Sexta-feira, 27 de novembro de 2009 - 05h18
PODE HAVER PRIORIDADE MAIOR DO
QUE SALVAR AS VIDAS DOS JOVENS?
Estudo do IBGE sobre a violência coloca Rondônia no centro do furacão. Entre a população masculina, é o Estado com maior percentual de mortes violentas do país. O Brasil todo, aliás, está cada vez mais violento. E a vida está terminando cada vez mais cedo para os jovens na faixa etária dos 15 aos 24 anos. Nas grandes cidades, essa gente nova, que deveria ser o futuro do país, está sendo eliminada, cada vez em maior número. Em Porto Velho e em toda a Rondônia também. A Unesco diz, sobre o documento do IBGE, que a violência contra e entre a juventude é muito mais social do que por qualquer outro motivo. Alega que eles se tornam violentos por não terem acesso social, por motivos psicológicos, por falta de oportunidades. Não fala em nenhuma momento que a impunidade também contribui para o aumento dos crimes, porque sentindo-se donos de tudo, sem correrem o risco de repressão e geralmente sem sequer ouvir conselhos da família, os jovens se sentem tão seguros quanto inimputáveis e até imortais. A Unesco também ignorou a importância danosa das drogas no mundo juvenil, como se ela não fosse senão a principal, mas ao menos uma das piores causas de tanta violência no meio da garotada.
Na verdade, causas não faltam. O que ninguém disse ainda é o que se precisa fazer, imediatamente, para diminuir tantas mortes. Ao que parece, acabar com elas não é prioridade para ninguém com poder para mudar as coisas.
EMBLEMÁTICO
O caso da votação no TSE do processo contra o governador Cassol e o vice, João Cahulla, continua emblemático. Normalmente, nas votações, a grande maioria – quando não todos – os ministros, acompanham o voto do relator. No caso, Arnaldo Versiani. E favorável a Cassol/Cahulla.
SURPRESA GERAL
Outra norma seguida em praticamente todos os julgamentos é que o voto do Presidente é sempre o último. Quando chega nela, ou desempata ou a questão já está decidida. Para surpresa geral – inclusive de gente com larga experiência no metiê – o ministro Carolos Ayres Brito mudou a ordem das coisas e votou em primeiro, totalmente contrário ao voto do relator. Alguém tem alguma explicação plausível para isso?
PELA LÓGICA
A verdade que o pedido de vistas do ministro Ricardo Lewandowski pode empurrar o processo lá para meados de 2010. Nunca se sabe, porque o processo pode voltar a pauta a qualquer momento mas a lógica é que ele seja retomado só depois do recesso, no final de janeiro ou fevereiro. Até lá, Cassol já estará de malas prontas para sair porque vai disputar o Senado.
OLHO NO CAHULLA
A maior preocupação dos governistas agora, é torcer para que haja uma decisão favorável no TSE, para que João Cahulla conclua os últimos seis meses de mandato do atual governo e se prepare, no poder, para disputar a eleição de 2010. Afora isso, não há mais grandes preocupações sobre o assunto.
E ROOSEVELT?
A Polícia Federal anunciou a “Operação Stone”, que quer dizer pedra. Pensou-se, a princípio, que ela estaria prendendo contrabandistas que roubam nossos diamantes da Reserva Roosevelt, enganando os índios e levando nossas riquezas para fora do país a custo de banana. Nada disso, era uma operação na área da construção. Roosevelt continua na mesma...
VIZINHO
Um bandidão dos mais perigosos, envolvido em dezenas de crimes, andava solto por Porto Velho. Israel Chagas, um dos envolvidos na chacina do Urso Branco, morava tranquilamente no bairro São João Bosco, em área nobre da cidade. Preso de novo, seus vizinhos devem ter ficado de cabelos em pé quando souberem que estavam lado a lado com um dos bandidos mais procurados do Estado.
ATÉ QUE ENFIM!
Voltou o bom senso. O TSE cassou liminar que impedia o plebiscito na região de São Miguel, numa área em que a população quer passar a ser governada pela Prefeitura de Nova Brasilândia. Se não houver mais nenhum besteira jurídica, a votação sai em breve.
NEM TODOS
Muitos petistas já dão como certa a decisão do prefeito Roberto Sobrinho de abrir mão de seu projeto de disputar o governo. Nem todos. Aliados dele acham que Sobrinho seria o melhor nome. Mas quem deve mesmo disputar pelo PT é o deputado federal Eduardo Valverde.
ZEBRA
A senadora Fátima Cleide está otimista em termos de reeleição. Mesmo tendo que enfrentar a máquina de votos chamada Ivo Cassol e o senador Valdir Raupp, o nome mais forte do PMDB nop Estado, ela acha que dá. Quem entende do assunto acha que a reeleição de Fátima, contra a dupla, seria o que se pode chamar de zebra.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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