Quarta-feira, 29 de outubro de 2008 - 12h25
UM GRANDE PERIGO É REPETIR A GRANDE TRAGÉDIA DA DITADURA
Para quem viveu, foi muito pior do que está nos livros de história. As ditaduras militares que duraram cerca de duas décadas na América Latina causaram morte, destruição, crueldades sem fim. Uma das mais terríveis tragédias foi a Operação Condor, que uniu militares do Paraguai (onde ela começou), Chile, Uruguai, Brasil e Argentina, com participação menor - mas não menos violenta - de outros países. Hoje, quando se assiste a depoimentos sobre as tragédias dos anos 70, tem gente que não consegue acreditar no que aconteceu. Milhares de mortos, famílias destroçadas, crianças arrancadas de seus lares e dadas a pais adotivos, torturas sem fim: e isso é apenas um rápido resumo da tragédia das ditaduras militares de direita.
Pior de tudo é que sempre corremos o risco de errar de novo. Hoje, os perigos são concretos. A América Latina corre sim o risco de ter ditaduras novamente, só que de esquerda. É sempre bom lembrar que ditadura, seja qual for sua ideologia, é o que de pior pode acontecer a um povo. Por isso dá arrepios quando se vê o que alguns líderes da região andam dizendo e fazendo. Vade retro!
PERIGO NO AR
Quando se sabe que o governo da Bolívia persegue oposicionistas e mandou até prender um jornalista acreano, sente-se um arrepio na espinha. Já se viu esse filme antes, nesta região da América Latina. A polícia era do Exército e era de direita. Agora, só mudou o lado. Um perigo para a democracia que se conquistou com tanta luta.
CORRIGINDO
A coluna precisa, por dever de justiça e de fidelidade à história, fazer algumas correções em relação aos constituintes rondonienses de 1988. A leitora Laura Porto ajuda. Ela diz por exemplo que não foram dez mas sim onze os constituintes.Era três senadores: Odacir Soares, Olavo Pires e Ronaldo Aragão, os dois últimos falecidos.
OS OITO
Os deputados federais da Constituinte: Arnaldo Martins (falecido), Francisco Sales, Rita Furtado, Raquel Candido, José Viana, José Guedes, Chagas Neto e Assis Canuto. Está feito o registro, com os agradecimentos à atenta leitora, preocupada em que não se cometam erros históricos quando se fala sobre nossa terra.
TEM DONO
Quase três décadas depois, o Exército finalmente passou para a Prefeitura de Porto Velho de todo o patrimônio da Estrada Madeira-Mamoré. Já era hora. A partir disso, pelo menos agora se sabe qual a instituição responsável pelo complexo histórico. Antes havia um empurra-empurra sobre as responsabilidades sobre o local. Agora não.
MUNDO CÃO
Não é possível que a gente, em pleno século 21, ainda assista a tanta violência como se registrou nas últimas duas semanas em Rondônia. Foram pelo menos oito assassinatos, além de várias mortes por acidentes de trânsito e afogamento. Não podemos aceitar que esse mundo cão continue na nossa terra.
PRIMEIRÃO
Já há, dois anos antes, o primeiro nome certo para disputar a Presidência da República. José Serra, com a vitória acachapante do seu pupilo Gilberto Kassab em São Paulo, anda com a bola cheia. Só pensa na disputa em 2010.
DÚZIA E MEIA
Aqui no Estado, também o assunto anda corrente em todas as rodas. Já há pelo menos meia dúzia de candidatos a candidato ao governo do Estado. Vão aparecer mais uns dez ou doze em breve, até que comece a depuração. Na hora H, vão ficar no máximo seis candidatos para a corrida final.
ATRÁS DA FORTUNA
Imigrantes ilegais andam invadindo a região. Pelo menos quatro dezenas deles foram presos nas últimas semanas. A grande maioria de chineses. Será que os diamantes da Reserva Roosevelt têm alguma coisa a ver com isso?
FALTANDO POUCO
Corrida contra o tempo: estamos a poucas horas do prazo para a abertura oficial do Shopping Porto Velho. Nesta quinta, 9 horas da manhã, está marcada a inauguração. Centenas de operários trabalham sem parar para cumprir a meta.
CONFLITO
Haverá ainda muitos desdobramentos em relação ao conflito interno no PMDB entre o senador Valdir Raupp e o deputado Tiziu Jidalias. O comando do partido está trabalhando com a perspectiva de pedir a cassação de Tiziu por infidelidade partidária. Mas baseado apenas nas posições independentes do parlamentar?
Fonte: Sergio Pires/Gentedeopinião
ibanezpvh@yahoo.com.br
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