Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009 - 07h27
UM CONFLITO INTERNO NA BOLÍVIA É
TUDO O QUE NOSSA REGIÃO NÃO QUER
Não poderia ser em pior hora o perigo de um novo confronto que se desenha entre o governo Evo Morales e os quatro governadores de oposição, entre eles o da região de Beni, na fronteira com Guajará Mirim. Vitorioso num plebiscito sobre a nova Constituição, que lhe dá poderes de um superpresidente, Morales quer que os governadores oposicionistas aceitem todas as imposições da nova legislação. Os governadores regionais opositores de Santa Cruz, Beni, Tarija e Chuquisaca criticam o texto constitucional e o modelo autônomo, por considerarem que é insuficiente para as regiões. Morales e seus partidários ameaçam endurecer. A qualquer momento pode estourar uma nova crise, que seria prejudicial a toda a região. Inclusive para os muitos brasileiros que vivem na Bolívia e as populações de fronteira que dependem do caminho aberto à Bolívia para trabalhar e sobreviver. A pressão política no nosso vizinho é enorme e todos lembram ainda o que aconteceu recentemente (foto). Torçamos todos para que os dois lados baixem o tom das ameaças e sentem para negociar. Um novo conflito, mesmo que interno, na Bolívia, só preocupa e assusta os brasileiros que vivem nessa área fronteiriça.
ESQUECENDO
Está passando o prazo de 15 dias em que normalmente o brasileiro esquece o que ficou sabendo e parte para outras preocupações. Fazem duas semanas que o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos denunciou que seu partido só vive de fisiologismo, cargos e corrupção. Não aconteceu nada com ninguém.
SILÊNCIO TOTAL
Nem o Ministério Público, antes tão ávido por investigar qualquer indício de crime, fez qualquer pronunciamento sobre as denúncias de Vasconcelos, amplamente divulgadas pela imprensa nacional. Todo mundo se calou, como se o assunto não tivesse existido. Estamos mesmo numa crise moral irreversível?
NOVO MÍSSEL
O primeiro ataque não foi exceção. O grupo de comunicação da família Gurgacz declarou mesmo guerra ao senador do PMDB, Waldir Raupp, reeditando o que ocorreu quando Raupp era governador e a relação entre eles era de conflito constante. Nessa semana, novo e duro míssel contra o presidente regional do PMDB comprovou que a coisa vai longe.
FALTA POUCO
Findo o carnaval, as campanhas em nível nacional e nos estados começam a andar mais rapidamente. Em Rondônia, já há candidaturas postas. O que falta agora é definir quem será o candidato do PT e o do PMDB ou se a aliança entre os dois partidos será mantida.
NA BATALHA
No lado governista, João Cahulla saiu na frente. Como essa coluna anunciou em primeira mão (com o perdão da redundância), todo o pessoal ligado ao governo do Estado já está pronto para a luta pró-Cahulla. Ele só não será candidato se não quiser.
OUTRA LINGUAGEM
A Assembléia Legislativa volta à ativa ainda com algumas relações chamuscadas, principalmente ligadas à eleição dos dois últimos cargos na Mesa Diretora. O petista Ribamar Araújo e seus companheiros de bancada, por exemplo, não estão falando a mesma linguagem.
INDIGESTÃO
A surpresa da eleição do deputado Amauri dos Santos ainda não foi digerida por importantes membros do comando da Assembléia. Se dependesse de alguns nomes proeminentes do Poder, Amauri não chegaria nem perto do grupo que comanda a ALE.
OTIMISTA
Nos próximos dias, recomeça a CPI do Leite, que já teve grandes avanços e que quer ir mais longe, resolvendo de vez o eterno problema do preço pago pelos laticínios aos produtores rondonienses. O deputado Jesualdo Pires, criador e comandante da CPI, está muito otimista com o trabalho.
LÁ VEM ELES!
Recém passou o carnaval e lá vem mais uma bomba: os nobres representantes dos brasileiros na Câmara Federal começam mais uma batalha. Os beneficiados: eles mesmos. O presidente Michel Temer está sendo pressionado a aprovar projeto que equipara o salário dos deputados com os dos ministros do STF.
RICAÇOS
Se for mesmo dada essa nova moleza aos parlamentares, o salário deles passará para 24.500 reais mais todas as verbas indenizatórias e mordomias. Em dois mandatos, vai dar para muito deputado ficar ainda mais rico...
AINDA NÃO
É muito cedo para se fazer uma avaliação mais séria. Mas, passado o carnaval, a crise ainda não chegou com o peso que se imaginava a Rondônia. Continuamos crescendo e bem na foto. Até quando, não se sabe.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
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