Sábado, 27 de dezembro de 2008 - 07h43
USINAS: VAMOS VER UMA LONGA E
COMPLICADA GUERRA DE INTERESSES
Não é fácil fazer obra na Amazônia, onde a legislação é complicada, a fiscalização é intensa e os olhos de todo o mundo estão voltados para cá. A construção da hidrelétrica de Santo Antonio, a primeira das duas no rio Madeira, estava indo bem. Até que morreram alguns milhares de peixes. Pressionado por ONGs, Ministério Público e alguns setores que fazem de tudo para a obra não sair, o Ibama anunciou uma multa milionária, de mais de R$ 7,7 milhões contra a MESA, responsável pela construção. A empresa, que não se pode negar, tem tido os maiores cuidados possíveis mesmo com toda a complexidade que uma obra como a de Santo Antonio exige, se defende dizendo que já resgatou mais de 85 mil toneladas de peixes. E que o incidente da quinzena passada estava dentro dos planos de eventuais problemas ambientais que pudessem surgir. Na realidade, não se faz omelete sem quebrar ovos. Os puristas e as ONGs – e o Ibama também – acham o contrário. Enquanto o país clama pelas hidrelétricas do Madeira porque pode ficar sem energia suficiente nos próximos anos, haverá sim um longo e doloroso período de briga de interesses divergentes em relação a elas.
RECÉM COMEÇOU
Na questão das usinas, os adversários são conhecidos. De um lado, o Brasil e suas necessidades. De outro, a meia dúzia de instituições e entidades que defendem interesses que não são os nacionais e que querem barrar o desenvolvimento. A briga recém começou.
MESMO FILME
Também está complicada a vida do consórcio que vai construir a segunda hidrelétrica, a de Jirau. Os problemas já são grandes e graves antes mesmo da obra avançar. Vamos ver o mesmo filme de novo. Alguns poucos mandando e decidindo e todos os outros obedecendo.
LIMPEZA
O estilo Cassol pegou quase toda a equipe da Secretaria de Turismo do Estado no contrapé. O governador foi fazer algumas visitas de surpresa à Secretaria e, mesmo sendo horário de expediente, não encontrou ninguém.
ESCONDIDOS
Mandou fazer um levantamento sobre despesas da Secretaria e a pesquisa acabou descobrindo várias maracutaias, inclusive com gente que ganhava diárias mas ficava escondida em Porto Velho, sem viajar.
O QUE SOBROU...
Resultado: mais de uma dezena de servidores foi demitida, alguns outros mandados para suas secretarias de origem. Antes do Natal, a equipe da Setur se resumia ao secretário Manoel Serra e outros dois servidores.
VAI FALAR
Cassol, aliás, estará ao vivo nesta terça-feira no programa Câmera 11, da TV Candelária. Fará um balanço de 2008, anunciará prioridades para 2009 e vai contar em detalhes o que realmente aconteceu no caso da Secretaria de Turismo, entre outras questões bombásticas que abordará.
AO EXTREMO
O governo do Estado consultou o Ministério Público e levou a lei contra o nepotismo, que impede a contratação de parentes, ao extremo. Não só foram demitidos ou não está sendo permitida a contratação de parentes da equipe do primeiro escalão ou de chefias.
TOLERÂNCIA ZERO
Nenhum parente de alguém com CDS pode trabalhar no Estado. Só no Detran, a decisão atingiu mais de uma centena de pessoas. Todas as contratações de pessoas com algum parentesco com alguém que já trabalhe no governo em cargo de confiança estão proibidas.
DAKAR
Um rondoniense, o piloto de motos João Tagino, participa, a partir de 3 de janeiro, do maior rali do mundo, o Paris-Dakar. Serão 16 brasileiros no total, nesta que é a maior e mais difícil prova esportiva do Planeta.
COMPLICOU
Lei é o que não falta nesse país. A partir do dia 1º, complica mais ainda para quem precisar tirar carteira de habilitação. As exigências duplicam e o custo do documento será ainda maior.
IMPUNIDADE
Até aí, tudo bem. Mas há problemas insanáveis, como a impunidade para quem pratica crimes – alguns hediondos – no trânsito e falta de policiamento e até de equipamentos para controlar, por exemplo, o abuso do álcool para quem dirige. Bafômetro que é bom, é artigo raro no Brasil inteiro.
VELHO BRASIL
É o velho Brasil da demagogia. Criam-se leis e mais leis mas não se dá o mínimo de condições para que elas sejam realmente cumpridas, dentro da realidade. Êta país que parece que não tem jeito mesmo!
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
ibanezpvh@yahoo.com.br
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor