DE LUXO E MUITO LONGE
DE SER ALCANÇADO PELA JUSTIÇA
Sem punição, sem pagar justa indenização às suas vítimas, sem qualquer grave prejuízo a ele ou sua família: assim terminou a vida do empresário e ex-deputado Sérgio Naya. Aquele mesmo que mandou construir um prédio que deveria ser de luxo mas não passava de um lixo. Aquele mesmo que ergueu o Palace II no Rio, o prédio que caiu, matou oito pessoas e deixou dezenas de famílias sem nada. Aquele mesmo que era sempre suspeito de viver de malandragens, negociatas e que nunca, jamais, durante toda a sua vida, recebeu da Justiça brasileira o peso do castigo que mereceria. Porque se fala no caso Naya, que morreu antes do carnaval, num hotel de luxo da Bahia? Porque ele era o estereótipo, o exemplo clássico, a materialização de que, nesse País, a impunidade campeia. E pior, com o aval do Congresso, que lava as mãos e impede que autoridades e muitos dos seus membros paguem por seus erros (para não dizer coisa pior) e do Judiciário, cada vez mais distante do povo e de suas necessidades. Sérgio Naya morreu depois de uma vida de luxo. Suas vítimas continuam vivas, sofrendo há mais de uma década e com a desesperança estampada em seus rostos. Na vida real, no Brasil, parece que o vilão sempre ganha no final.
SÓ UM CULPADO
Não adiantam as campanhas, não adiantam os avisos nem o testemunho da carnificina. O trânsito brasileiro parece que não tem jeito mesmo, porque seu maior problema é o motorista. É ele o (ir)responsável pelas tragédias que ocorrem em todos os feriadões, Brasil afora.
CADA VEZ PIOR
Só como exemplo: em Santa Catarina, onde as rodovias são perigosas e cheias de curvas, pelo menos 25 pessoas morreram em três dias. Ainda falta contabilizar as mortes da terça-feira. Em 99% dos casos, a culpa dos acidentes foi imprudência do condutor.
MOTIVO
O comando do PDT rondoniense estaria furioso com o senador Valdir Raupp porque seu partido não estaria apoiando o sonho do empresário Acir Gurgacz de ser senador na marra. Esse seria o motivo de um violento ataque do jornal da família Gurgacz contra Raupp.
SURPRESO
O presidente regional do PMDB nega que seu partido esteja se envolvendo na questão jurídica do caso. E também se disse surpreso com o ataque duro que sofreu de um veículo de comunicação ligado ao comando do PDT. E que ele, Raupp, considerou muito injusto.
VALE TUDO
Comemorem os defensores dos direitos dos bandidos e principalmente dos menores assassinos. Em Porto Velho, um jovem de 16 anos, que matara uma pessoa friamente há pouco mais de quatro meses, voltou às ruas sem qualquer punição.
FRIO E CRUEL
No carnaval, o menor liderou assalto para roubar uma camioneta e, também de forma fria e cruel, matou de novo. Vai continuar solto e, com o aval da lei, continuará matando. Sem problema alguma para ele. Já suas vítimas...
TIROTEIO
Mal foi indicado para comandar o programa federal de regularização fundiária na Amazônia, o gaúcho Carlos Guedes já é alvo de tiroteio verborrágico dos que querem tudo, menos que a região viva em paz.
VIDENTE
Um dos que abriu o bico para protestar foi o representante de Rondônia na autarquia que trata das obras das hidrelétricas do rio Madeira, o acreano Sibá Machado. Ele “acha” que Guedes pode facilitar formas ilegais de regularizar as áreas. Além de gênio, Siba também é vidente, pois acha que pode prever o futuro.
SÓ DISCURSO
A verdade é que a paz e o desenvolvimento sustentável só fazem parte do discurso de muita gente – e todos sabemos quem ela é – porque o que interessa mesmo para esse pessoal é o conflito. Sem isso, não terão espaço para suas defesas demagógicas da região. E nem de onde tirar votos.
VAI PIORAR
O MST atacou de novo. Dessa vez não só invadiu 20 fazendas em São Paulo como assassinou quatro pessoas que faziam a segurança de uma destas fazendas. O Brasil está ficando do jeito que aquele pessoal da guerrilha sonha. E vai ficar pior ainda, porque a lei só vale para alguns.
AGORA VAI!
Enfim, parece que o ano de 2009 vai começar mesmo, para melhor ou para pior. Agora que os mais de dois meses de festança e comemorações terminaram – incluindo o carnaval sem fim de Salvador – o Brasil cai na realidade. Oremos, pois!
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
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