Quarta-feira, 26 de novembro de 2008 - 05h53
BOLSA FAMÍLIA: MESMO CRITICADO
É UM PROGRAMA QUE SALVA VIDAS
Ignorar alguns avanços sociais não é justo. Como na questão tão polêmica do programa Bolsa Família, que só em Porto Velho está chegando a mais de 80 mil pessoas, se multiplicarmos por quatro cada uma das mais de 20 mil famílias beneficiadas.Há quem chame o programa de esmola ou que o denuncie como uma política de caça-votos, dependendo dos interesses que defenda. Geralmente quem critica o Bolsa Família na sua essência, certamente nunca passou fome, nunca teve que dizer a um filho que não há nada na mesa, só conhece a miséria de ouvir falar ou quando passa perto dela, nas periferias das cidades.
Os pobres e miseráveis – e eles são milhões pelo Brasil afora – beneficiados pelo Bolsa Família só recebiam alguma coisa concreta nos discursos ou perto de alguma eleição. O pouco dinheiro recebido ajuda, dá cidadania, dá esperança. Criado como Bolsa Escola no governo Fernando Henrique, ele foi multiplicado várias vezes na administração Lula. E é sim um programa social muito positivo.
VIDA REAL
Ainda sobre o tema: queira-se ou não concordar com o Bolsa Família; criticá-lo por seu grande retorno eleitoral ou o que quer que seja, é impossível não ver o quanto o programa tem feito pelos mais pobres. Ignorar isso é imaginar que o Brasil é aquele que se vê nas novelas e não o da vida real, onde nossas crianças ainda morrem de fome, em pleno século 21.
FOI PREVISTO
A tragédia que se abate sobre Santa Catarina – até ontem eram 65 mortos e perto de 1,5 milhão de atingidos pelas cheias - pode-se repetir em várias regiões do país, inclusive Rondônia. A meteorologia anunciou, pelo menos três meses atrás, que as chuvas desse ano seriam intensas e violentas. Infelizmente, acertou em cheio.
LIXO NA RUA
Em Porto Velho, além da total falta de infra-estrutura básica, que vem desde quando a cidade começou a ser criada, há ainda um fator que piora tudo. A população se acostumou a jogar lixo na rua, nos canais, nas bocas de esgoto. Qualquer chuva inunda tudo, pois não há vazão para ela.
BATE BOCA
O secretário de serviços urbanos, Jair Ramires, se desespera com essa situação. Nessa semana, bateu boca com comerciantes e pessoas que, ele mesmo flagrou, ignoram os perigos de jogar o lixo em qualquer lugar. Houve o caso de um homem que fechou completamente um bueiro, alagando a própria casa. E ainda reclamou da Prefeitura!
NÃO É SÉRIO!
Faltam menos de 20 dias para a eleição de 14 de dezembro, marcada pelo TRE. O tribunal persiste no erro de, depois de ter tomado uma decisão dessas, ainda distribuir releases dizendo que a eleição sai tão logo haja decisão do TSE sobre a perda de mandato do governador Ivo Cassol. Parece brincadeira mas não é.
ÚNICO TEMA
Falando sério, agora: as forças políticas estão se movimentando, apesar da aparente calmaria sobre 2010. É o grande assunto em todos os grupos, sejam eles de situação ou oposição. E 2008 ainda nem terminou...
FUTUROLOGIA
A boataria, o achismo, os exercícios de futurologia já começam a aparecer. Lê-se, ouve-se, fala-se de tudo sobre a disputa pelo governo daqui a dois anos. Na verdade, todo mundo “palpita” mas está longe de haver qualquer decisão sobre nomes em relação à corrida sucessória no Estado.
TRÊS NOMES
Candidatos mesmo, que já se autolançaram, já tem três: Fátima Cleide (PT), Acir Gurgacz (PDT) e Adilson Siqueira (PSOL). Em relação a todos os demais nomes que andam sendo falados não há qualquer coisa concreta. Apenas especulação.
QUEM MANDA
Fátima quer porque quer disputar o governo. Mas dentro do PT o nome da senadora não é unanimidade. A vantagem que ela tem é que o diretório regional do partido está na sua mão. Quem quiser combatê-la, terá que superar esse primeira grande obstáculo interno.
COSTURAS
O governador Cassol não fala ainda sobre 2010, pelo menos para o público externo. Mas suas costuras políticas, nos bastidores, deixam claro que ele ficará com a coordenação e comando de tudo o que se planejar, na ala da situação, para a sucessão ao governo.
FANTASMA
O Dnit anuncia oficialmente que em dois anos será construída a ponte internacional ligando Brasil e Bolívia, a partir de Guajará Mirim. Esperamos, todos, que a tal ponte não seja igual a projetada sobre o rio Madeira, no bairro da Balsa, em Porto Velho. Essa já entrou para o folclore, como a ponte-fantasma.
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
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